Começou esta sexta-feira, em Cerdal, Valença, mais uma edição da secular Feira dos Santos.
O certame, que já é Património Cultural Imaterial, vai prolongar-se até domingo, dia 3 de novembro.
Logo ao início da manhã, a multidão começou a tomar conta do recinto.
Galegos… muitos galegos a circular pelos corredores de uma feira com mais de 300 anos de existência.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
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Entretanto, a meio da manhã na A3 formava-se a habitual fila no sentido Norte/Sul, pouco antes das portagens, em direção à saída para São Pedro da Torre.
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Mas o que tem esta feira de tão especial?
É conhecida por ser a mãe de todas as feiras do Noroeste Peninsular. Atrai milhares de pessoas vindas do Norte de Portugal e da Galiza.
Lá dentro, são mais de 400 tendas onde se vende de tudo. Ou quase.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
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O vestuário, as louças, o calçado, as tasquinhas, o gado bovino, caprino e ovino, os produtos do campo, as maquinarias agrícolas, as diversões e uma infinidade de outros atrativos prometem fazer as delícias dos visitantes.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
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O dia 1 de novembro (Dia dos Santos) é o dia principal e o 2 de novembro está destinado à “Feira das Trocas”.
Uma das marcas da feira são os frutos da época, sobretudo os famosos Pericos dos Santos. Os pericos, uma “pequena pera”, são típicos de Valença e tem no concelho, para além da sua origem, as maiores áreas de produção.
[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]
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Manda a tradição que nas noites de 31 de outubro e 1 de novembro, a Feira dos Santos é o destino para provar os vinhos novos e saborear os petiscos locais como os rojões, as moelas, as bifanas e o bacalhau, entre muitas outras iguarias. Nas tasquinhas anima-se a noite, ao som das concertinas e soltam-se as mais engraçadas cantigas de desgarrada.
Na Pista das Corridas os ginetes mostram a beleza do nosso cavalo, o Garrano. As corridas de cavalos, em passo travado, decorrem esta sexta-feira, a partir das 14h30.
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