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Valença

Valença: LPCC acredita que nova delegação vai ser uma referência nacional

9 Junho, 2017 - 03:40

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Entre outras valências, novo espaço terá serviço de psico-oncologia.

O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) espera que a nova delegação de Valença se torne uma referência para o país. Aquela associação e a Câmara Municipal de Valença assinaram esta quinta-feira um protocolo de colaboração que dá início à presença da LPCC nesta cidade alto-minhota. Uma delegação que, disse Vítor Veloso, “vem responder ao desejo da LPCC, da Câmara de Valença e de toda a população”. O responsável mostrou-se convicto de que esta delegação “vai funcionar a 100 por cento”. Um espaço que, entre outros serviços, terá também a psico-oncologia. É considerada uma subespecialidade da Oncologia que atua em duas dimensões psicológicas: as reações psicológicas dos doentes com cancro e seus familiares em todos os estádios da doença incluindo a fase de sobrevivência e o stress dos profissionais de saúde; e os fatores psicológicos, sociais e comportamentais que contribuem param as causas da doença e sobrevivência. “Valença será uma referência ao nível de todo o Norte e porque não a nível nacional? As pessoas que vão ficar à frente da delegação são já bastante exercitadas. Esta delegação vai tornar-se um modelo para o resto do país”, reiterou o presidente da LPCC.
No seu discurso, o presidente da Câmara fez questão de realçar que Valença tem estado sempre lado a lado com todos os doentes oncológicos. Jorge Mendes lembrou desde logo a iniciativa “Um Dia pela Vida”. O autarca realçou ainda que esta nova delegação de Valença, que entrará em funcionamento a muito breve prazo, estará de “portas abertas” não só para os valencianos mas para todo o Vale do Minho e todos os que dela necessitem.

Cancro mata uma média de 150 portugueses por cada 100 mil habitantes

A mortalidade por cancro em Portugal desceu ligeiramente em 2014, mas o aumento do cancro colo-retal preocupa as autoridades que defendem a generalização do programa de rastreio a todo o país. O cancro do pulmão continua a ser o mais letal em Portugal, tendo sido responsável, em 2014, por 3.927 óbitos, o que dá uma média superior a 10 mortes por dia.
Segundo o relatório “Portugal – Doenças Oncológicas em Números”, em 2014, a taxa de mortalidade padronizada por cancro passou para 151,5 por 100 mil habitantes, valor que vem diminuindo de forma gradual, pelo menos desde 2010.

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