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Desporto

Súmula da jornada de 9/10 de Abril

11 Abril, 2016 - 10:13

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Reproduzindo a antevisão, a malha para o funil de acesso à meta começa a ficar cada vez mais estreita e o fim-de-semana, naturalmente, contribuiu para esse estreitamento, embora com maior pendor em determinadas provas que noutras. Em todo o caso, já houve algumas decisões embora reportadas a lugares de fundo das respectivas competições, ficando já alguns emblemas com destino traçado. Mas, como habitual, sigamos por provas, a começar cá entre nós, passando pelos nacionais e profissionais, para conclusão em pinceladas na formação.
Na principal divisão vianense, nada de novo no trio da dianteira, que até deu a impressão de terem combinado o mesmo resultado, já que registram triunfos pela mesma bitola: três golos sem resposta foi a marca obtida pelo líder Ponte da Barca, em Lanheses, solidificada na segunda parte do encontro, embora já levasse vantagem mínima da primeira metade, tal qual o Cerveira, em Moreira do Lima, embora os da vila das artes pudessem ter aberto mais cedo se não tivessem desperdiçado a grande penalidade. Para não variar, também o Atlético dos Arcos deu a mesma “receita” ao Vitorino de Piães, com a diferença de ter sido caseira e mais robusta na primeira parte do encontro. Com estes resultados, obviamente que a Barca ficou mais próxima do objectivo primordial, pois faltam três vitórias da garantia do ceptro, o Vitorino de Piães despediu-se do “bronze”, enquanto a “prata” se mantém em discussão entre Cerveira e Arcos, tendo a rigidez Matemática dos números atirado com o Moreira do Lima para o escalão secundário.
Exacto, o que há muito se antevia, acabou confirmado com a despromoção dos limianos de Moreira. E quem o acompanhará? Ainda nada está decidido e há um trio em alerta. O golo solitário do Paçô, obtido nos instantes finais em Campos, foi autêntico balão de oxigénio aos arcuenses, que venceram também no Visconde da Barrosa com o triunfo da Correlhã, por dois a zero, perante Vila Franca. E no próximo Domingo, com apenas dois pontos de distância, travarão duelo tenebroso, ficando o Campos ainda de prevenção, pois não conseguiu a segurança nesta ronda, complicando as suas contas, embora o saldo ainda lhe seja favorável.
Três partidas entre intervenientes praticamente sem objectivos de monta e com três resultados distintos: triunfo caseiro mas claro do Courense no clássico com o Desportivo de Monção, na partida mais produtiva, com seis golos, marcados aos pares, com os locais a conseguirem o primeiro e o último; derrota caseira do Valenciano diante de Vila Fria, com um “balde de água gelada” nos instantes finais, em género de “golpe duplo” imposto pelos vilafrigidenses; empate em um golo num dos mais aprazíveis dérbis vianense: Chafé/Castelense. Eis de tudo um pouco numa ronda bem mais profícua por parte dos forasteiros que propriamente dos anfitriões.
Contrariamente, na jornada da divisão secundária marcaram mais os locais, onde houve três emblemas que conseguiram “la manita”, entre os quais o líder Arcozelo diante do vizinho Gandra e o imediato seguidor, Távora, perante o Ancorense, que se despediu da promoção. Esta, além do líder a um triunfo da consumação, está agora mais próxima do Távora, com mais dois pontos administrativos, mantendo-se ainda na rota o Bertiandos que foi vencer, categoricamente, a Anais por quatro golos, tendo-se distanciado o Âncora Praia pelo empate em um golo concedido em sua casa ao conterrâneo Lanhelas
Cá pelas nossas bandas, entre o quarteto de abrangência, três resultados diferentes: a desmotivação total do Melgacense contribuiu para a sua derrota caseira, por um a três, diante do Fachense, enquanto o Raianos não levou a melhor em Castanheira, tendo-se saldado num golo para cada lado, deixando a posse da lanterna vermelha ainda em aberto, pois o Longos Vales foi vergado em Moreira a uma derrota expressiva por cinco a dois, não tendo resultado efeitos da chicotada técnica.
Nos dois dérbis vianenses, o Cardielense venceu o Perre por três a um, enquanto Vianense B e Darquense ficaram por empate em jogo com quatro golos, que contribuíram para o total de trinta e oito apontados.
Em Portugal Prio, a “solidariedade” transmontana complicou contas aos minhotos, pois os “mineiros” de Argozelo com esse triunfo esclarecido de três a um em Pedras Salgadas ainda respiram e já mordem novamente os calcanhares do Neves depois desse empate em branco na capital do distrito. O nulo entre Vianense e Neves talvez venha a valer pouco aos forasteiros e complicou a vida aos citadinos, que só não foi mais ruinosa porquanto Camacha e Mirandela também ficaram em branco, na Ilha. Em suma, vida difícil para os dois conjuntos vianenses, se bem que o Limianos com derrota caseira diante do Marítimo B, por um golo solitário, também não garantiu confiança total.
