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Desporto

Súmula da jornada de 6/7 de Fevereiro

8 Fevereiro, 2016 - 09:05

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Nem de propósito, mas a tarde de ontem e o fim-de-semana pareceram mesmo de Carnaval, com tanta “partida” pregada e com algumas equipas que se apresentaram “mascaradas”, só que alguns não se deixaram embalar pelo ambiente carnavalesco e levaram mesmo a mal a ponto de se ter chegado a equacionar o abandono dum campo em jogo distrital. Tivemos, de facto, peripécias a mais, tons avermelhados em abundância, resultados imprevisíveis mesmo aos mais apaixonados e fanáticos, mas também emoções em catadupa e “cenários” a animar ainda mais os campeonatos. Em síntese: grande jornada desportiva.
O campeonato da principal divisão vianense ganhou algum entusiasmo à vigésima jornada, nomeadamente na luta pelo título, animando ainda mais a jornada vindoura que, essa sim, poderá colmatar em êxtase ou retirar todas as emoções. É que o empate caseiro do líder Ponte da Barca, averbando um nulo diante do principal rival, Atl. dos Arcos, aliado ao triunfo tangencial e muito difícil do Cerveira, à Beira-Mar, defronte do Castelense, proporcionaram adrenalina para o duelo Cerveira/Barca da próxima ronda. Ainda bem que assim terminaram os jogos, embora a equipa da vila das artes estivesse prestes a ficar também pelo empate com aqueles dois golos conseguidos no mesmo minuto, nos instantes iniciais da segunda parte, mas o segundo golo cerveirense em momento que a partida nas terras da Nóbrega era dada por finda, acicatou a competição.
Todavia, se a prova recresceu de entusiamo no topo, parece ter diminuído no que respeita à luta pela permanência, onde o Moreira do Lima confirmou a propriedade da lanterna vermelha, da qual se julga ter-se assenhorado, definitivamente, após nova goleada sofrida nos vizinhos da Correlhã, com quatro golos sem “espinhos”, sendo que também o Paçô saiu “humilhado”, em sua casa, em dia de festa da padroeira, diante do Valenciano, que saiu com uma mão cheia de golos, em partida que os adeptos e dirigentes locais chegaram a solicitar aos atletas o abandono do terreno em protesto tão grande como a estatura do Márcio Torres numa tarde em que as suas orelhas devem ter ficado tão encarnadas como os cartões exibidos.
E a situação do par mencionado não ficou mais complicada ainda porquanto o Vila Franca, a partir de agora o mais próximo deles, compareceu, em casa, “mascarado” de bom sarás, encolhendo todos os “espinhos” das suas “rosas” e deixou o vizinho Chafé contar até oito, numa marca já impensável entre equipas que se dizem integradas numa competição de honra. Lanheses, Courense e Campos encontram-se agora emparceirados em face do triunfo dos cerveirenses sobre os courenses, por um golo solitário, num dos dérbis mais apetecidos de seguir e mais rivalizados, tendo o Lanheses recebido “stop” , no decurso da segunda parte, em Vitorino de Piães, à magnífica segunda metade da prova, com encaixe de dois golos que superaram o que havia marcado na etapa inicial.
Finalmente, o Carnaval surgiu pelo Manuel Lima, onde o Vila Fria veio buscar os três pontos que havia perdido em casa diante do Paçô e com aquele golo solitário no desfecho do encontro provocou aos monçanenses uma queda até ao nono lugar, precisamente o original dos vilafrigidenses, conseguindo-se mais um triunfo forasteiro que os anfitriões, sendo que estes últimos se ficaram pelos oito golos enquanto os visitantes marcaram mais do dobro, pois só essa quantidade foi conseguida pelo Chafé.
Na segunda divisão, também os forasteiros marcaram bem mais que os anfitriões, o que significa também melhor aproveitamento. Então no que concerne à dianteira, a conclusão não poderá ser outra, já que o líder Arcozelo, jogando fora de casa, ficou com a mesma vantagem pontual, em face dos dois empates registados nos dois jogos principais. À igualdade a um golo no Monte Aval, entre Távora e Arcozelo, com o golo madrugador dos arcuenses e reposição dos limianos na etapa complementar, responderam Melgacense e Âncora Praia com nova igualdade, sendo esta a dois golos, precisamente a desvantagem que os homens da beira-mar conseguiram anular.
Destes empates, não soube extrair benefício o Ancorense, batido em casa pelo Perre, sem apelo nem agravo, por três vezes, ao contrário do Bertiandos, que o ultrapassou com o triunfo por dois a zero conseguido em Longos Vales, embora a equipa sanjoanina estivesse próxima da vitória “moral”, que ainda não contam.
