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Desporto

Súmula da jornada de 3/4 Maio

5 Maio, 2014 - 14:05

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Confira os melhores momentos do fim-de-semana desportivo.

Dado não ser entendível separar o social do fenómeno desportivo, começamos a crónica de hoje por lamentar o Domingo fatídico vivido pelos valencianos, já que, humanamente, perderam-se quatro vidas em terrível acidente rodoviário e, desportivamente, foi confirmada a despromoção do Valenciano aos distritais.
E é pelos nacionais que voltamos a iniciar a súmula com a indicação que está tudo decidido em seniores quando ainda faltam duas rondas para concluir a contenda. Derrotados em Pedras Salgadas, por dois a zero, e em Vilaverdense, por apenas um a zero, Valenciano e Ninense têm traçado o destino para a época seguinte: competir nos distritais, tendo assim consumido o “bilhete de ida e volta”. E se ambos já baixaram, resta ao Pedras Salgadas disputar uma eliminatória com um dos sextos classificados de qualquer série.
A partir de agora, a luta pela dignidade do melhor lugar é o único que resta à prova, sendo que se mantém quatro contendores com possibilidades de vencer a série, embora o Vilaverdense esteja em vantagem com mais três pontos que o trio restante, graças à sua vitória sobre o Ninense, já referida, e aos empates nos dois confrontos entre Santa Maria e Mirandela, com um golo de cada um dos conjuntos e ao nulo registado no encontro entre Vianense e Fafe.
Na série de subidas, ainda não foi desta que os “capões” de Freamunde garantiram a entrada no futebol profissional, pois o Vitória de Guimarães manteve invioladas as suas redes e o nulo final acaba por satisfazer melhor o Vizela que recuperou o segundo posto em função do triunfo que o golo único lhe concedeu em Cesar.
Cumprindo a “missão caseira”, Bragança e Boavista não só venceram como golearam os adversários, com o transmontanos a aplicar três a zero ao Limianos e os axadrezados por cinco a um ao S. João de (pouco) Ver.
E agora a nossa habitual passagem pelos distritais onde a penúltima jornada acabou apenas por nos deixar uma dúvida na divisão secundária, relativamente ao segundo conjunto a ser promovido, já que, tal como se antevia, o trio Perre, Paçô e Vila Franca acabou vencedor sem quaisquer dúvidas ou incertezas sobre os desfechos. Dezassete golos nas três partidas, com quatro forasteiros do Paçô, sem resposta alguma do Castanheira, e onze dos anfitriões, seis do Perre e cinco do Vila Franca, permitindo um golo de honra a cada um dos adversários, respectivamente, Fachense e Gandra, foram sinónimos de desequilíbrio pendente aos mais fortes. Estas três vitórias robustas permitiram o título de campeão ao Perre, garantindo o regresso ao escalão principal e o adiamento da decisão final do segundo posto para a derradeira ronda.
Cumprindo calendário, o Moreira “ressuscitou ao terceiro Domingo da Páscoa” num embate que mais parecia doutra modalidade, conforme os nove golos na Tomada e numa recuperação sensacional em segunda metade onde virou de um a quatro em desfavor para uma vitória ainda que tangencial. Já o Raianos, perdida esperança, perdeu também o rumo na foz do Minho, onde sofreu um golo e se deixou “apanhar” por Távora e Arcozelo, face aos triunfos em Chafé, por dois a um, e caseiro perante o Lanhelas, com três golos sem resposta, concluindo com vitórias das Águias do Souto sobre o Darquense B, num dois a um que coloca, definitivamente, o trio Lanhelas, Darquense B e Castanheira nos três últimos postos da tabela. Seja como for, além dos parabéns ao Perre, felicitações a quase todos pela bela marca de trinta e seis golos na jornada!
Na divisão principal, tudo está consumado em matéria de decisões com a despromoção do Darquense aliada ao seu adversário de ontem: o Bertiandos, de nada tendo valido o triunfo por cinco a dois aos vianenses, em função do triunfo do Moreira do Lima sobre os vizinhos de Correlhã, nuns dois a um que traduz a vitória mais saborosa da época, já que lhe garantiu a manutenção.
