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Desporto

Súmula da jornada de 3/4 de Janeiro

5 Janeiro, 2015 - 09:40

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Confira os principais momentos do fim-de-semana desportivo.

Em fim-de-semana de Reis, alguns mantiveram, outros adquiriram esse título e outros acabaram por ser “presentes” para esses mesmos senhores e poderosos nos tronos. Foi, sem dúvida, uma jornada animada, viva e emotiva em quantidades bastante elevadas.
Comecemos pela principal divisão distrital, onde o “rei” Neves esteve em vias de ser destronado. Escapou por escassos minutos de deixar a liderança para o seu adversário de ronda, Atlético dos Arcos, que marcou na primeira parte no Alferes Pinto Ribeiro, ficou em inferioridade numérica logo a seguir aos meados da etapa complementar e acabou por não resistir, nos últimos minutos, ao impacto e pressão dos anfitriões, que conseguiram um empate e manter o trono ainda que preso por um fio, verdadeiramente ao alcance de Ponte da Barca que, sem grande dificuldade, marcando um na primeira parte e dois na complementar, se desvencilhou da lanterna vermelha, que assim continua em posse do Moreira do Lima, em definitivo, para a primeira metade da prova.
Assim, o pódio fica composto por esse trio espaçados em dois pontos, a que se segue, de novo, o Valenciano, que sendo o único emblema do vale do Minho a triunfar recuperou o quarto posto da tabela, se bem que a distância considerável do trio da frente. Também, verdade se diga, era o único a jogar como anfitrião, no jogo com meia dúzia de golos – o mais produtivo – embora só na segunda parte resolvesse a contenda em seu favor, pois ao intervalo o Castelense conseguia uma igualdade em dois golos. Embora sem vitória, também se devem considerar positivos os empates de Courense e Campos, extra seus domínios. Os courenses impuseram um nulo na Correlhã, mantendo-se emparceirados com o adversário e agora também com os monçanenses e os de Piães. Já o Campos empatou a dois em Vila Fria, no mini campeonato da despromoção, onde inclusive esteve por duas vezes em vantagem, mas terminou em igualdade, um ponto sempre importante em casa dum adversário directo, que por isso poderá valer mais que o valor aritmético. Ora, Desportivo de Monção e Melgacense obtiveram derrotas nas suas deslocações ao exterior, tendo a dos da terra de Inês Negra acontecido já há quinze dias, onde perderam em Lanheses por um a zero e a dos monçanenses acabou mesmo por ser “prenda de Reis” aos anfitriões, traduzida mormente em um minuto fatídico em que ofertaram grande penalidade para os locais abrirem o activo e ficarem em superioridade numérica. Apesar de, ainda em desvantagem pessoal e no marcador, terem logrado o empate, não foram capazes de suportar a reacção final que conduziu os pianenses ao triunfo.
Resta à ronda o confronto dos “P”, os promovidos Paçô e Perre, que os locais venceram por três a um após inversão da desvantagem inicial dos forasteiros, numa ronda penúltima que rendeu vinte e três golos e colocou um trio, muito próximos entre si, na dianteira.
Na segunda distrital, o Moreira, que jogando fora perdeu em casa, foi destronado do topo e ascendeu o Chafé à condição de Rei da malta, de pleno direito e sem condicionantes. Parece antagónico o Moreira jogar fora e perder em casa, mas tal aconteceu, pois o Raianos era o visitado, no campo da Tomada, e entrou com um golo no minuto inicial que acabaria por se tornar em resultado final do encontro, dando sinais evidentes que há que continuar a contar com eles para o muito que resta de prova. O Moreira averbou assim a segunda derrota da prova e foi ultrapassado pelo Chafé que continua imparável, obtendo mais uma vitória importante, embora tangencial, por um a dois, em pleno chão das rosas, perante um Vila Franca em quebra nítida, que averba duas derrotas consecutivas em sua própria casa e hipoteca a liderança e mesmo o próprio pódio. Saliência ainda nesta luta das alturas para mais um triunfo forasteiro do Arcozelo, desta feita em Bertiandos, em mais um a três, colocando-se este quinteto já quase em competição extra, dados os seis pontos mínimos de vantagem á concorrência imediata.
