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Viana do Castelo

Viana: Museu de Artes Decorativas reabriu com nova exposição permanente

11 Março, 2015 - 07:26

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Espaço foi alvo de uma intervenção de recuperação.

Reabriu no passado sábado, após uma intervenção de recuperação, o Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo, com uma nova exposição permanente de faiança. A empreitada, foi cofinanciada em 85 por cento pelo ON 2 – O Novo Norte com o valor global de 320 mil euros e permitiu melhorar as condições do museu situado no Largo de S. Domingos.
A intervenção teve como objetivos preservar o edifício enquanto estrutura física e bem arquitetónico de valor patrimonial; recuperar a envolvente exterior (cobertura e sistema de drenagem das águas pluviais; e aproveitar a oportunidade criada pela necessidade de intervir nas caixilharias exteriores para realizar obras de correção correspondentes à reposição da “conceção original”.
Os objetivos da candidatura prenderam-se essencialmente com a preservação e valorização do património museológico e com o cumprimentos das normas imposta pela Rede Portuguesa de Museus (preservar, valorizar e divulgar convenientemente a coleção), pelo que, com a intervenção, foi possível otimizar as funções museológicas, nomeadamente a de comunicação, permitindo renovar a exposição permanente. Por outro lado, o Museu consolidou uma imagem positiva da região, abrindo, simultaneamente, os valores tradicionais a novos olhares mais criativos e capazes, também eles de se materializar em novas oportunidades de negócio.
O Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo está instalado num solar urbano edificado em 1724, situado no Largo de São Domingos.
Em 1730, o edifício foi adquirido pela família Barbosa Teixeira Maciel, ficando a ser conhecido pela “Casa dos Barbosa Macieis”.
Na posse da Câmara Municipal, desde Julho de 1921, e com instalações renovadas, o museu foi aberto ao público durante as festas da cidade, a 18 de Agosto de 1923, ficando instalada desde essa data, no mesmo edifício, a Biblioteca Municipal até ao ano de 1966.
Trata-se de um edifício de linhas barrocas, embora com elementos clássicos, como são os frontões triangulares que encimam as janelas onde sobressai o brasão do Teixeira Barbosa Maciel.
No seu interior destacam-se três salas com alizares de azulejos a azul e branco, uma pequena capela/oratório com retábulo de talha barroca e paredes decoradas a azulejos historiados assinados pelo mestre Policarpo de Oliveira Bernardes.
Associados à criação do museu e ao seu espólio, estão os colecionadores Dr. Luís Augusto Oliveira e o professor Serafim Neves, que logo nos primeiros anos cederam para exposição parte das suas coleções.
A coleção do museu é constituída por peças de arqueologia, numismática e heráldica, possui a mais numerosa e diversificada coleção de faianças portuguesas do século XVII e XVII, designada de “louça azul” fabrico de Lisboa e Coimbra.
Especial destaque para as faianças da Fábrica de Darque e para o núcleo de mobiliário indo-português, desenho e pintura dos séculos XVII e XVIII.

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