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Desporto

Súmula da jornada de 25/26 de Outubro

27 Outubro, 2014 - 09:04

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Recorde os principais momentos do fim de semana desportivo.

Foi, deveras, frenético e fantástico o fim-de-semana em assuntos desportivos. Certamente, outros se lhe seguirão. Mas este, para bem de uns e infelicidade de outros, já fica para registo e tudo será diferente depois dele.
Começando pelo futebol profissional, a jornada trouxe mais entusiasmo ao campeonato principal, depois da vitória do Braga ou melhor da derrota do Benfica, em terra dos arcebispos. Sim, porque a vitória dos arsenalistas traz vantagens a esta equipa, mas a derrota da Águia serve de alento e reforço de motivação aos outros grandes. O Benfica entrou a ganhar a partida, mas o Braga não se atemorizou e, pese a “mãozinha” de S. Marco (s), valeu aos bracarenses a sua garra para remontar a partida, com dois golos, e, na parte final, São Mateus (ou não fosse o evangelista do dia!).
Claro que Porto e Sporting saíram beneficiados deste encontro pois fizeram o seu trabalho e ganharam os jogos. Em Alvalade ainda chegou a pairar alguma emoção no momento da reaparição dos insulares ao reduzirem a diferença de três a zero ao intervalo para um golo apenas, mas o quarto tento leonino dissipou as dúvidas e acalmou os leões. Já o Porto não sentiu grandes entraves em Arouca, onde conseguiu uma mão cheia de golos e uma vitória que não chegou a estar em dúvida.
E neste frenesim nem resistimos, hoje, a meter aqui, de soslaio, uma referência aos ilustres lusitanos em Madrid – Ronaldo, Pepe e C. a – que ofuscaram as estrelas de Barcelona e também colocaram mais ânimo a um campeonato que tem outro dedo luso – Nuno Espírito Santo e seu Valência – nos primeiros postos.
A jornada do nosso principal campeonato não teve a chuva de golos de anteriores rondas, mas os vinte e três apontados são indício suficiente de uma jornada animada, com golos em todos os campos, sendo que apenas três equipas ficaram em branco e trouxe alguns resultados menos esperados. Dentre estes últimos, porventura a vitória expressiva do Neves em Ponte da Barca, com dois golos de vantagem, conseguidos na primeira parte, já que na segunda se registou empate a um, embora não surpreendente no seu todo, era, supostamente, inesperada no grau de facilidade e conduziu à ideia que as coisas vão ser mais complicadas para os barquenses pois o Neves é, seguramente, um dos potenciais e mais fortes candidatos ao título. É claro que esta derrota caseira dos barquenses, aliada à vitória, ainda que tangencial por dois a um, do Valenciano face ao Vitorino de Piães, deixou os fronteiriços isolados na liderança e a partir de agora único conjunto invicto na prova.
Mas se o Valenciano fugiu ao Ponte da Barca, a verdade é que tem um trio a morder-lhe os calcanhares, que é como quem diz, a um escasso ponto, em resultado de três vitórias fora de portas: a já citada do Neves e as de Courense, em Castelo de Neiva, por um a dois, com os courenses a desfazer a igualdade a um do intervalo no decurso da etapa complementar, e a do Atl. de Arcos em Perre, esta por dois golos de margem, com os forasteiros a ganharem dois golos de vantagem na etapa inicial e manterem um empate a um no decurso dos segundos quarenta e cinco minutos.
No jogo charneira, Paçô e Lanheses alternaram-se no marcador até meados da etapa complementar, até ao empate em dois golos, com os forasteiros sempre a marcar primeiro, mas, na recta final, os visitantes foram mais eficazes e apontaram mais dois sem reacção local, pelo que inverteram posições na tabela e os do 15 de Agosto voltaram a igualar o Ponte da Barca, enquanto os arcuenses desceram ao grupo dos sétimos, juntamente com Melgacense e Desportivo de Monção, em face de vitórias magras destes últimos. Os da terra de Inês Negra venceram em Campos, com golo solitário ao reinício da partida, não permitindo ainda o primeiro triunfo aos do 1º de Janeiro. Já os monçanenses viram-se e desejaram-se, como soe dizer-se, para marcar um golo à lanterna vermelha, Moreira do Lima. O parto foi mesmo dificílimo e o descalabro até esteve eminente. Nem duas grandes penalidades, na primeira parte, nem dois cartões encarnados ao adversário, num espaço de dois minutos ao reinício da partida serviram para os locais “desferrolhar” as redes visitantes. Até que, enfim, lá apareceu o golo salvador de Baptista a colocar alguma acalmia nas hostes locais que necessitam deixar algum nervosismo fora do portão do Manuel Lima.
