Três homens, de nacionalidade espanhola, estão acusados de tentativa de fraude, usurpação de funções públicas e de falsificação de documentos após terem roubado jóias, num estabelecimento de Valença, avaliadas em mais de 4.000 euros.
Segundo o jornal Vigo Es, o episódio aconteceu no passado mês de março quando os três indivíduos visitaram um estabelecimento de compra/venda de ouro naquele concelho português.
Identificaram-se como agentes policiais.
Aos funcionários da loja, apontaram um conjunto de jóias que estariam a ser alvo de investigação judicial por roubo perpetrado no país vizinho.
As jóias, que já tinham sido compradas por um cliente, foram entregues aos falsos agentes.
Uma das funcionárias desconfiou. Tendo dito que iria pedir esclarecimentos às autoridades, os larápios abandonaram o local.
Através das câmaras de videovigilância, todos foram identificados. São naturais de Vigo, na Galiza, com 38, 45 e 80 anos de idade.
O estabelecimento de Valença disse ter pago 4.000 euros pelas jóias roubadas. No entanto, a Guardia Civil admite que “o valor pode até ser o dobro disso”.
Só que o crime ocorreu em Portugal
Explica aquele jornal que, mesmo tendo ocorrido no nosso país, a justiça espanhola pode ser considerada competente para investigação.
A Lei Orgânica do Poder Judiciário naquele país determina que pode ser aplicada a jurisdição espanhola em “atos cometidos por espanhóis fora do território nacional quando se tratem de crimes de falsificação de selos públicos ou oficiais, ou qualquer outra falsificação que prejudique diretamente o crédito ou os interesses do Estado”.
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