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Desporto

Súmula da jornada de 19/20 de Março

21 Março, 2016 - 19:29

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

O fim-de-semana teve epicentro em Domingo de Ramos e alguns clubes aproveitaram para palmas e Hossanas, assinalando vários triunfos conquistados no que já decorreu de época. Só o C D Cerveira, à sua conta, apresentou três no intervalo do Cerveira/Valenciano, elucidativos da forma como são trabalhadas as camadas jovens e cujos frutos vão colhendo, Parabéns, portanto, ao Cerveira, que apresentou os campeões de Benjamins 2006 e Infantis e ainda os Juniores, com a relevância deste último escalão garantir o direito a participação no nacional da próxima época.
Aproveitando a boleia, saudamos também a AD Chafé, pelo título em Benjamins 2006, e ainda o Moreira pelo tetra campeonato em Benjamins, a que já fizemos referência sobeja na passada edição, tal como a Perspectiva, com mais um título em Benjamins, sendo o terceiro título deste escalão para a Academia, em destaque, pois também alcançou mais dois em Infantis, um feito que não é fácil, mas a verdade é que as duas equipas do mesmo escalão conseguiram um bis na prova.
Registamos mais dois endereços de parabéns, sendo um ao Torre, vencedor da série B de Infantis e outro ao Correlhã que conseguiu conquistar a Taça Distrital de Iniciados, derrotando os vizinhos do Limianos.
Entrando propriamente nas jornadas dos campeonatos e começando pelo principal vianense, o Ponte da Barca fez jus à sua condição de líder diante da lanterna vermelha, que praticamente despromoveu, mas o estatuto da liderança apenas apareceu na segunda metade onde foram apontados os oito golos do encontro, com meia dúzia para a casa, já que a primeira ficou em branco. Na sua peugada, o Cerveira mantém a distância pois também em segunda parte de mestria apontou quatro golos com que dizimou o Valenciano e agora passará a sentir quando muito a sombra do Atlético dos Arcos, se entretanto confirmar a vitória em Monção, na próxima Sexta-feira, para acrescentar mais três aos pontos ontem averbados em Vila Fria com o triunfo nos três golos concretizados, sem reacção dos locais.
Do topo ao fundo, onde se assinala a recuperação dum ponto por parte do Paçô à turma de Vila Franca, mantendo-se a luta pela segunda vaga, em face da igualdade conseguida ou melhor consentida pelos arcuenses diante do Courense, já que estiveram em vantagem mas sofreram o golo do empate dos courenses, enquanto os da terra das “rosas” foram cravados por um “espinho” em Vitorino de Piães, com que saíram vencidos, diminuindo a “almofada” de segurança, sem que, todavia, visse o Campos afastar-se, pois perdeu na Correlhã por dois golos sem resposta forasteira.
Dois jogos restantes para cumprimento de calendário que, apesar de possibilitarem permutas, elas não surgiram, pois o Desportivo de Monção, com entrada fulgurante a marcar três golos nos primeiros minutos e elevar a contenda até á meia dúzia, permitindo apenas o ponto de honra ao Chafé, não deu qualquer margem para discussão do posto, que também se não alterou entre Castelense e Lanheses, já que o dérbi vianense terminou empatado em um golo para cada lado, embora no geral os anfitriões tivessem marcado quase o triplo dos locais.
Tudo na mesma no que concerne à dianteira da divisão secundária, com a diferença que o Arcozelo fica mais próximo uma jornada do título e a “troika” perseguidora teima em não se desfazer, após quatro triunfos do quarteto destes conjuntos da frente.
O Arcozelo regressou aos triunfos caseiros, diante do Perre, e fê-lo por quatro a um, conservando os treze de avanço sobre o Távora, que obteve triunfo suave em Moreira, traduzido em três golos, precisamente a marca conseguida pelo Bertiandos, nas suas Lagoas, frente ao vizinho e rival Gandra e ainda do Âncora Praia que também não se fez rogado, em seu ambiente, e derrotou o Darquense, embora por menos um golo que os parceiros.
Uma réstia de esperança mora ainda do outro lado da estrada, em Vila Praia de Âncora, depois do triunfo em Melgaço, por um a dois, que confirmou a “despedida” dos da terra de Inês Negra relativamente a qualquer esperança de promoção. Para confirmar o “cenário” negro para a nossa área de abrangência, mais duas derrotas dos conjuntos monçanenses ali por terras de Viana. O Longos Vales foi até Darque para defrontar o Vianense B e ainda resistiu, como tem sido seu timbre, mas na recta final voltou a sofrer dois golos e duas expulsões, levantando alta voz em contestação a Leandro Barbosa, responsável pelo desânimo sanjoanino; por sua vez, o Raianos ainda esteve em vantagem na Torre, perante o Cardielense, mas acabou vencido em dois a um, em partida com final atribulado ou com final antecipado, como mencionam os responsáveis da equipa monçanense.