Resta à jornada a menção de mais um golo, apontado em Vila Fria, com o qual os locais derrotaram a Correlhã, a levar por diante uma época em baixa relativamente ao que nos habituou.
Quatro golos por jogo foi a média dos oito encontros da divisão secundária, pese em três campos apenas se terem registado um golo em cada um que representaram outras tantas vitórias: uma forasteira, do Raianos em Castanheira, deixando no ar as dificuldades sentidas pelos monçanenses para manterem a dianteira. As outras duas foram caseiras, com o Caminha a triunfar sobre o Bertiandos e o Gandra a impor a primeira derrota ao vizinho e rival Arcozelo, colocando-se os de S. Martinho em postos de comodidade entrando na casa dos dois dígitos de pontos.
O par da dianteira não se desfez, pois também o Vila Franca triunfou no Monte Aval, perante o Távora, num encontro electrizante, com Fábio Nunes a indicar por oito vezes o centro do terreno. Os da casa, ao intervalo, venciam por um a zero e o Távora lá conseguiu mais dois na etapa complementar, insuficientes para anular os cinco averbados pela equipa da terra das rosas.
O Moreira também se não fez rogado e mantem a perseguição ao par da frente. No jogo de ontem nem precisou mais que trinta segundos para se colocar na frente, acabando por conseguir um triunfo robusto, por cinco a um, com mais um “póquer” de Congo, marcador de serviço, tendo o Fachense conseguido o seu tento de honra na conversão de grande penalidade.
O mesmo resultado de cinco a um teve repetição em mais dois campos, mas um deles em posição inversa. Trata-se da vitória do Chafé em Lanhelas, enquanto o idêntico se registou no triunfo do Ancorense sobre o Darquense. Com os dezoito golos destes três jogos, restam apenas três para assinalar o triunfo do Vianense, equipa B, em Rebordões, por dois a um, perante as Águias do Souto, que continuam emparceiradas com o Lanhelas nos dois postos de lanternas vermelhas.
No nacional de seniores, correu praticamente tudo ao contrário do planeado para o líder Vianense, desde logo pela sua derrota caseira frente ao Mirandela que ofereceu uma “alheira” e levou três pontos em troca, colocando-se à frente do adversário. Depois, porque os Limianos nem juntaram “útil nem agradável”, senão mesmo a desagradável derrota caseira por duas bolas sem resposta ao Fafe que reassumiu a liderança.
Em terceiro, porque o Pedras Salgadas não se ficou por empate, marcou um golo com o qual aplicou mesmo a primeira derrota ao congénere transmontano de Bragança e reservou, exclusivamente para si, o título de invencibilidade.
Só o Cerveira salvou a honra vianense, ganhando em Vieira por dois a um, mantendo a equipa local na sua posição de lanterna vermelha. Finalmente, Vilaverdense e Santa Maria repartiram os pontos mantendo o nulo até final do encontro.
Na habitual pincelada final, o “nosso” Valença H C averbou o primeiro desgosto em Matosinhos, ficando-se pela magreza de apenas um golo, conseguindo o Lavra mais um e um triunfo que retira os de Valença dos postos de subida. No campeonato principal, quase tudo igual na dianteira, pois os quatro primeiros jogaram entre si e consentiram dois empates, em dois jogos emocionantes: Dez golos em Barcelos repartidos em partes iguais por O C e Benfica e quatro entre Sporting e Porto, em igualdade de distribuição, mostram que a competição terá interesse redobrado e expectativas elevadas.
E que dizer do Futsal onde a carreira empolgante do Sporting foi travada, em sua própria casa, pelo Benfica que ali obteve um triunfo e a permuta de liderança? Tão-somente que isto promete. Ai promete, promete!

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