"Voluntários" anseiam por Equipa de Intervenção Permanente, mas processo está congelado por falta de verbas

A corporação de Bombeiros Voluntários de Monção espera que até 2012 esteja desbloqueado o congelamento do processo de criação de uma Equipa de Intervenção Permanente, um anseio há muito demonstrado pelos "Voluntários" do concelho. Recorde-se que o pedido de criação deste grupo já foi proposto à Câmara Municipal de Monção e ao Governo, entidades que já mostraram parecer positivo. Mas os cortes no Orçamento de Estado deste ano ditaram a suspensão do processo. À Rádio Monção, o comandante José Passos diz que apenas falta a assinatura do acordão, a última fase do processo.
A ser criada, esta Equipa de Intervenção Permanente será constituída por cinco bombeiros profissionais, assalariados, e que permitirão suprir uma carência no concelho, uma vez que o seu trabalho será permanente, com uma capacidade de resposta imediata às diversas ocorrências, como incêndios florestais, urbanos ou acidentes. José Passos garante que, com esta equipa, não haverá "perdas de tempo".
Quanto à época crítica de incêndios que se avizinha, o comandante da Corporação de Monção garante que a equipa está já preparada e, com as duas novas viaturas recentemente adquiridas, o combate está mais reforçado. Ainda assim, José Passos refere que os incêndios não são um fenómeno exclusivo do Verão, até ao momento, foram já contabilizados 50 focos, só em 2011.
A grande dimensão da área do concelho e o elevado número de incêndios são razões que têm levado os bombeiros a exigir uma Equipa de Intervenção Permanente, processo que, pelo menos, durante este ano, ficará congelado.
Recorde-se que a Corporação de Bombeiros Voluntários de Monção é actualmente constituída por 60 homens e 23 viaturas.