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Paredes de Coura

Vítor P. Pereira: “A Nova não deve saber o que se está a passar em Paredes de Coura”

1 Outubro, 2020 - 11:33

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“A Universidade Nova não deve saber o que se está a passar em Paredes de Coura”. Ao seu estilo, em tom pragmático, foi desta forma que o presidente da Câmara daquele concelho do distrito de Viana do Castelo reagiu às previsões da taxa de desemprego divulgadas por aquela universidade para dezembro de 2020.

Trata-se de um projeto intitulado dashboard COVID-19 Insights, realizado pela NOVA Information Management School (NOVA IMS), da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a COTEC Portugal. De acordo com este estudo, Valença e Paredes de Coura deverão fechar 2020 com uma taxa de desemprego na ordem dos 14%. Valores que estarão acima da média nacional – 11%.

“Fiquei muito surpreendido. Essas previsões devem ter sido feitas com base nos dados de Paredes de Coura relativos ao mês de março [início da pandemia]. De facto, nesse mês o desemprego em Paredes de Coura aumentou de forma substancial. No entanto, atualmente, estamos a recuperar mesmo muito bem”, referiu Vítor Paulo Pereira aos microfones da Rádio Vale do Minho.

Sem perder tempo, o autarca socialista colocou na mesa os dados mais recentes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em julho, Paredes de Coura registava 357 inscritos. No mês seguinte, esse número caiu para 324.

“Estamos a trabalhar muito bem. Estão a ser implantadas três novas empresas numa das zonas industriais do concelho. Mas as contas serão feitas no final do ano”, sublinhou Vítor Paulo Pereira, plenamente convicto de que Paredes de Coura vai fechar 2020 com uma taxa de desemprego inferior àquela que será então a média nacional.

 

Vítor Paulo Pereira: “”Enquanto o investimento está praticamente parado em todo o país, Paredes de Coura está a implantar novas empresas. Mesmo numa altura de pandemia, estamos a criar emprego”.

 

“Enquanto o investimento está praticamente parado em todo o país, Paredes de Coura está a implantar novas empresas. Mesmo numa altura de pandemia, estamos a criar emprego. Estamos a captar investimento e julgamos que este trabalho é o mais correto”. “Os números da Universidade Nova pecam por serem alarmistas”, concluiu.

 

Presidente já acreditava em março que recuperação seria rápida

 

Ainda no início da pandemia em Portugal, o presidente da Câmara de Paredes de Coura mostrou-se desde logo bastante otimista à Rádio Vale do Minho.

“Não tenho capacidades adivinhatórias. Mas o medo acaba sempre por ter uma influência maior na economia do que a própria realidade”. Porém, realçou Vítor Paulo em no passado mês de março, “a crise de 2008 foi uma crise do sistema financeiro… e esta situação vai ter consequências no sistema financeiro, mas o sistema produtivo está sólido”.

“São crises diferentes em tempos diferentes. Estar a fazer previsões é uma estupidez. Quando este vírus apareceu, por exemplo, ninguém acreditava no que se ia transformar”, recordou Vítor Paulo Pereira. “Mas eu acredito que esta crise é muito diferente da de 2008 e que a recuperação será mais rápida”, reiterava já o autarca socialista.

 

[Fotografia: DR]

 

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