A União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) acusa a Câmara Municipal de Valença de tomar decisões unilaterais, sem auscultar as opiniões dos comerciantes. Em causa está o recente anúncio de promover uma feira extraordinária no primeiro domingo de cada mês, inicativa que arranca já dia 03 de Junho.
Reunidos quinta-feira à noite para debater esta matéria, os comerciantes do centro histórico da cidade manifestaram o seu descontentamento para com uma medida que pode afetar ainda mais os seus negócios.
O dirigente associativo explica que vai pedir uma reunião com caráter urgente ao autarca local, de forma a dar a conhecer a posição dos comerciantes.
“Apanhado de surpresa”, Joaquim Covas garante que a UEVM recebeu legitimação dos associados para liderar as conversas com o executivo valenciano, com o objetivo final de sensibilizar a autarquia a revogar esta decisão.
A organização de protestos de rua esteve em cima da mesa, mas Joaquim Covas garante que, para já, o processo negocial vai primar o diálogo com o presidente da câmara.
O dirigente associativo lembra que o argumento utilizado pelo executivo de, em tempos de crise, aliviar os feirantes, deve estender-se também aos proprietários do comércio tradicional que “não podem sair prejudicados em benefícios de outros”.
O concelho de Valença vai contar com uma feira extraordinária, no primeiro domingo de cada mês, no recinto da feira semanal, na Cidade Nova. Uma medida que acaba de ser aprovada pelo executivo e arranca já no dia 03 de Junho.
Contatado pela RVM, o autarca valenciano compreende as dúvidas dos comerciantes, mas destaca que esta é apenas uma experiência. Jorge Mendes mostra-se, no entanto, disponível para analisar a situação.
A realização desta nova feira extraordinária de Valença está a dividir feirantes e comerciantes.
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