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Desporto

Súmula da jornada de 31/01 de Outubro/Novembro

2 Novembro, 2015 - 09:17

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Confira os momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

É verdade que o fim-de-semana e principalmente a tarde domingueira coincidiram com o Dia de Todos os Santos, mas é simultaneamente indesmentível que nem todos os intervenientes desportivos foram assim considerados, antes alguns deles mereceram tratamentos pouco simpáticos e nada abonatórios por parte de dirigentes e equipas técnicas de clubes, apelidando-os mais de “diabos” e outros epítetos similares que propriamente ligá-los a uma relação de inocência. É óbvio que nos reportamos a alguns elementos de equipas de arbitragem, genericamente, mas com enfoque mais radical e visível por banda dos valencianos, apontando, em riste, o homem do apito no encontro da Barca.
Deixando as incidências, relativamente aos números da principal divisão vianense, houve “inocentada” pelo Manuel Lima, com os líderes a não conseguirem, sequer uma única vez, abanar, por dentro, as redes do Lanheses, que veio a terras de Deuladeu impor um nulo ao Desportivo de Monção, numa daquelas tardes em que nada se consegue por mais que se tente. E esse nulo só não retirou a dianteira porque o Chafé não foi capaz de vencer em Paçô, num encontro sugestivo pelos quatro golos, que deram empate, com os anfitriões a entrarem de rompante e atingir o avanço com seu par, opondo-se os forasteiros com idêntica marca na recta final da partida.
Só que o “ressuscitado” Ponte da Barca, infligindo a terceira derrota consecutiva ao Valenciano, ficou com a liderança à sua mercê caso consiga triunfar na partida atrasada. Excelente a recuperação barquense, que poderia ter tido expressão mais dilatada não tivesse existido o “gigante” Vítor na baliza raiana, se bem que o golo único apontado tenha “dedo influenciador” do árbitro, que se equivocou na direcção da falta donde o mesmo resultou.
Pelo meio da tabela, seis conjuntos ditaram empates entre si, demonstrando esse equilíbrio numa prova que promete ser bem disputada. Vila Franca, em momento bem “perfumado”, e Arcos, em tentativa de recuperar espaço perdido, ficaram em branco; Vitorino de Piães e Campos, equilibraram-se também, mas em dois golos para cada lado, com os locais a marcarem primeiro e último; por sua vez. Correlhã e Courense, dividiram a meio e cada qual marcou seu golo, sendo os seis na etapa complementar, pois a primeira metade de todos os encontros apenas “produziu” quatro.
A surpresa da ronda aconteceu no campo Beira-Mar, com a lanterna vermelha, Moreira do Lima, a “pescar” três pontos em Castelo de Neiva, com apenas um “anzol”, confirmando os prognósticos de Marco Alexandre na passada ronda, concluindo-nos pela vitória normal do Cerveira sobre o Vila Fria, selada com um golo em cada parte do encontro, na mais pobre das rondas, com catorze golos e cinco empates em oito jogos.
Nada de novo a norte na divisão secundária, que é como quem diz, no topo, os cinco primeiros ganharam e mantêm, por isso, vantagem à restante concorrência. Com maiores ou menores dificuldades, embora os trinta e oito golos indiciem menos calafrios, o Ancorense lá vai caminhando diante, após triunfo em S. Martinho da Gandra, por quatro a dois, valendo os três golos da segunda metade para inverter a desvantagem do intervalo, seguindo-se-lhe Távora, Arcozelo e Melgacense, não obstante os tavorenses sentirem alguma turbulência em Castanheira, onde marcaram tão-somente um golo, no triunfo mais magro da jornada, onde, curiosamente, só o Castanheira não marcou. Já o Melgacense triunfou em Moreira, por três a um, pese a igualdade a um na etapa complementar, insuficiente para anular os dois da vantagem inicial, enquanto o Arcozelo, em sua casa, fez o inverso, ou seja, desfez a igualdade a um da primeira metade, com quatro golos sem resposta na derradeira.
Quem se mantém no lugar de partida é o Âncora Praia que aplicou, em casa, a sexta derrota ao Raianos, por três a um, num dos piores inícios de sempre no historial dos monçanenses, cujos conjuntos foram, uma vez mais, “solidários” na desgraça, já que o Longos Vales também baqueou, na fase final da partida em Cardielos, sofrendo quatro golos no último sexto da partida, quando as expectativas se mantinham animadoras com os dois de vantagem com que aí havia chegado. Mais três jogos finais que marcam duas sensações na prova: positivamente, o triunfo do estreante Anais, por três a um diante do Perre, atingindo o honroso sexto lugar; inversamente, o Vianense B, derrotado em seu domínio, pelo Fachense, dos últimos lugares, valendo-lhe uma queda no meio da tabela; finalmente, um empate em Bertiandos entre a equipa local e o Lanhelas, próximos na escada classificativa, num encontro com quatro golos, que contribuíram para a bela média a superiorizar ligeiramente esses números.
