PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Viana do Castelo

Tribunal de Contas autorizou resgate financeiro à Câmara de Viana do Castelo

5 Fevereiro, 2013 - 17:11

115

0

O Tribunal de Contas (TC) já autorizou o resgate financeiro à Câmara de Viana do Castelo, que deverá pagar na próxima semana 2,1 milhões de euros de dívidas a fornecedores, anunciou hoje o autarca local.

O Tribunal de Contas (TC) já autorizou o resgate financeiro à Câmara de Viana do Castelo, que deverá pagar na próxima semana 2,1 milhões de euros de dívidas a fornecedores, anunciou hoje o autarca local.

O município recorreu ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), pedindo um empréstimo no valor de três milhões de euros para pagamento de dívidas, acordo que só nos últimos dias foi validado pelo TC.

Dúvidas no teor do texto utilizado no contrato atrasaram o processo em mais de um mês, face ao que estava inicialmente previsto.

Segundo o autarca José Maria Costa, o acordo rubricado em dezembro com o Governo prevê a transferência da primeira tranche, de 70% do valor total a conceder, nos próximos cinco dias.

“Já recebemos o visto do TC e já fizemos o pedido ao Governo para desbloquear 70% das verbas. Dentro de uma semana devemos ter o dinheiro e começar a fazer os pagamentos”, admitiu o presidente da Câmara de Viana do Castelo.

Os restantes 30% poderão ser solicitados depois do envio ao Governo dos “comprovativos” dos pagamentos regularizados, explicou o socialista José Maria Costa.

Trata-se de dívidas relacionadas com “pequenas obras e prestações de serviço” e cujo pagamento estava por regularizar há mais de 90 dias à data da elaboração destes mapas.

Segundo dados do município, a dívida de curto prazo a fornecedores cifrava-se no final de 2011 em cerca de oito milhões de euros, valor que a 31 de março de 2012 era de 5,4 milhões. Entretanto, essas dívidas totalizavam em setembro último 3,1 milhões de euros, sensivelmente o mesmo valor da candidatura apresentada ao PAEL.

Associadas à contração deste empréstimo serão implementadas medidas de contenção de despesa, como na iluminação pública e de edifícios, e combustíveis para aquecimento.

Também está prevista a redução das comparticipações nos protocolos com associações desportivas ou culturais e serão aplicados cortes nos custos com a realização de eventos.

Últimas