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O presidente da Câmara de Valença acredita que tanto o Alto Minho como a Galiza vão sair “com muita força” da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) que assola aquele concelho, o país e o mundo.
Em declarações ao jornal La Voz de Galicia, Manuel Lopes mostra-se convicto de que esta crise irá levar a um novo cenário e “vai marcar o fim de um ciclo”.
Questionado sobre o impacto que a nova doença está a ter no concelho, Manuel Lopes lamentou desde logo os sete casos confirmados e uma “ligação interrompida que até ao passado dia 13 de março tinha uma saúde de ferro”.
“Existe uma dependência tão grande dos galegos que será muito difícil recuperarmos a nossa economia até que ela seja restaurada”, afirmou o presidente da Câmara apontando para as duas pontes que ligam o concelho à vizinha galega de Tui.
Atualmente, recorde-se, a ponte centenária encontra-se interrompida. A travessia só é possível na congénere mais nova, mas mediante as condições impostas pelos Governos de ambos os lados.
“O comércio é o nosso principal motor económico e os galegos são os principais consumidores. Temos de estar preparados. O problema poderá continuar durante anos. Vamos ter novas regras e novos sistemas de segurança, mas tenho a certeza de que iremos sair desta crise”, reiterou o edil valenciano.
Com apenas sete casos confirmados e ativos, Valença está entre os concelhos do Alto Minho menos afetados pela nova doença.
Um mês depois da chegada da pandemia, o Município continua a fornecer material de proteção individual aos profissionais, de várias instituições e organismos públicos, que se mantém operativos no apoio à comunidade.
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