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Desporto

Súmula da jornada de 2/3 de Janeiro

4 Janeiro, 2016 - 08:51

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Ainda em tempo de Natal, Jesus (re) nasceu para ser líder e o Leão voltou a ser rei, domando o Dragão e ambos terão que voltar a contar com as “bicadas” da Águia que, em voos certeiros, lá vai pulando de terra em terra, galgando “terrenos” dificultosos e mantendo-se na corrida com os outros de portes mais elevados.
Pois bem, o primeiro fim-de-semana do novo ano civil, que costuma coincidir com meados das provas principais, trouxe emoções e entusiasmos em todos os aspectos, mexidas nas tabelas, mas também algumas definições ficaram mais aclaradas e certos rumos a ser traçados. Em todo o caso, alinharam-se mais expectativas para os tempos mais próximos. Como habitual, percorreremos os principais campeonatos a par e passo e fixaremos novos dados emergentes desta ronda.
Num fim-de-semana “alagado” com água por todos os lados, pelo menos por toda esta região, o efeito mais prejudicial aconteceu no Manuel Lima, com o dérbi Monção/Arcos a começar uma hora depois do apontado e terminar ainda primeiro que todos os restantes. Significa que apenas se jogou metade do encontro e ficamos sem saber quando se completará a partida, conhecendo unicamente uma inclinação para os forasteiros que conseguiram marcar três golos nesta etapa inicial e sofrer apenas um ponto dos anfitriões.
O resto da ronda ficou completa e com vantagem para o líder Ponte da Barca que, não obstante ter ficado em branco na retribuição da vista à Correlhã, ampliou em um ponto a sua marca sobre o Cerveira, que baqueou em Vitorino de Piães com derrota por três a um, abrindo mais horizontes aos da terra da Nóbrega, embora as contas não se devam considerar saldadas, pois realizou-se apenas a primeira de quinze rondas da segunda parte.
Positiva foi a ronda para Valenciano e Courense, com os primeiros a imporem-se em Campos, num triunfo difícil, apesar de dois a zero, com o golo de abertura a poucos minutos do final e o segundo já pela compensação com grande penalidade, enquanto os courenses prolongaram a posse da lanterna vermelha em Moreira de Lima, consolidada com quatro golos sem resposta. Ao que tudo indica, também o Paçô terá imensas dificuldades em sair do fosso cavado, tendo sido batido em seu ambiente pelo Castelense, com um golo solitário, que permitiu afastamento aos homens da beira-mar e também o Lanheses continua mergulhado no trio do fundo depois de derrota, por dois a zero, averbada em Chafé. No duelo das Vilas, a Fria adaptou-se melhor ao temporal e foi fazer estragos à Franca, registando-se um “trinta e um” em favor dos vilafrigidenses.
Na segunda divisão, o Arcozelo completou a primeira metade com uma dúzia a favor do título e dezena e meia na promoção e estamos em crer que a tendência será para o alargamento, de modo que aos restantes, o melhor será pensarem na outra vaga em aberto. Na despedida da primeira parte, a “vítima” foi o Vianense B, brindado com mais uma “mão cheia”, medida já utilizada por mais que uma vez, e grande benefício adveio da foz do Minho, onde o Lanhelas, em travessia de razoável momento, “travou” o Távora, impondo-lhe empate em um golo, tendo também o Raianos dado cota parte de contributo com a goleada de quatro a zero imposta ao Ancorense, mostrando aos homens de Âncora que se eles estão habituados à areia (da praia), ao Areal estão mais afeiçoados os raianos. Pena foi que o Melgacense não tivesse aproveitado estas “ajudas” preciosas, pois num campo onde não poderia deixar pontos, acabou por trazer apenas um, em resultado de empate em dois golos, em Gandra, e com agravante de ter sido obrigado a correr atrás do prejuízo, obrigando-se ainda a recuperar meia dúzia de pontos para o lugar de prata.
Tarde nada proveitosa tiveram também Moreira e Longos Vales, averbando duas derrotas fora de portas. O Moreira perdeu nas lagoelas do Campo das Lagoas, por dois a zero, apesar de boa réplica dada aos de Bertiandos, enquanto os sanjoaninos, após boa entrada na segunda metade, alcançando o empate em um, acabaram goleados por cinco a dois, em Darque.
Três encontros restantes e igual número de triunfos caseiros, com destaque ao do Âncora Praia diante do Cardielense, por dois a zero, que lhe possibilitou entrada no pódio e permuta com o rival Ancorense; igual resultado conseguiu o Anais diante do Castanheira, que assim manterá a lanterna vermelha, finalizando com a vitória escassa do Perre, por um zero, travando a ascensão meteórica do Fachense, que já espreitava o pódio.