Passando por Portugal Prio (que não sei onde fica), a ronda penúltima da primeira metade trouxe a primeira derrota do Limianos, em Vila Verde, com os locais a superiorizarem-se por três a um, sendo novamente parceiros do Bragança, único par que não conhece o dissabor de derrota, pois os transmontanos conseguiram empatar, em um golo, diante dos conterrâneos, em Pedras Salgadas. Empate em um golo foi também o desfecho na Camacha, imposto pelos locais ao Mirandela, com o qual os insulares voltaram a ter por companhia os mineiros de Argozelo, “afogados” na sua “mina” pelo Marítimo B, cujo triunfo por três a um lhe possibilitou a ultrapassagem ao Vianense, de novo em “maré negra”, tendo tido pouca duração o triunfo de saudação presidencial, já que foi abalroado pelo vizinho e compatriota Neves, com três rombos no casco e continua em deriva neste “mar encapelado”, como está tornar-se o seu percurso.
O futebol profissional – e concretamente o Porto – voltaram a sentir os efeitos dos ventos desagradáveis da Madeira, não pelo facto do Dragão continuar a não ganhar na Ilha, mas por ter sido impedido de iniciar sequer a partida, no que já pressupõe ser “praga” do União que não consegue defrontar os “grandes”. Ora, esse adiamento do encontro do Porto serviu, de forma matemática e psicológica, para o Leão se distanciar na liderança, em mercê do difícil e magro triunfo caseiro diante do Estoril, conseguido justamente, mas num golo “concebido” de forma irregular. O Benfica voltou aos triunfos avantajados, tornando a Aveiro, agora diante do Tondela, com um fartote de quatro golos para “pontapear” o fantasma do leão.
Rio Ave e Braga cumpriram, em seus domínios, a meta europeia e a luta por lugares do pódio, derrubando os vila-condenses o Nacional, com um golo solitário, enquanto os arsenalistas golearam os da Cruz de Cristo por mais uma “chapa quatro”, esperando-se o que possa conseguir hoje o Paços de Ferreira diante do Guimarães, em jogo interessante para conclusão da ronda (por agora).
No duelo de aflitos, Académica e Moreirense repartiram um ponto para cada, em função do mesmo número de golos, mantendo-se na cauda, agora com os academistas a igualar o Tondela, ficando ainda por empate, embora sem golos, o Setúbal/Arouca, mais tranquilos na tabela.
Uma leve referência à II Liga, onde o Porto B com o empate a dois em Chaves alargou o fosso da dianteira, já que a tormenta do Algarve “alagou” o Portimonense com três “tornados” do Famalicão, que se adaptou melhor à piscina, o Sporting também não conseguiu furar as redes varzinistas e o Atlético melhor não conseguiu que sair da lanterna vermelha, Oliveirense, com um ponto.
Três pinceladas finais. Cumprida mais uma ronda por todos os escalões de Basquetebol, contrariando um hábito por este fim-de-semana, onde também a formação distrital e nacional teve mais uma jornada com muitos e variados jogos que “Os Tamanhos da Bola”, em Terça-feira, se encarregarão de enunciar, um a um.Pelo Futsal, um fim-de-semana sem surpresas na principal competição, com o trio da frente – Benfica, Sporting e Braga – sem dificuldade na obtenção de triunfos dilatados, merecendo-nos referência a nível distrital, o embate Soutelense/Castanheira, entre as habituais “campeãs” em seniores, saldando-se este por um triunfo tangencial e magro das courenses, por um a zero, traduzindo um jogo emotivo e sensacional.
Concluindo pelo Hóquei em Patins, com um triunfo importante do Valença H C, em cinco a dois, diante da Juventude Pacense, motivador para os valencianos, que tiveram jornada proveitosa ainda em benefício directo das derrotas de Riba D’Ave, nos Carvalhos e do Espinho, em Barcelos, além do empate entre Póvoa e Marco. Na divisão maior, Benfica e Oliveirense são agora os líderes, que venceram todos os encontros, e por conseguinte também diante de Barcelos e Paço D’Arcos, respectivamente, seguidos pelo Porto, regressado aos triunfos dilatados diante da Sanjoanense, após o desaire de meio da semana. Saliência ainda ao empate a quatro, do Braga em Valongo.
E assim fazemos concluso em tempo de Santos. E diz o ditado que daqui ao Natal é “um saltinho de pardal”. Talvez, mas, desportivamente, ainda haveremos de obrigar o “pardal” a dar muitos pulos e voos.

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