Ninguém arreda pé na rotunda de São Pedro, em Valença.
Um grelhador, malas frigoríficas e muita solidariedade num almoço entre agricultores em luta. Tão cedo não deverão abandonar o local.
Aquela entrada na cidade permanece bloqueada.
Grelhador em funcionamento e ninguém sai, na rotunda de São Pedro da Torre
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
Acessos totalmente bloqueados ao início da tarde
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
O Movimento de Agricultores do Norte avisou esta terça-feira que vai manter os bloqueios em Valença até serem ouvidas reivindicações com “mais de 20 anos”, específicas da região, alertando para o risco de encerramento de 70% a 80% de explorações.
“Não vamos sair daqui até sermos ouvidos. Viemos como se vai para a guerra: viemos, mas não sabemos quando saímos. E vamo-nos fazer ouvir. Querem-nos sufocar, mas o nosso último grito vai ser muito alto”, afirmou Fábio Viana, porta-voz do Movimento dos Agricultores do Norte, citado pelo Agroportal.
Os acessos à cidade de Valença estão hoje condicionados, com a rotunda da Estrada Nacional (EN) 13 em São Pedro da Torre, Valença, e a rotunda de São Teotónio, no centro da cidade, cortadas pelo Movimento dos Agricultores do Norte.
Também a circulação na A3 está condicionada entre as portagens de Valença e a ponte internacional Valença-Tui.
A GNR de Viana do Castelo sugere que o acesso a Espanha e a Valença seja feito a partir de Vila Nova de Cerveira, uma vez que as outras entradas estão bloqueadas.
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