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O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) garantiu esta quarta-feira a Marina Gonçalves, deputada pelo PS na Assembleia da República eleita pelo Círculo Eleitoral de Viana do Castelo, que os trabalhos na Linha do Minho estarão concluídos em 2020.
Defendendo tratar-se de uma obra “fundamental” para a região, Marina Gonçalves realçou que “é importante assegurar, depois de anos de desinvestimento promovido pelo PSD e pelo CDS-PP, que os constrangimentos que determinaram atrasos na execução do Ferrovia 2020 são ultrapassados e, sobretudo que vamos garantir a conclusão de uma obra fulcral para a região do Alto Minho”.
A deputada, que falava na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, questionou também se a linha do Minho vai ser toda eletrificada até Valença, incluindo as estações técnicas e a passagem desnivelada da Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora. A este propósito, a deputada procurou esclarecer “se o prazo revisto que já foi publicitado durante este ano se mantém ou há atrasos adicionais”.
Na resposta, o presidente do Conselho de Administração da IP foi perentório em garantir a continuidade da aposta na Ferrovia e dos investimentos em curso, desmentindo qualquer decisão de cancelamento ou adiamento de empreitadas.
Em relação ao caso concreto da Linha do Minho, que já conta com a eletrificação do troço até Viana do Castelo, o responsável rejeitou igualmente a existência de quaisquer adiamentos, reassumindo o compromisso de concluir a obra entre Viana do Castelo e Valença durante o ano de 2020.
Depois do esclarecimento do Presidente da Infraestruturas de Portugal, os deputados eleitos por Viana do Castelo congratularam-se pela continuidade da obra já em curso, que consideram central para a região do Alto Minho.
“Mais do que intenções a que estávamos habituados com PSD e CDS-PP, estamos a falar de investimentos que estão no terreno e que vão concretizar-se a breve prazo”, sublinham os parlamentares.
Para os eleitos do PS, “com este investimento será possível renovar o ciclo de vida da infraestrutura, mas, sobretudo, reduzir o tempo de percurso e aumentar a segurança de todos os que diariamente utilizam este serviço público”.
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