O Executivo Municipal de Valença aprovou o Relatório de Gestão e Contas, referente a 2023, com “a maior execução da receita de sempre”, no valor de 20,5 milhões de euros e uma execução da despesa de 21 milhões de euros.
No desempenho orçamental é de destacar um superavit de 1,5 milhões euros, tendo o município terminado o ano de 2023 com um resultado líquido positivo próximo dos 300 mil euros, “mesmo com uma política de impostos baixos, focada na atração de investimentos e favorável às famílias valencianas”, destaca a autarquia em nota divulgada.
Nos que diz respeito aos pagamentos, “o município não tem valores em atraso e tem vindo a reduzir, significativamente, o prazo médio de pagamento situando-se, atualmente, nos 26 dias, quando em 2022 era de 36 e em 2021 de 46 dias”.
“Os excelentes números conseguem-se num ano particularmente difícil que arrancou com graves prejuízos provocados pelas intempéries, bem como o aumento generalizado dos preços, sobretudo, da energia e dos serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos, o que exigiu esforço e investimentos adicionais ao Município”, recorda a edilidade presidida por José Manuel Carpinteira.
O Presidente da Câmara referiu que “hoje podemos olhar para o futuro com redobrada esperança e otimismo, mas mantendo a mesma determinação e rigor, com a ambição de afirmar e projetar Valença na região, no país e além-fronteiras, como um concelho de excelência”.
Em 2023 o Município realizou um dos maiores investimentos de capital de sempre, situado nos 6,6 milhões de euros, mais 2,8 milhões de euros do que no ano anterior.
Estes investimentos significativos refletiram-se, sobretudo, nas infra-estruturas e equipamentos transversais a várias áreas da ação municipal em especial à educação, à ação social, à saúde, à cultura e ao turismo.
Nestas áreas, destaca-se a aquisição do edifício do Antigo Colégio Português, o avanço da construção da Residência Académica, o projeto e preparação da reabilitação do Centro de Saúde de Valença, o investimento na habitação social, a preparação da requalificação do pano da muralha da Fortaleza, a ampliação da rede de saneamento básico na Silva, o novo edifício da Academia de Música, o Centro de Interpretação do Mosteiro de Sanfins, o Centro de Apoio à Visitação e Usufruição da Rede Natura, o parque da Marginal do Rio Minho em São Pedro da Torre, a requalificação da rede viária municipal, entre outros.
“A Câmara Municipal continua a reforçar as verbas e meios para as juntas de freguesia com a transferência direta de um valor próximo de 1,2 milhões de euros e para os movimentos associativos do concelho, no valor de 1,1 milhões de euros”, sublinhou ainda a autarquia.
Comentários: 0
0
0