O presidente do Conselho de Administração da Refer está disponível para encontrar uma solução viável para a polémica Travessa do Teatro, em Vila Praia de Âncora, e compromete-se a comparticipar os custos para uma outra passagem. Fora de questão está mesmo uma passagem nivelada à semelhança do que existia até hà pouco tempo.
Este é o resultado do pedido de audiência do candidato socialista à Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, que tece duras críticas ao atual executivo (PSD) por ter cortado relações com esta entidade.
Miguel Alves mostra-se satisfeito com esta disponibilidade manifestada pelo responsável da Refer para trabalhar numa alternativa de atravessamento da linha férrea naquela zona.
O candidato ‘rosa’ a Caminha diz privilegiar as boas relações com as instituições, nomeadamente a Refer pelo fato de envolver a segurança de passagens de nível e outras infra-estruturas.
Trata-se de uma polémica que se arrasta há quase quatro anos, já que a população não aceita o encerramento da passagem de nível, naquele local, ao trânsito de peões.
A Refer fechou o acesso com um muro em cimento, o qual tem sido sistematicamente derrubado, de forma anónima, pela população, que assim contesta o encerramento da passagem.
Sempre que o muro é destruído, a população volta a utilizar a antiga travessia.
O fecho foi decidido em 1986, num protocolo que envolveu a Câmara de Caminha e a CP. O encerramento ao trânsito automóvel aconteceu dois anos depois, mas a circulação pedonal manteve-se até 2009, ano em que a travessia foi totalmente fechada.
Seguiu-se a contestação da população, inclusive com manifestações no local da travessia, em pleno centro da freguesia e que dá acesso à marginal e a vários equipamentos ali existentes.
Apesar de existir uma outra passagem, a sensivelmente 140 metros de distância, em linha reta, a população alega que, na prática, esse desvio é de centenas de metros, sendo o atravessamento da linha necessário várias vezes ao dia.
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