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Valença

Valença: Bombeiros galegos impedidos de entrar no país para prestar ajuda

20 Junho, 2017 - 16:36

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Notícia está a ser avançada pelo jornal “El Correo Galego” esta terça-feira, dando conta que a corporação vinha mesmo munida com dois camiões cisterna de 30 mil litros.

[Atualizada 17h10]

Mais de 60 bombeiros florestais galegos que voluntariamente se ofereceram para vir a Portugal combater o incêndio de Pedrógão Grande foram impedidos de entrar no país pelas autoridades portuguesas. A notícia está a ser avançada pelo jornal “El Correo Galego” esta terça-feira, dando conta que a corporação vinha mesmo munida com dois camiões cisterna de 30 mil litros e material necessário para acudir à situação dramática no centro do país.
No entanto, continua o periódico galego, foram barrados à entrada de Valença. O governo português agradeceu a ajuda mas, refere o “El Correo Galego” garantiu não ter condições para receber tanta gente. “Estamos sobrecarregados e não podemos aceitar mais ajudas”, foi a resposta que os bombeiros galegos garantem ter recebido das autoridades portuguesas.
Não era, de todo, o que esperava o contingente de emergência, formado rapidamente no domingo e pronto a operar no dia seguinte, a partir de um centro de comando improvisado em Pontevedra. Foi daí que saíram os profissionais, escoltados pela Guardia Civil, com destino a Portugal. “Foi uma sensação agridoce. Estavamos conscientes da situação que se passava em Portugal, estavamos preparados para intervir e ajudar as pessoas e uma questão burocrática impediu-nos de lutar contra um grave problema que ceifou tantas vidas”, desabafou um dos bombeiros, ao jornal “El Correo Gallego”.
“Foram minutos de tensão” na fronteira, escreve ainda o jornal galego, que cita outro bombeiro: “Se não nos queriam na primeira linha, podíamos ajudar muito nos trabalhos do pós-incêndio”.

Ministra da Administração Interna: “Por vezes há pessoas com excesso de voluntarismo”

Questionada sobre a notícia veiculada pelo jornal “El Correo Gallego”, a Ministra da Administração Interna explicou que o contigente espanhol foi travado porque “qualquer bombeiro que venha operar aqui deve ser devidamente enquadrado”. “Por vezes há pessoas com excesso de voluntarismo”, vincou Constança Urbano de Sousa.
“O que acontece por vezes é que há pessoas com excesso de voluntarismo e podem querer empenhar-se sem ter qualquer tipo de enquadramento nos tetaros de operações. Ora isso não é aconselhável nem para a própria organização das equipas do terreno e sobretudo para os próprios que não conhecem o terreno em que vão operar”, referiu a governante, de acordo com a notícia emitida pela Tvi. “Qualquer bombeiro que venha operar aqui deve ser devidamente enquadrado pelos nossos bombeiros. Temos de assegurar condições de segurança para os nossos combatentes.”
De acordo com o “El Correo Gallego”, mais de sessenta bombeiros e técnicos florestais da Galiza mobilizaram-se no domingo para ajudar os colegas portugueses que combatiam as chamas.
Prepararam dois camiões cisternas com capacidade para 30 mil litros de água cada um e todo o material necessário para as operações, que tinha sido disponibilizado pela base de Pontevedra, onde se estabeleceu o centro de comando deste contigente.

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