O campeão Cerveira continuou a mostrar as suas credenciais, triunfando no dérbi do concelho das artes, sobre o rival Campos, por três a um, num jogo marcado pelo “fair play” que se saúda, ficando, porém, o lugar de vice-liderança por atribuir, em resultado conjunto da derrota do Castelense, por um a zero em Lanheses, que, apesar de tudo, saiu bafejado pela ajuda nos encontros das Neves, onde a equipa local melhor não foi capaz de uma igualdade a um golo, conseguida na segunda parte pois perdia ao intervalo, bem como ao mesmo desfecho registado no dérbi do alto Lima entre Atlético dos Arcos e Ponte da Barca, que cedo marcaram e cedo se deram ao descanso.
Restam os dois desafios com intervenientes mais a norte, com o Melgacense a sofrer três golos em Vila Fria sem capacidade para contrariar com um que fosse e o Desportivo de Monção de duas caras, já que à vantagem de dois golos consentiu igual número dos visitantes, conseguindo, assim, o Vitorino de Piães, um empate no Manuel Lima, que não permitirá aos locais conseguir um lugar superior ao quarto.
No futebol profissional e no que à segunda Liga concerne, a festa principal começou na Madeira e acabou em Penafiel, com a subida do conjunto penafidelense que garantiu o segundo posto entre os possíveis promovidos, ao triunfar no União por dois a um, embora tivesse começado em desvantagem. Já o Moreirense não foi capaz de garantir o título pois não conseguiu melhor que um empate no Marítimo, concedendo um ponto de ouro aos insulares, mas permitindo a aproximação da equipa B do Porto, bem melhor que a principal, após triunfo sobre a congénere de Braga.
Na luta pela terceira vaga, surge o Aves como candidato principal, após triunfo em Tondela, embora o Chaves ainda sonhe após o triunfo tangencial por três a dois, num jogo que deve ter sido emocionantíssimo frente ao Portimonense, que, com a derrota, se despediu de possível promoção. E o fundo ficou também decidido com a derrota do Atlético em Oliveira de Azeméis, num duelo dramático em que os três a dois favoráveis aos locais ditaram a descida dos alcantarenses em face do ponto de ouro referido aos madeirenses.
Na liga maior, em jornada penúltima de empates, com seis em oito jogos, continuou a destoar o Porto que averbou nova derrota – a sétima de época negra – em casa da lanterna vermelha, Olhanense, uma derrota amarga para os castores que caíram no fundo da tabela, registando-se agora um empate pontual entre Olhanense e Paços de Ferreira, com o Belenenses um ponto acima, precisamente o conquistado na Amoreira frente ao Estoril. Perspectiva de luta e ranger de dentes para um deles, expectativa e horas de trabalho extras para outro e salvação ao terceiro, únicos motivos de interesse na ronda derradeira.
De resto, até o empate do Benfica na Luz teve sabor a festa em rescaldo de afirmação europeia, não aquecendo nem arrefecendo as restantes igualdades, nem mesmo a derrota do Gil Vicente em Arouca compensada pela manutenção de ambos.
E quase em apontamento final, mais um título que fugiu aos “nossos” foi a Taça do Inatel, pois Longos Vales não conseguiu repetir o feito da época transacta e foi até Adecas “entregar” o troféu ao Cabaços, que venceu a partida por dois a zero, embora com golos surgidos na recta final do encontro.
E de saudação em saudação, em corolário de provas, aplauso ao Limianos que arrebatou a Taça de Iniciados ao bater o Neves, sem apelo, por quatro a zero, e ainda ao Ancorense, no mesmo escalão, que garantiu a conquista do campeonato e a passagem para o nacional.
Na formação nacional, Benfica e Braga estreitaram o mano a mano pelo título de Juniores, após o triunfo magro dos bracarenses frente ao Porto e o empate a um no clássico entre Benfica e Sporting, que, curiosamente, fizeram o mesmo resultado em equipas B.
E assim vai sendo animado o final de mais uma época que caminha, apressadamente, rumo ao fim, um final que queremos acompanhar consigo nas emoções derradeiras.

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