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Viana do Castelo

VianaPolis: Hasta pública para a venda de terrenos continua aberta e prevê plano de pagamentos até um ano

6 Agosto, 2012 - 11:42

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O programa VianaPolis decidiu manter aberta a hasta pública para a venda dos terrenos do Parque da Cidade de Viana do Castelo, por 7,5 milhões de euros, depois não terem sido admitidas propostas anteriormente.

O programa VianaPolis decidiu manter aberta a hasta pública para a venda dos terrenos do Parque da Cidade de Viana do Castelo, por 7,5 milhões de euros, depois não terem sido admitidas propostas anteriormente.

Segundo avançou à agência Lusa fonte da VianaPolis, esta decisão foi tomada sexta-feira, em reunião do Conselho de Administração daquela sociedade, que aprovou ainda um plano de pagamentos de “até um ano”, depois da acordada a venda dos terrenos.

A mesma fonte acrescentou que, após a aprovação da abertura em permanência da hasta pública, já estão em curso negociações entre a VianaPolis e três potenciais investidores, interessados naqueles terrenos.

“O preço base da hasta pública mantém-se nos 7,5 milhões de euros mas foi aprovada a possibilidade de distribuição dos pagamentos ao longo de um ano”, explicou a mesma fonte.

Na prática, este procedimento permite uma negociação direta com potenciais interessados por parte da VianaPolis, sociedade detida em 60 por cento pelos ministérios do Ambiente e das Finanças e 40 por cento pela Câmara de Viana do Castelo.

A hasta pública para a venda dos terrenos do Parque da Cidade de Viana do Castelo, realizada a 31 de julho, voltou a falhar, pela terceira vez em seis anos, porque os dois únicos concorrentes não reuniram as condições exigidas.

Uma das propostas cumpria o requisito do valor base, 7,5 milhões de euros mais um euro, mas, além de não fazer constar a obrigatória garantia bancária de 375 mil euros, condicionou a oferta a várias isenções de impostos e taxas municipais durante 15 anos, o que não era permitido pelo regulamento.

Uma segunda proposta, da autoria de um emigrante de Viana do Castelo no Canadá, igualmente sem garantia bancária, ficou abaixo do valor base, com sete milhões e 50 mil euros, e foi igualmente excluída.

O negócio envolve 63.199 metros quadrados de terrenos (26 lotes) para a construção de habitação de luxo, 1.776 metros quadrados para comércio, 19.526 metros quadrados de estacionamento, além de um lote de 9.496 metros quadrados para construção de um hotel.

Tratam-se de terrenos junto ao rio Lima, colocados à venda em 2006 por 21,6 milhões de euros.

Face à falta de interessados, esse valor foi revisto em novembro de 2011 para nove milhões de euros, mas também essa segunda hasta pública não recebeu qualquer proposta para a totalidade daquela área, o mesmo acontecendo com a venda a retalho.

A sociedade VianaPolis promoveu a recuperação daqueles terrenos e mantém-se em funções com o objeto único de demolir os 13 andares do Edifício Jardim, que continua a esbarrar nos processos judiciais movidos pelos moradores.

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