O Moreira, desta vez, salvou a honra monçanense, ao conseguir a segunda vitória da época, triunfo robusto alicerçado em quatro a um diante do Cardielense, onde tinha conseguido o primeiro ponto, já que o Raianos, não “matando” o jogo, deixou-se surpreender pelo Gandra, que, perto do término, apontou o golo que lhe valeu igualar com o que havia sofrido a meio dessa mesma etapa complementar,
Nas três partidas restantes, dois conjuntos anfitriões também foram “hospitaleiros”, sendo excepção o Vianense B, único a conseguir triunfar em casa, embora tangencialmente, em jogo de cinco golos, diante da lanterna vermelha, Castanheira, pois o Darquense foi batido pelo Lanhelas, em um dois, que confirma a excelente campanha dos lanhelenses, contrariamente ao seu parceiro Fachense que sucumbiu no dérbi diante do Anais, logo por expressivos um a quatro, em mais uma das surpresas da ronda.
O futebol profissional teve igualmente jornadas empolgantes, embora a NOS ainda se encontre pendente de dois jogos importantes, a que já aludiremos.
A II Liga continua ao rubro, mantendo-se o Chaves em lugar promovível após triunfo difícil em Matosinhos, por dois a um, seguido agora pelo Feirense que ganhou por dois “passos” na subida à Covilhã, permutando com o Freamunde que, apesar de ter estado em vantagem longo tempo diante do líder Porto B, acabou por sofrer dois na ponta final, que garantiram liderança aos azuis com a vantagem pontual inicial, mas a queda dos “capões” ao quarto posto, agora sob séria ameaça do Portimonense, “domador” do Leão B, com dois tentos certeiros, e bem assim das Aves que voaram alto nos Açores. Por sua vez, os rivais Famalicão e Gil Vicente, embora se mantenham na corrida, atrasaram-se mutuamente com a divisão ao meio dos quatro golos do encontro disputado, na manhã de Domingo, na terra de Camilo.
Pela NOS, resta a importância em saber se o Sporting recupera a liderança, no final desta tarde, em recepção ao Rio Ave, arrebatada que foi pelo Benfica com aqueles cinco magníficos “pastéis” devorados em Belém e depois do Porto ter hipotecado todas as hipóteses de ainda tentar um título que lhe foge há três épocas, com o Arouca a conseguir o golo mais madrugador de toda a competição, pois simples vinte segundos foram o bastante para abrir o marcador no Dragão. Diremos que o Carnaval visitou o Dragão, que agora jogará todas as “fichas” na Taça de Portugal para não voltar a ficar pelo branco, pois o azul, por si só, não brilhará.
A Europa também passará hoje por Braga com os arsenalistas em recepção aos “canarinhos” do Estoril, na presunção da ampliação pontual já que os castores de Paços de Ferreira foram surpreendidos, na Capital do Móvel, pelo Boavista, com uma “mobília”, no melhor momento da época, que lhe serviu para fugir a lugar de despromoção, entregue à Académica, que repartiu pontos e golos com o Nacional, em Coimbra, num resultado perigoso para os estudantes, porquanto o Moreirense foi até à Madeira ganhar à União, também por um a zero, e igualar o seu adversário na tabela. Setúbal e Marítimo também dividiram o pecúlio, com empate em um golo, pelo que a luta no fundo da tabela estará longe de ficar decidida, já que haverá ainda sete candidatos para um lugar, considerando que o empate em um entre Tondela e Guimarães, de pouco ou nada terá servido aos beirões, contrariamente aos minhotos que, à condição, os isolou no quinto posto da tabela, com via aberta na Europa.
Na primeira pincelada pelo Hóquei em Patins, o Valença H C esteves prestes a sucumbir nos Carvalhos, mas num “pressing” final lá conseguiu nova igualdade em três golos, embora os seus “colegas” de vanguarda se tenham distanciado, pois o Riba D’Ave ganhou ao Infante Sagres, tal como o Espinho ao Lavra, com o golo do triunfo conseguido nos últimos segundos, num encontro emocionante.
Em Futsal, o Castanheira, em Seniores Femininos, lá conseguiu mais um triunfo e prepara-se para ser totalista em vitórias, ao passo que em Juniores Masculinos a decisão do título ficou adiada não só em função dos resultados, mas também das condições deficitárias do pavilhão de Santa Marta que impediram a realização do jogo do Nogueirense.
A manhã de Sábado, com vento intenso, proporcionou mais uma maratona em Futebol de Sete, enquanto a tarde, altamente pluviosa, foi animada por mais uma jornada entre Juniores e Juvenis, sem ter deixado tomar todas as decisões neste último escalão, bem como adiar alguns minutos do Torre/Cerveira, em Juniores.
Pronto. Foi fim-de-semana de Carnaval e “partidas” não faltaram desde grandes a pequenos. Quer tivessem ou não levado a mal, elas cá ficaram. E veremos agora se a entrada na Quaresma não prolongará o jejum para alguns.

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