Vítimas luso

Os seis luso-descendentes, vítimas do acidente de um autocarro, esta madrugada, na estrada entre Paris e Bordéus eram naturais dos concelhos de Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira. A informação foi dada à Rádio Vale do Minho, pelo Governador Civil de Viana do Castelo. Pita Guerreiro refere, contudo, que a informação terá de ser confirmada, uma vez que a identificação das famílias não é feita pelo governo civil, mas pelas pelas forças de segurança, notificadas pelo consulado e pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Pita Guerreiro garante, por isso, que o processo é ainda longo e demorado, dependendo da celeridade da entidade consular portuguesa em identificar a residência das famílias das vítimas, em França.
A Rádio Vale do Minho já contactou a GNR de Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira que dizem não ter, até ao momento, informação oficial sobre a identificação das vítimas.
De resto, a Lusa já avançou que as seis vítimas mortais, oriundas da zona de Arcos de Valdevez e Vila Nova de Cerveira, foram três homens, de 40, 58 e 69 anos, duas mulheres, de 60 e 63 anos e uma criança de oito anos. O condutor do auto-carro, de nacionalidade francesa, tinha 59 anos, de acordo com a francesa AFP. Entretanto, à Lusa, o Embaixador de Portugal, em França, referiu que o condutor do mini-autocarro não teve culpa, pois deparou-se com uma "situação inesperada". O acidente deu-se quando o condutor, que transportava os seis luso-descendentes, se deparou com um camião frigorífico atravessado na estrada, e não conseguiu reagir a tempo, adiantou Francisco Seixas da Costa. Recorde-se que a autoestrada entre Paris e Bordéus, a A10, tem um "histórico acidentes de portugueses desde há muitos anos", declarou, ainda, o embaixador de Portugal em França.