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Desporto

Súmula da jornada de 23/24 de Novembro

25 Novembro, 2013 - 11:47

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O “V”, que em termos de futebol se costuma ligar a “Vitória”, associou-se no passado fim-de-semana – e de que maneira – a Valenciano e Vila Franca, o primeiro por ser grande vencedor da ronda do nacional de seniores e o segundo pela repetição como tomba gigantes, ao cometer a proeza de eliminar o detentor do troféu, em pleno Rafael Pedreira. Tudo isto e muito mais num período em que o principal campeonato nacional ficou mais ao rubro do que era imaginável à entrada da ronda e em sequência ao grande feito da selecção nacional Clube de Portugal, com o apuramento para o Mundial, Brasil 2014.

O “V”, que em termos de futebol se costuma ligar a “Vitória”, associou-se no passado fim-de-semana – e de que maneira – a Valenciano e Vila Franca, o primeiro por ser grande vencedor da ronda do nacional de seniores e o segundo pela repetição como tomba gigantes, ao cometer a proeza de eliminar o detentor do troféu, em pleno Rafael Pedreira. Tudo isto e muito mais num período em que o principal campeonato nacional ficou mais ao rubro do que era imaginável à entrada da ronda e em sequência ao grande feito da selecção nacional Clube de Portugal, com o apuramento para o Mundial, Brasil 2014.

Indo por partes, cá entre nós, a Taça transbordou de emoção em alguns campos e muito concretamente pelo Vale do Minho, com a eliminação dos dois conjuntos cerveirense, ambos primodivisionários, e a continuidade dos dois monçanenses do segundo escalão.
Começando pela vila das artes, há quem queira ver como principais “artistas” destes encontros, respectivamente João Carlos Costa, no Rafael Pedreira, e Márcio Torres, no 1º de Janeiro, sendo mais preponderante na “arte de mal apitar” o vianense que o barquense, ou seja, o que esteve ligado ao Campos/Perre, a uma série de vermelhos à molhada, para as bandas da casa, bem como à “engenharia” da invenção duma grande penalidade que haveria de desaferrolhar o prolongamento. Parece que o final em Campos terá sido tudo menos pacífico. O Campos aguentou enquanto pôde, mas entrar num prolongamento com dois atletas a menos, ser “brindados” com uma grande penalidade inexistente, só poderia dar em sentimentos de revolta, que, às vezes, levam a atitudes menos próprias. Mas a verdade é que também a paciência tem limites.
Já no Rafael Pedreira, João Carlos Costa voltou a desentender-se com as regras da bola e a equipa da casa também não se adaptou ao perfume das “rosas” de Vila Franca, equipa persistente em eliminar cubes de nomeada. Ao Desportivo de Monção seguiu-se agora como “vítima” o detentor do troféu da época passada, o Cerveira, cuja eliminação era inesperada, tornou-se quase impossível a meio da segunda metade, quando os vila-franquenses tinham ampliando a vantagem de um a zero ao intervalo para zero três em seu favor, voltando a pairar espectro de prolongamento após a redução para um golo e em momento posterior ao cartão vermelho ao guarda-redes forasteiro, mas o substituto de campo manteve os vianenses na rota da Taça com defesa incrível. Caiu o detentor do troféu, caiu um dos principais candidatos e, assim, o Vila Franca assume estatuto de principal tomba gigantes da ronda.
Em menor escala mas não deixou de ser um inferior a bater o pé a outro de estatuto superior, o Moreira do Gadanha foi mais forte que o do Lima e despachou mais um da primeira divisão, enfiando-lhe três golos sem resposta, dando-lhe receita idêntica aos vizinhos de Bertiandos, na eliminatória anterior. E o Raianos, único do Vale a jogar com clube do mesmo escalão, acabou por fazer companhia ao Moreira para os “quartos” mas só após prolongamento e se ter refeito do susto com que partiu para as horas extras, depois de ter tido dois golos de vantagem.
Extra Vale, menção aos dois encontros que antevíamos como emotivos e poderiam provocar “faíscas” mais que noutros. E se por “faísca” entendêssemos “golos” só foram treze – sete em Vila de Punhe e seis em Vitorino de Piães, com a similitude de maior número terem sido apontados pelos forasteiros. Significa que o Neves, a quem chamam “papa taças”, acabou derrubado no seu campo pelos barquenses, que, deste modo “vingaram” a derrota para o campeonato. De uma igualdade a um ao intervalo, o Barca marcou mais um que os locais e por três a quatro carimbou passaporte para a ronda seguinte, sendo um dos mais fortes ou até o mais poderoso candidato ao título. Em Piães, houve igualmente “vingança”, desta feita pelos cornelianos que foram ao “quintal” do vizinho em busca de paga do jogo do campeonato, triunfando por concludentes quatro a dois.
De resto, poderemos considerar vitórias naturais dos dois conjuntos de escalão superior, como sejam os três a um do Vila Fria sobre o Lanhelas, a lanterna vermelha da prova secundária, bem como a vitória do Lanheses em Caminha, pela margem mínima a denotar as dificuldades encontradas pelo da I divisão.
Assim, lograram apuramento Ponte da Barca, Lanheses, Perre, Correlhã, na qualidade de forasteiros, bem como os visitados Moreira, Vila Fria e Raianos, a quem se junta o sensacional Vila Franca, que ontem teve distintivo apropriado: o “V” de vitória.