Mais dois triunfos de limianos e quase pela mesma expressão, embora em sentidos inversos, como foi a vitória do Fachense por quatro a um no território do Castanheira, confirmando-o na lanterna vermelha, bem como do Anais, este em ambiente caseiro perante o Lanhelas, por três a um, com a equipa caminhense a ressentir-se da mudança técnica operada.
Chegando ao Portugal Prio, o Neves fez a única coisa que poderia, ou seja, derrotar os “mineiros”, o que conseguiu por três a zero, permutando o lugar de lanterna vermelha para o Argozelo, mas necessitando de mais triunfos para atingir o objectivo. Já o Vianense não foi além dum nulo caseiro frente ao Marítimo B, mas o mal tornou-se menor porquanto também o Camacha se ficou por empate caseiro, embora em um golo diante das Pedras Salgadas, que mantém a liderança da série. Pior esteve o Limianos, que em pleno arranque da Primavera não suportou o calor transmontano e permitiu ao Mirandela a oferta de duas “alheiras”, as quais possibilitaram a junção na tabela entre ambos.
Na série de subidas, o Fafe conseguiu descolar uns pontos, pois não enjeitou o factor casa diante das Pedras Rubras e um só golo valeu o triunfo, beneficiando, simultaneamente, do nulo entre Bragança e Estarreja, bem como da repartição equitativa dos quatro golos no Vilaverdense/Vizela, ou seja, uma jornada que valeu muitos pontos ao Fafe, pois “colheu” em três campos. Por fim, a equipa bairradina de Anadia deixou a lanterna vermelha a Pedras Rubras, com um triunfo de dois golos diante do Gondomar.
Via II Liga, eis a entrada no futebol profissional. A ronda foi proveitosa a Chaves e Famalicão, ambos vencedores por magros um a zero, embora em posições diferentes, pois os flavienses fizeram-no em seu domínio perante o Atlético, ao passo que os famalicenses subiram a serra até à Covilhã e ambos tiveram solidariedade de Freamunde pela derrota imposta ao Feirense, no próprio terreno deste e também do líder Porto B, que apesar de manter a liderança presa por esse ponto, não interfere com as promoções e afastou o Gil Vicente, vencido, em Barcelos, por duas “bicadas” e apenas um levantamento de crista. Há que contar ainda com os algarvios de Portimão, também na entrada da casa dos sessenta, graças a esse golo solitário marcado ao Benfica B, que se mantem em lugares de despromoção.
Finalmente NOS, com contrastes entre a magreza de encarnados e azuis e a fartura verde/branca, por bandas de Alvalade. Foram os primeiros em cena e os Leões cedo derrubaram a muralha arouquesa, que ruiu em série perante a fúria leonina até aos cinco “rombos”, a mais pesada derrota dos forasteiros, seguindo-se uma pobreza proporcionada pelo Porto, em Setúbal, vencendo por um golo, largamente ultrapassado por imensos sustos, culminando com o Benfica que sentiu imensas dificuldades em se libertar do xadrez, o que só conseguiu mesmo no escoar do tempo dado para essa tarefa. Em face dos três triunfos, a dianteira mantém-se inalterada pelo que os desenvolvimentos pós Páscoa trarão as emoções derradeiras da época, que vai animada como há muito se não sentia.
Do topo direitinhos ao fundo, onde a Académica sofreu duro revés, com derrota caseira e pesada, por três “reprovações” impostas pelo Estoril e desaproveitou oportunidade soberana para saltar do fundo, pela derrota do Boavista e da União da Madeira, que lhe possibilitaria galgar três lugares.
A luta europeia mantem-se em posse de Braga, que averbou triunfo normal diante dos madeirenses, da União, conservando e ampliando mesmo a vantagem ao quarto posto e do Arouca, apesar do desaire em Alvalade, mas a jornada foi profícua para o Rio Ave que, doze anos depois, conseguiu triunfo caseiro diante do Marítimo, tendo os castores de Paços de Ferreira não ido além de um nulo na recepção aos Cónegos, seus vizinhos, e pior sorte teve o Guimarães que deixou três pontos na Madeira, em encontro de cinco golos, com mais um do Nacional, conjunto em nítida ascensão na tabela. Finalmente, de pouco serviu a qualquer deles o empate a dois entre Tondela e Belenenses, ditando praticamente a descida dos beirões.
Numa primeira pincelada final, eis a “queda” do Valença H C em domínios do Espinho, que poderá ter sido fatal para as aspirações valencianas. Os raianos ainda chegaram a ter vantagem, ainda conseguiram a recuperação de dois golos até aos três a três, mas os minutos finais redundaram na primeira derrota e queda ao terceiro posto, pois também o Riba D’Ave venceu em Paços de Ferreira. No campeonato principal, às esperadas goleadas de Porto e Benfica correspondeu o Sporting com derrota em Valongo, numa prova que tem já pouco interesse dado o anúncio muito remoto do campeão.
O Futsal esteve em foco no fim-de-semana com mais jogos dos torneios masculinos, a estreia também em femininos e a segunda ronda da fase final em seniores masculinos totalmente sob o signo dos empates. Na Sport Zone, o clássico Sporting/Benfica pendeu para os leões, agora sérios candidatos ao triunfo na fase regular, com a inerente vantagem para a fase final.

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