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Valença

Valença: Mosteiro de Sanfins a concurso para fins turísticos

3 Janeiro, 2017 - 01:56

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Apresentação do projeto destaca a importância que o Governo dá ao «património material e imaterial».

O Mosteiro de Sanfins, em Valença, é um dos imóveis do Estado que vai ser colocado em concurso para ser convertido num projeto turístico, no âmbito do programa Revive.
Conforme foi anunciado, o Estado vai integrar no programa Revive um total de 30 edifícios, entre mosteiros, fortes, antigos quartéis ou conventos que, sem utilização, têm sido condenados ao abandono, encontrando-se alguns mesmo em estado de ruína.
O edifício, recorde-se, está anexado à Igreja de Sanfins de Friestas, na freguesia de Friestas, naquele concelho. A igreja românica, de uma só nave, data do século XII e fazia parte um mosteiro da Ordem Beneditina. Apresenta uma cabeceira redonda com os cachorros esculpidos com motivos fitomórficos e zoomórficos em gárgulas. Está classificada como monumento nacional desde 1910.
Este programa de requalificação e recuperação que prevê um investimento total de 150 milhões de euros. Para além do Mosteiro de Sanfins de Friestas, a lista integra o Convento de São Paulo, em Elvas, o Mosteiro de São Salvador de Travanca, em Amarante, o Mosteiro de Arouca, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, o Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, e o Convento de Santa Clara, em Vila do Conde. Fazem parte também do programa o Mosteiro de Lorvão, em Penacova, o Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra, o Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, e o Convento de São Francisco em Portalegre.
Além destes monumentos religiosos, a referida lista integra ainda outros 19 imóveis históricos como o Castelo de Vila Nova de Cerveira, os Pavilhões do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, o Paço Real de Caxias, o Forte do Guincho, em Cascais, a Quinta do Paço de Valverde, em Évora, o Palácio de Manique do Intendente, na Azambuja, e os Armazéns Pombalinos, em Vila do Bispo.
A apresentação do projeto destaca a importância que o Governo dá ao “património material e imaterial”, enquanto “componente muito relevante da identidade histórica, cultural e social do país e como elemento rico e diferenciador para a atratividade das regiões e para o desenvolvimento do turismo”.

[Fotografia: Direitos Reservados]

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