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Desporto

Súmula da jornada de 21/22 de Setembro

23 Setembro, 2013 - 09:50

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Mais tarde ou mais cedo, não teríamos dúvidas que as “preces” sobre a prestação dos árbitros fariam manchetes. Talvez nem todos imaginassem que elas chegariam tão rapidamente. Coincidências ou não, a verdade é que a noite anterior foi fértil em lamúrias e na constatação que “as preces de Jesus foram ouvidas”. Isto, claro, pelos comentários jornalísticos e não apenas pela polémica na Amoreira, na sequência das penalidades marcadas fora da área. Pela parte irónica, nada nos admiraria, pois se nem Jesus fosse ouvido… o problema é que o verniz estalou, em definitivo, e as cenas dos próximos capítulos serão bem condimentadas.
Por enquanto, resta-nos a consolação que os mais beneficiados terão sido os ditos “pequenos” em detrimento dos habituais contemplados, mas já todos vimos que o chinfrim tem contornos de tonalidades mais elevadas.

Mais tarde ou mais cedo, não teríamos dúvidas que as “preces” sobre a prestação dos árbitros fariam manchetes. Talvez nem todos imaginassem que elas chegariam tão rapidamente. Coincidências ou não, a verdade é que a noite anterior foi fértil em lamúrias e na constatação que “as preces de Jesus foram ouvidas”. Isto, claro, pelos comentários jornalísticos e não apenas pela polémica na Amoreira, na sequência das penalidades marcadas fora da área. Pela parte irónica, nada nos admiraria, pois se nem Jesus fosse ouvido… o problema é que o verniz estalou, em definitivo, e as cenas dos próximos capítulos serão bem condimentadas.
Por enquanto, resta-nos a consolação que os mais beneficiados terão sido os ditos “pequenos” em detrimento dos habituais contemplados, mas já todos vimos que o chinfrim tem contornos de tonalidades mais elevadas.

Deixando as peripécias da arbitragem dos ditos grandes, voltemo-nos para os nossos meandros e competições onde já há necessidade de arrepiar caminhos num ou noutro caso. Que o diga o Desportivo de Monção, um dos mais conceituados clubes desta nova gama vianense que, à segunda jornada, tem à sua mercê a lanterna vermelha, depois de nova derrota, com mais três golos encaixados, em terras de Castelo de Neiva, com a agravante de até ter estado em vantagem. Nem a desculpa da alteração da ordem dos jogos poderá atenuar a circunstância deste pesadelo a pairar na mente dos monçanenses em início altamente atribulado.
E para ensombrar mais o panorama, os monçanenses foram os únicos do Vale a não pontuar, se exceptuarmos o Cerveira que também teve prestação negativa, embora na Taça de Portugal. É que Courense, Melgacense e Campos, todos a jogar fora dos seus redutos, acabaram por conquistar pontos, embora os courenses se tivessem ficado por um único em resultado do empate a dois golos em Lanheses, que traduz saldo positivo, em face das tradicionais dificuldades impostas naquele recinto. Por sua vez, Melgacense e Campos foram buscar fora dos seus domínios os três pontos que haviam deixado escapar na ronda inaugural. Triunfando em Bertiandos, por claros quatro a dois, o Melgacense mostrou que está aí para as curvas e discutir os jogos, o mesmo sucedendo com os do 1º de Janeiro que lograram vitória por dois a um em Darque, vendo-se obrigados a dar a volta ao jogo.
Atenções voltadas neste arranque para Correlhã, que, após esmagar o Desportivo, na primeira ronda, voltou a aplicar a mesma “chapa três” em Vila Fria, o que lhe permite permanecer no par da liderança em parceira como novato Atlético dos Arcos que se encontra com o pé quente e ontem no S. Sebastião brindou por sete vezes o Moreira de Lima, constituindo por ora o resultado mais volumoso e já difícil de ultrapassar.
Com o adiamento do Cerveira/Ponte Barca, quiçá o cartaz da jornada, resta a semi surpresa da ronda com o empate a um golo no Alferes Pinto Ribeiro, onde o Neves sofreu o primeiro tropeção da época frente ao temido Vitorino de Piães, empolgando já uma prova que se inicia sob signo de grande surpresa num ou noutro participante.

