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Caminha: Presidente de Junta acusado de ameaçar vice-presidente da Câmara com arma branca

27 Outubro, 2017 - 14:03

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A Câmara de Caminha vai apresentar uma queixa-crime junto do Ministério Público conta o presidente da Junta de Vila Praia de Âncora. Em comunicado, a autarquia acusa Carlos Castro de […]

A Câmara de Caminha vai apresentar uma queixa-crime junto do Ministério Público conta o presidente da Junta de Vila Praia de Âncora. Em comunicado, a autarquia acusa Carlos Castro de “ter ameaçado com uma arma branca o vice-presidente da Câmara Municipal”.

Os incidentes, refere a autarquia caminhense, aconteceram durante a manhã desta sexta-feira, nas instalações da Câmara Municipal. “Carlos Castro pretendia ser recebido pelo presidente da Câmara, que estava ausente em serviço. Foi recebido pelo vice-presidente, Guilherme Lagido Domingos, a quem acabou por ameaçar com uma faca, que trazia à ilharga, encoberta debaixo do vestuário”, descreve o documento enviado à imprensa. “Enquanto empunhava a arma, Carlos Castro proferiu também ameaças verbais contra o vice-presidente e contra o Executivo”, acrescenta. Os incidentes foram testemunhados por funcionários do Município.

 

Carlos Castro: “Tinha uma caneta branca na mão, agora uma faca?”

 

Contactado pelo Jornal de Notícias (JN), Carlos Castro mostrou-se surpreendido com a acusação de que está a ser alvo e contou uma versão diferente dos acontecimentos. De acordo com aquele jornal, o presidente da junta referiu que procurou o autarca de Caminha, Miguel Alves no edíficio da Câmara, para tirar satisfações sobre a retirada pela EDP de uma iluminação decorativa “no valor de 40 mil euros” do espaço público em Vila Praia de Âncora, alegadamente com autorização camarária. “O presidente não estava, fui falar com o senhor Vereador (e vice-presidente), que me disse que não sabia de nada. Eu disse que a EDP tinha dito que a Câmara tinha conhecimento e ele perguntou-me se eu o estava a chamar de mentiroso e disse-me para ter cuidado que eu e a minha mulher somos funcionários da Câmara. Perguntei-lhe: Está a ameaçar a minha família, não seja tolo. Virei costas, vim-me embora. Tinha uma caneta branca na mão, agora uma faca?”, declarou o presidente de junta ao JN. “Já vi tudo. Isto é tudo vingança política. Somos de uma cor partidária diferente, as relações da junta e da câmara não são as melhores, mas não se passou nada de anormal”, adiantou ainda Carlos Carstro. “Recebi esta notícia agora, mas também vou telefonar ao meu advogado porque a difamação também é crime”.

 

[Fotografia ilustrativa]

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