Esta última é liderada pelo Gandra que triunfou no vizinho Monte Aval, frente ao Távora, marcando três e sofrendo apenas um, a que se seguem Vianense B e Caminha, em face de resultados diferentes, pois enquanto os da capital do distrito se ficaram pelo nulo caseiro com os da outra margem, Darquense, os da foz do Minho inundaram a Arcela e marcaram três golos, mais um que o Fachense.
Cá mais pelos baixos da tabela, alvíssaras ao Lanhelas que encetou recuperação em grande e com pontaria afinada como atestam a meia dúzia enfiada às Águias do Souto, no reduto destas que também carimbaram as redes por duas vezes, mantendo-se a equipa limiana como lanterna vermelha, próxima do Castanheira que também não há meios de voltar a vencer, tendo ontem sofrido mais dois golpes sem reacção da turma do Ancorense.
No nacional de seniores, a duas rondas do final desta primeira fase confirmou-se o Mirandela como companheiro do Fafe na caminhada ao acesso à II Liga, garantindo, desde já, a manutenção pelos nacionais, sinal que os restantes oito terão que debulhar-se para evitar os dissabores dos três últimos lugares.
Para conseguir o carimbo no passaporte, o Mirandela teve que derrotar o Vianense, o que conseguiu por dois a um, colocando a equipa da foz do Lima em estado de alerta para a segunda fase, e beneficiou ainda do empate do Vilaverdense, em um golo, em terras de Galegos, frente a Santa Maria, que não sendo mau de todo, mantém a equipa barcelense em posição difícil. Os outros conjuntos vianenses, Cerveira e Limianos, ficaram-se por nulos, embora da equipa da vila das artes se esperasse algo mais em face da recepção à lanterna vermelha, Vieira, enquanto o do Limianos, conquistado em casa do líder, se possa considerar razoável, mas apenas se tiver sequência triunfal nos dois derradeiros desafios.
Passo positivo deu o Bragança, de volta aos triunfos, perante o conterrâneo Pedras Salgadas, traduzido em dois a zero que lhe permitiram a entrada em lugar por cima da linha de água. Bastará a partir de agora mantê-lo, mas também outros terão o mesmo pensamento. Vai ser bonito e agradável seguir os próximos episódios.
E concluindo pelo futebol profissional, avançamos com o “tombo” enorme havido na II Liga, com o salto do Tondela para a liderança, após triunfo sobre os algarvios do Olhanense e beneficiando dos empates conjuntos de Freamunde e Oliveirense, caseiros, sobre Beira-Mar e Farense, respectivamente, acercando-se ainda desta luta o Chaves, triunfador na Trofa, bem como Portimonense, vencedor na Tapadinha e Feirense frente aos açorianos, pelo que há um sexteto, na totalidade em condições de ascender, e separados por escassos três pontos. Óptimo!
Na Liga principal, o trio de grandes averbou nove pontos e, por isso, mantêm-se as distâncias iniciais, não sentindo dificuldades de maior qualquer deles, já que o Leão arrancou três “urros” aos amarelinhos da linha, o Dragão cortou a crista ao “galo”, arrancando-lhe cinco “penas” e a Águia espetou três “bicadas” em Penafiel e garantiu o título de campeão de inverno, ao final da primeira volta.
Na luta dos lugares europeus, o grande derrotado chama-se Braga, que voltou a não se dar com os ares da Madeira, levando mais bailinho e sofrendo outra derrota, desta feita perante o Marítimo, enquanto o Rio Ave pretende voltar às lides europeias e foi até Paços de Ferreira partir a mobília local, realçando-se sobremaneira o Guimarães que esmagou o Nacional com quatro golos.
Na nossa pincelada final, menção ao Valença H C, em regresso triunfante frente ao Famalicense, enquanto no campeonato maior, o campeão Valongo demonstra não ter armas para a defesa do título, já que após ter encaixado dez do Benfica, apanhou mais nove do Porto.
E, a apouco e pouco, a normalidade vai regressando às competições após mini férias da quadra natalícia. O próximo fim-de-semana já terá tudo normalizado. E já não demora nada a surgir por aí.

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