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Alto Minho: Afinal, qual é o concelho que tem mais Maravilhas? – Saiba AQUI

6 Setembro, 2020 - 20:16

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PUB Monção e Arcos de Valdevez lideram o Alto Minho no número de Maravilhas conquistadas na série de concursos das 7 Maravilhas emitidos pela RTP. Ambos os concelhos possuem três. […]

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Monção e Arcos de Valdevez lideram o Alto Minho no número de Maravilhas conquistadas na série de concursos das 7 Maravilhas emitidos pela RTP. Ambos os concelhos possuem três.

Mas voltemos atrás. A série começa em 2007, com a edição 7 Maravilhas de Portugal. Foram conhecidas no Estádio da Luz com grande cerimónia, mas o Alto Minho ficou de fora. Do Norte, apenas o Castelo de Guimarães.

Em 2009, o concurso regressa com a eleição das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. E por cá, como é evidente, nenhum prémio existiu.

 

2010… e começa o brilho

 

É no ano de 2010 que o Alto Minho começa a brilhar com as 7 Maravilhas Naturais de Portugal. O Parque Nacional da Peneda-Gerês alcançou o estatuto e o prémio foi repartido entre Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro [distrito de Braga] e Montalegre [distrito de Vila Real].

No ano seguinte, o distrito de Viana do Castelo voltou a dar cartas nas 7 Maravilhas da Gastronomia. Através de uma candidatura promovida pela ADRIMINHO (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho), os seis municípios que integram esta região do distrito vencem com o Caldo Verde. Mais uma candidatura conjunta onde o prémio foi repartido por Monção, Melgaço, Valença, Paredes de Coura, Caminha e Vila Nova de Cerveira.

Embora através de candidaturas conjuntas, era Melgaço quem por esta altura liderava nas Maravilhas. Já somava duas. Só que o ano seguinte não foi nada sorridente para o Alto Minho. Em 2012 vieram as 7 Maravilhas Praias de Portugal, e aí o distrito de Viana não conseguiu qualquer prémio. 

Após um interregno de quatro anos, as 7 Maravilhas voltaram em 2016 para eleger Aldeias. Melgaço entrou em força com Castro Laboreiro, disposto a lutar pela liderança maravilhosa no Alto Minho. Mas havia também Sistelo, nos Arcos de Valdevez. E foi esta última que levou a melhor, numa final fatídica em que Castro Laboreiro perdeu num duelo com Piódão [convém referir que a Gala Final foi transmitida a partir da aldeia do Piódão].

 

 

Monção rainha e senhora

 

 

Novo interregno, desta vez de um ano. O concurso volta num 2018 que encheu Monção de glória na eleição das 7 Maravilhas de Portugal à Mesa. O cordeiro [localmente conhecido por Foda] foi gigante numa mesa bem regada com vinho Alvarinho e adornada com o Palácio da Brejoeira. Sete anos depois, Monção recebia o segundo sete.

No ano passado chegou a vez das 7 Maravilhas Doces de Portugal. E aí os Arcos de Valdevez apareceram para jogar duro com os afamados Charutos dos Arcos. Lá ao fundo, desta vez mais discretos e mais silenciosos, estavam novamente os monçanenses com as Roscas de Monção.

Numa semifinal incrível, realizada nos Arcos de Valedevez, o Alto Minho volta a catapultar para a final mais dois concorrentes: Arcos de Valdevez… e Monção. A alegria mais do que duplicou quando poucas semanas depois, na final, ambos saíram vencedores.

 

 

Mais dois para o Alto Minho

 

 

Até que chegou 2020. Ano atípico em que chegou mesmo a colocar-se em causa a realização deste concurso. Mas a organização foi para a frente, agora com a eleição das 7 Maravilhas da Cultura Popular. Após dois anos magníficos, Monção caiu depressa demais com a Coca e com o Vira do Alto Minho.

As esperanças depressa se voltaram para Caminha com a Romaria de São João d’ Arga. Porém, nos entretantos, aparecia Ponte da Barca com a Romaria de São Bartolomeu. De semifinalistas, passaram os dois à final. E, num ápice, o Alto Minho voltou a encantar com mais duas maravilhas para o país e para o mundo.

Feitas as contas, Monção e Arcos de Valdevez estão na frente com três Maravilhas cada um. Seguem-se Melgaço e Ponte da Barca, com duas. E com uma temos Valença, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha. Ainda sem qualquer sete estão os concelhos de Ponte de Lima e Viana do Castelo.

 

[Fotografia: Arquivo / DR]

 

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