Mais de 1.700 ciclistas, 400 dos quais espanhóis, pedalaram este domingo na primeira edição do Viana Granfondo Europcar.
A passagem do enorme pelotão pela ponte Eiffel, poucos minutos após a largada (9h00), foi um dos momentos altos deste Viana Granfondo que decorreu sob o lema “Vem conquistar o coração do Minho”.
Após 131 km e com passagens pelos concelhos de Ponte de Lima, Paredes de Coura e Caminha, Gonçalo Freitas foi o vencedor destacado com o tempo de 3h32m20s.
O figueirense integrou o quinteto que se formou na frente da corrida aquando da subida à Serra d’Arga – local onde foi possível contemplar paisagens deslumbrantes – e conseguiu conservar até à chegada a vantagem que alcançou na rápida descida que protagonizou.
Já Isabella Hervey, que também chegou isolada à meta, foi a mais forte no escalão feminino, vencendo o Granfondo com o registo de 4h27m07s.
O Mediofondo, com 84 km, foi ganho por Pedro Pinheiro, enquanto que na prova das senhoras, Marlene Seara levou a melhor sobre a concorrência.
No Minifondo, a distância mais curta (62 km), foi Jorge Salgado quem triunfou, resultado que partilhou com Joana Ferreira, a vencedora feminina.
O forte potencial da prova e as condições de que o município vianense dispõe para que ela se realize levam Manuel Zeferino a acreditar que o Viana Granfondo “tem tudo para crescer cada vez mais”.
Por isso, esta é uma iniciativa “para continuar”, tanto mais quando a cidade dispõe de “óptimas condições para receber muitos milhares de participantes”, sublinha o director da Bikeservice, responsável pela organização.
“Este foi dos melhores eventos em que estive presente” e “Viana tem tudo para o tornar ainda melhor ano após ano”, comentou Pedro Cardoso, director da prova.
Para o ex-ciclista profissional, o Viana Granfondo, do ponto de vista competitivo, “está numa grande cidade”, com condições ímpares “em termos de chegada e logística”. Para além disso, tem “uma enormidade de percursos extraordinários à volta” que são possíveis de traçar “quase sem trânsito automóvel, o que não é nada habitual na maior parte dos granfondos”.
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