Na divisão secundária e no que ao nosso rincão concerne, apenas o Moreira merece honras de abertura, pela vitória robusta de quatro a dois sobre o Gandra, consolidada sobretudo pela excelência da segunda metade, já que o Raianos sucumbiu aos primeiros pontapés do Perre e não mais se levantou, acabando apenas nos momentos finais por confirmar uma derrota expressiva por três a zero e deixando dúvidas sobre o seu objectivo, além do Castanheira que esteve em tarde de tremenda infelicidade, em sua casa, levando um rombo de cinco tiros do Ancorense, resultado tão desastrado que o atira para o posto de lanterna vermelha.
Depois, realce ao regressado Távora, que com ou sem sentença judicial acabou por acatar o calendário e prestou-se a receber o Fachense a quem venceu por três a um, não sabendo se essa sua atitude representa a tranquilidade e aceitação do destino que lhe foi dado pela Associação.
O Vila Franca, da terra das rosas, mantém a liderança, graças à conjugação das duas vitórias alcançadas, aliando aos nove da primeira, mais uns confortáveis três a um perante o Paçô, mas merecem também menção os sete golos com que o Arcozelo despachou, no seu reduto, a única equipa B em prova, o Darquense, que teve uma semana desastrada pelos dois conjuntos.
Restam dois empates numa ronda recheada de golos, sendo que um deles aconteceu sem qualquer golo, exactamente em Caminha onde as Águias do Souto resistiram à “depenada” da ronda inicial e impuseram o nulo aos locais e o outro a um golo para cada lado, registado no 9 de Julho, entre o Chafé e o Lanhelas, conjunto que, assim, consegue o seu primeiro ponto, quiçá em fase da recuperação ansiada.

Mas houve bem mais matéria desportiva num fim-de-semana recheado de eventos, entre os quais a Taça de Portugal que, à segunda ronda, deixou de contar com qualquer representante vianense, já que o Cerveira foi batido pelo Cova da Piedade, despedindo-se da competição logo na primeira prestação, enquanto o Limianos também ficou pelo caminho em resultado duma deslocação ao futebol profissional por terras de Oliveira de Azeméis, ficando, a partir de agora, libertos para atacar as principais competições em disputa.
E à quinta jornada, chegaram os grandes argumentos arbitrais na relação dos ditos grandes. O dragão perdeu os primeiros dois pontos na Amoreira, em resultado do dois a dois perante o Estoril, bradando “aqui d’el-Rei que a prece de Jesus já deu frutos”, numa situação idêntica verberada por Leonardo Jardim em sentido contrário aos portistas, pois contra estes terá sido assinalada grande penalidade fora da área, ao passo que ao leão terá sido escamoteada uma flagrante, não lhe possibilitando ir além de empate, o que na conjugação destes resultados a águia acabou beneficiada em três campos, graças ao seu triunfo escasso em terras do conquistador.
No azar de uns ou na sorte de outros, ou na mistura de ambas, a verdade é que o Braga, sem convencer e com mais rasgos de lotaria que de futebol praticado, lá vai andando e morde os calcanhares da liderança, em vésperas de nova e escaldante jornada aquecida pelo calor eleitoral.

E por falar neste clima eleitoral que atravessaremos no próximo Domingo, com o fervor empertigado em consultas autárquicas, que fazem mexer todos os âmbitos socias, profissionais e faixas etárias, não poderemos deixar de lamentar, diremos mesmo repudiar, a hedionda decisão da Associação de Futebol de Viana do Castelo, numa atitude sem qualquer solidariedade de congéneres, antes de radical oposição, em manter os jogos das equipas e campeonatos de seniores na tarde do próximo Domingo.
Sinceramente, consultamos todas as Associações do país e não vislumbramos uma que fosse com jogos calendarizados para o dia 29 de Setembro! Mas não nos admira a atitude da associação do nosso distrito, pois já tem mostrado ineditismos noutros momentos. Como confidenciava um cidadão bem entranhado nestes meandros: “Depois de marcar jogos coincidentes com a final da Taça de Portugal, agora coincidi-los com o dia de eleições autárquicas, não esperaremos muito tempo para os termos que disputar em dia de Natal!”.
Haja bom senso, basta isso.

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