A ronda do Portugal Prio foi, uma vez mais, nefasta para os conjuntos vianenses, salvo ligeira excepção do Limianos, único sobrevivente ao naufrágio, apesar de não conseguir obrigar o Camacha sequer a um “mergulho”, ficando-se pelo branco, um mal menor em face dos “conterrâneos” Vianense, cujo Mar ítimo entrou pela doca de Viana e com dois “tufões” arrastou-o ao fundo, para a companhia do Neves, que saiu de Trás-os-Montes com uma “sova de cacete”. Precisamente, foram sete flagelações que o Bragança lhe impôs e o mantem inanimado, sem reacção plausível para sair do precipício.
Como Argozelo e Mirandela já haviam contabilizado os pontos da ronda, o Pedras Salgadas também “lucrou” nesta ronda ao ultrapassar os da terra quente, depois de ter infligido derrota ao Vilaverdense, por um golo solitário, trazendo mais entusiasmo à luta final pelos dois lugares dourados.
No futebol profissional, a II Liga teve jornada efervescente e tornou a competição escaldante agora que atingiu a sua metade. O Chaves foi o protagonista maior ao triunfar na Feira, com o golo que o catapultou ao primeiro posto de promoção, ultrapassando o seu adversário em um ponto, mantendo-se este no outro em parceria com Freamunde, triunfante diante do Benfica B, com Gil Vicente e Portimonense à ilharga e em espreita depois do triunfo do “galo” na capital algarvia, por dois a zero, e do conjunto do barlavento algarvio ter ultrapassado o Varzim por igual marca.
Extra promoção, o líder Porto cimentou a sua posição ao bater o Guimarães, por cinco a dois, merecendo destaque também o triunfo do Braga na Academia diante do Sporting, por um golo que lhe permitiu a ultrapassagem ao leão e a manutenção em postos cimeiros, sendo referencial a considerar na luta pela subida (dos outros, claro).
Na NOS, já fizemos menção de assinalar o renascimento de Jesus para líder com o abate do Dragão com dois tiros disparados no covil do Leão, deles fazendo ainda proveito a Águia que, apesar dalguns voos menos altos, lá vai pulando e mantendo-se na perseguição aos seus “pares”. A derrota do Porto em Alvalade, que parece ter preocupado pouco a SAD azul e branca, tanto que o Dragão se mantém na luta, e a vitória do Benfica em Guimarães, com um excelente rombo no “castelo” vitoriano, animaram o campeonato, tornando-o mais entusiasmante que nunca.
Na luta europeia, o Braga acabou por não sair prejudicado com o empate em Setúbal, já que a igualdade lhe permitiu a diferença para o adversário, bem como aos seguidores que o imitaram na repartição de pontos.
Pelos mesmos números – um a um – seguiram o exemplo Marítimo/Estoril; duplicando-os, foram os resultados conseguidos por Paços de Ferreira/Belenenses e Nacional/Arouca. Pior sorte teve o Rio Ave ao ser desfeiteado, em sua casa, pela lanterna vermelha, Tondela, num “golpe” de dois a três, que mesmo assim não impediu os beirões de continuar na lanterna vermelha, embora mais próximos do Boavista, o outro conjunto em lugar de despromoção depois da derrota caseira e expressiva, em três a zero, imposta pelos “cónegos” de Moreira, pois também a Académica saltou um degrau com o triunfo conseguido diante do União da Madeira, por três a um.
Ora, contas feitas a duas rondas de atingirmos metade, o topo e o fundo estão à distância de possíveis alternâncias em apenas uma ou duas jornadas, que é precisamente o que sucederá na semana em curso com a realização das restantes da primeira volta: uma já depois e amanhã, em tradicional dia de Reis; a outra a animar o fim-de-semana com jogos de gabarito.
Nas pinceladas finais, a primeira é para saudar o C B Viana que juntou mais um título ao seu palmarés: o de campeão distrital de Iniciados Masculinos ao vencer no quinto jogo da final o B C Limiense.
Numa segunda, para conferir os triunfos das equipas favoritas nas competições distritais de futsal feminino, enquanto no masculino, o Ponte da Barca foi surpreendido, em casa, pelos vizinhos de Sá que nada tiveram de “Amigos”, tal como pelo nacional se salienta a primeira derrapagem do Benfica, também em casa, que se aFundão por dois a quatro.
O Futebol de Sete lá voltou a ter a miudagem em actividade pela manhã de Sábado, com a disputa de sete também no número da jornada, enquanto pela formação, em onze, tiveram início as segundas metades da principal divisão distrital em Iniciados, Juvenis e Juniores, com muita cor vermelha nas Caldas, no duelo entre Monção e Arcos, em Juniores, e com os pequenos de Moreira a terminarem mais cedo por não possuírem mais de meia dúzia para o jogo de Iniciados, numa colectividade que tem sido pioneira na formação e é tricampeã em Benjamins! É caso para nos interrogarmos: por onde anda essa miudagem excelente?
Será que os milhões só servem para os profissionais? Que tão bem aplicados poderiam ser alguns tostões em verdadeiros formadores e formação destes miúdos! Mas como nem chegaram aos dezoito anos, nem sequer lhes podem aproveitar um voto…

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