Esta segunda-feira houve Compassos Pascais em várias freguesias do Alto Minho. Em Valença, as freguesias de Fontoura e São Pedro da Torre foram dois desses exemplos.
Em Fontoura, continuou a cumprir-se a tradição.
Depois de um domingo onde o compasso percorreu a Banda de Baixo da Freguesia, hoje foi a vez da Banda de Cima.
“Nesta freguesia, o compasso pascal tem muita adesão da população. Há dezenas de pessoas a receber a cruz. A junventude participa de forma massiva, o que torna este compasso único”, disse à Rádio Vale do Minho, com orgulho, o Presidente da Junta, André Rodrigues.
De referir que o Presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, acompanhou parte do Compasso Pascal nesta freguesia. Assim como vários membros da Assembleia de Freguesia.
Foi lançado fogo-de-artifício.
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
Em São Pedro da Torre, naquele concelho, também se cumpriu o segundo dia de Visita Pascal.
[Fotografia: cedida à Rádio Vale do Minho]
Conforme explica o Blogue do Minho, o termo “Compasso” no sentido de Visita Pascal ou Compasso da Visita Pascal tem a sua origem na expressão latina Crux cum passo Domino que significa “Cruz em que o Senhor padeceu”, tomando a sua forma abreviada.
Na sua forma atual, trata-se de um costume que tem origem na Idade Média, constituindo uma forma solene de benzer as casas cuja jurisdição é atribuída ao pároco.
No entanto, conta ainda o mesmo portal, a origem desta tradição poderá ainda ser mais antiga.
Os romanos e os etruscos já confiavam a proteção das suas casas aos deuses Lares, divindades que tinham por missão proteger os lares domésticos, relacionado então com o local onde se acendia o lume para cozinhar e aquecer a casa, sinal evidente da prática do culto do fogo.
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