Na série de subidas e apesar do empate caseiro diante do Vizela, o Fafe deu passo importante rumo ao principal objectivo, desde logo porque, conservando a invencibilidade, manteve a diferença pontual ao adversário e beneficiou da preciosa ajuda do Vilaverdense na imposição de derrota ao Estarreja, traduzida em dois a um.
Uma ligeira réstia de esperança voltou ao Bragança com o triunfo por dois a zero diante do Anadia, que manteve a equipa bairradina na lanterna vermelha, que certamente disputará agora com Pedras Rubras, depois da derrota caseira deste conjunto diante do Gondomar, em partida com cinco golos e triunfo tangencial.
Na II Liga e após a ronda quarenta, ou seja, a meia dúzia do final, temos extremos geográficos em posições de promoção: o Chaves que mantém o posto depois de triunfo difícil caseiro sobre o Ac. Viseu, por dois a um, e o Portimonense que abriu a ronda com triunfo no dérbi algarvio, em Olhão, com um golo único que lhe possibilitou ultrapassar Famalicão e Freamunde, com os “capões” a não conseguirem marcar ao modesto Oriental, embora também não tivessem sofrido, tendo sido pior o desempenho dos famalicenses, batidos, no seu campo, pelo Benfica B, que marcou três golos, superando os dois locais. O último posto de potenciais promovíveis continua em posse do Feirense, cujo jogo em Penafiel se ficou também pelo nulo no marcador. E tal como esperado, a primeira confirmação: a despromoção da Oliveirense, batida em casa pelas Aves.
Finalmente NOS, com a manutenção do mano a mano da segunda circular, agora que o Porto concorre para o novo recorde de derrotas numa época. Com novo desaire em Paços de Ferreira, ao Dragão parece que já nem a esperança Matemática resta, a não ser a do terceiro lugar, pois está à mesma distância do quarto e do segundo, valendo-lhe, para esta última hipótese a “solidariedade” do Braga quase a imitar-lhe as pisadas, a traçar o período mais negro da época e a pagar com juros elevados a proeza de se manter em todas as frentes, a ponto de já nem sequer os Cónegos respeitarem os Arcebispos, acabando os arsenalistas por conseguirem um empate “in extremis”.
Benfica, com triunfo em Coimbra, trabalhoso, por dois a um, perto do final e em remontada e Sporting, com vitória em Alvalade, diante do Marítimo, por três a um, também espinhoso, apesar dos números, continuam próximos em busca do título que só poderá ligar-se a um deles, e também na prossecução do “campeonato da verborreia”, nivelado por baixo e neste empatados.
O triunfo do Benfica diante da Académica complicou as contas aos estudantes na luta pola manutenção, mas a derrota do União da Madeira, ainda que por um zero, diante do Tondela e o nulo averbado pelo Arouca no Bessa, diante do Boavista, ditaram que nada está decidido, nem sequer para os beirões, e há um quarteto alarmado por evitar dois lugares.
A luta europeia tem ainda hoje partida interessante entre Rio Ave e Guimarães, com os vilacondenses em possibilidade de se juntarem ao Arouca, em jornada onde o Nacional ficou também a espreitar depois desse triunfo robusto por quatro a um perante o Estoril, tal como o Paços de Ferreira pela vitória sobre o Porto e ainda o Belenenses que se reergueu da crise e sacou todo o sumo da laranja sadina com apenas um “golpe”, prolongando o jejum dos setubalenses.
Primeira e usual pincelada pelo Hóquei em Patins, onde o golo de ouro foi favorável ao Valença H C para eliminar os primodivisionários açorianos da Candelária, após igualdade em um no tempo regulamentar, esperando nos quartos a recepção a O C Barcelos que eliminou o Braga, tendo-se também apurado, com facilidade, Porto, Sporting e Benfica, tal como Carvalhos, este digno de menção pelo afastamento do Valongo.
Cumpriu-se mais uma ronda pelos Torneios Extraordinários de Futsal, tal como pela fase final do campeonato de Seniores Masculinos, em que, finalmente, à quarta jornada cessaram os empates e averbaram triunfos os forasteiros Âncora e Neiva.
Registamos, ainda, a ronda dois da segunda fase de Futebol de Sete, que preencheu toda a manhã de Sábado, tal como um pleno de todas as competições em formação, a nível distrital, quer com Torneios Extraordinários, nos três escalões, quer com fases finais de campeonatos em ambas as divisões de Iniciados e Juvenis, além de todos os escalões nacionais, destacando-se nestes o clássico Porto/Benfica, em Juniores, com vitória do Dragão, por um a zero, numa prova em que dos oito retiramos a Académica e os seis primeiros estão separados por um ponto, extensivo ao Benfica em mais dois. É caso para dizer: que grande campeonato! É mesmo campeonato, tal como, genericamente, também o está a ser a época em caminhada para a recta final.

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