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A fotografia é de André Miranda, um jovem que seguia no carro conduzido pelo pai. Eram cerca das 22h30 do passado domingo quando olhou pela janela e reparou que aquilo a mexer-se na estrada não era um gato. Nem um cão. A cauda não enganava. Era uma raposa vermelha (Vulpes vulpes)… a circular nas proximidades do Mercado Municipal de Valença, em pleno centro da cidade.
“Com o confinamento e menos gente nas ruas, é natural que animais destes fiquem mais destemidos e arrisquem a circular em zonas onde raramente aparecem”, disse Fernando Miranda à Rádio Vale do Minho, pai do jovem autor da fotografia.
Duas explicações possíveis
Para justificar a presença da raposa ali, Fernando Miranda traça duas explicações. “Poderia simplesmente estar à procura de alimento”. No entanto, recorde-se, o passado domingo ficou marcado por dois incêndios. Um em Gandra e um outro em Taião. Os fogos foram de tal forma violentos que as chamas chegaram a ser visíveis do lado de lá do rio Minho. “A raposa poderá ter fugido com medo”, avançou Fernando Miranda.
Animal poderá ter fugido às chamas que deflagravam em Gandra e Taião
[Fotografia: André Miranda]
A fotografia foi tirada com um telemóvel. Longe da qualidade de uma outra fotografia mostrada há dias onde uma raposa da mesma espécie aparece a sorrir em Castro Laboreiro. No entanto… são sempre momentos raros.
A raposa vermelha é a maior das chamadas raposas verdadeiras. É encontrada em todo o hemisfério Norte. É um mamífero omnívoro, bastante oportunista. Tem, em geral, hábitos noturnos e crepusculares. Come em média, diariamente, 500g de alimento.
[Fotografia: André Miranda]
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