O outro “V” vai inteirinho para o Valenciano que ao iniciar a segunda etapa da fase primeira do nacional de seniores arrancou triunfo preciso em Galegos e “beneficiou” da ajuda dos conterrâneos Vianense e Limianos, com as duas vitórias muito magras – um golo apenas em cada jogo – frente a Ninense e Pedras Salgadas, respectivamente, provocando já uma folga razoável entre o trio.
O “V” da vitória do Valenciano é fruto de outro “V”, de Vítor, o seu guarda-redes que num minuto defendeu duas (diremos três) grandes penalidades, basilares para manter, na altura, a vantagem do golo que tinha e que ampliou para dois, este último na transformação de penalidade.
As vitórias de Limianos e Vianense serviram para voltarem a ser titulares dos dois primeiros postos já que o Fafe não conseguiu melhor que um empate a um golo na recepção ao Mirandela, equipa transmontana que vê o seu vizinho Bragança ultrapassá-lo já que venceu, de forma complicada, o Vilaverdense, por um resultado de três a dois no Municipal brigantino.

Uma pincelada agora para referência ao Ancorense vencedor do único jogo da distrital, por dois a um frente ao Gandra, voltando ao sétimo posto da tabela, ultrapassando o adversário.
No Inatel, Longos Vales não conseguiu repetir o êxito da passada semana e acabou mesmo por sair derrotado no Santo António, perante o Cabaços que assim ascendeu à liderança, repartida com o Cepões, com quem havia empatado na ronda inaugural, pois este conjunto ganhou ao campeão em título, Adecas, por um a zero, mantendo-se o campeão na lanterna vermelha com apenas derrotas averbadas. Igual resultado de um a zero foi registado no encontro Cardielos/Anais, com vitória para os donos da casa.

E a concluir, na principal liga nacional não se concretizou toda a antevisão que “seria extraordinário” as três equipas maiores ficarem empatadas no cimo da tabela. A verdade é que não andou longe e o ponto único de vantagem dos dragões sobre a dupla lisboeta deixou o campeonato maravilhoso. A surpresa acabou mesmo por acontecer no Dragão, onde dominar não foi suficiente para ganhar, ao contrário dos seus dois rivais que sem dominar acabaram por ganhar, se bem que com um golinho apenas, já nas rectas finais dos jogos, mas foi quanto bastou para alcançar os três pontos, esse sim verdadeiro objectivo. O pior é que esses pontinhos de última hora foram retirados à dupla minhota – rivais Braga e Guimarães – cuja aliança só pela negativa, nas cinco derrotas consecutivas. Dias melhores virão…
E aí está um campeonato emotivo, quiçá mais que a época passada já que a corrida será a três em contraste com os dois anteriores. Mas não há que esquecer que neste fim-de-semana se completou apenas o primeiro terço da prova. Ui, ainda falta tanto! Melhor assim e que seja assim desta forma entusiástica e sem vencedores antecipados.

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