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Desporto

Súmula da jornada de 20/21 de Setembro

22 Setembro, 2014 - 10:50

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Confira os principais momentos da jornada deste fim-de-semana.

À segunda ronda pelos nossos campeonatos distritais, houve mais presença positiva do Vale do Minho, à primeira vista, menos “peripécias”, pelo que os campeonatos prometem entusiasmo, equilíbrio e muitas emoções provocadas por indecisões de resultados. Isso será importante para as provas e certamente que o entusiasmo crescente levará mais público aos campos. Este facto – pouca afluência de espectadores – parece ter sido o pequeno senão da ronda, mas há quem diga que a época de vindimas também foi responsável.
Seja como for, na etapa segunda do nosso principal campeonato, nenhum dos conjuntos do nosso rincão perdeu o seu jogo, apesar de dois empates caseiros, a que se contrapõem duas vitórias a domicílio e apenas o Valenciano jogou fora do seu ambiente e conseguiu também um ponto positivo, quer pela forma, quer pela dimensão do adversário, pois foi conseguido em Ponte da Barca, um dos apontados como principal candidato ao título e há que salientar a recuperação dos forasteiros duma desvantagem de dois golos, já no decurso da etapa complementar, conseguindo essa igualdade em dois, com o empate a sair de grande penalidade que os locais contestaram bastante.
A este resultado positivo do Valenciano, haverá que aliar ainda o empate, embora a um golo, averbado pelo Courense frente ao Atl. Arcos, obrigando-se os courenses também a inverter o resultado, o mesmo sucedendo ao Campos frente à Correlhã, com a agravante dos do 1o de Janeiro se verem forçados a fazê-lo por duas vezes, durante a segunda metade do encontro.
Vitórias ainda que tangenciais e já próximas do cair do pano conseguiram Desportivo de Monção e Melgacense. Os da aterra de Inês Negra conseguiram superar a míngua da semana passada e apresentar uma equipa completa e ainda meia dúzia de disponíveis, mas acharam-se em desvantagem ao intervalo e só na segunda parte é que a igualdade surgiu, e embora fosse bastante o tempo disponível, só no último segundo, surgiu o tento maravilha que concedia os três primeiros pontos. Já a vitória do Desportivo sobre o Neves, com um golo solitário a minutos do final, constituiu um tónico retemperador e colocou, sobremaneira, emoção nesse equilíbrio pontual entre duas das grandes equipas da prova.
Das três partidas restantes, a referência a dois nulos, um registado na estreia do Castelense, em sua casa, perante o Lanheses, um dos vencedores de ronda inaugural, e o outro entre Perre e Vitorino de Piães, que assim continuam ambos invictos, sendo a saliência maior para o Paçô, que venceu de forma “fria”, com três golos sem resposta, a equipa com essa nomenclatura, tornando-se o único conjunto com duas vitórias e relegando o adversário para o último degrau da tabela classificativa.
Mais produtiva em termos de golos foi a jornada da divisão secundária, isto apesar do Raianos ter marcado apenas um golo em S. Martinho de Gandra, uma “obra” de Maradona que vale, por enquanto, a liderança isolada da prova, como único conjunto com duas vitórias. Esta turma monçanense é seguida na tabela pela sua conterrânea de Moreira, em resultado da vitória por três a um sobre o Bertiandos, um triunfo conquistado na segunda parte, em inferioridade numérica com a expulsão de Rafa, que esteve na origem da grande penalidade que consentiu o empate ao intervalo.
São parceiros do Moreira, no grupo dos quatro pontos, Vila Franca e Távora, já que ambos triunfaram pela mesma margem de dois a um, mas em circunstâncias distintas, pois a turma da terra das rosas foi vencer a Âncora e os arcuenses tiveram dificuldades, no Monte Aval, para levar de vencida as Águias do Souto.
Chafé e Caminha foram os outros dois emblemas que arrancaram triunfos em suas casas, de forma mais ou menos facilitada, mormente para os da foz do Minho que enfiaram meia dúzia ao Castanheira, que apenas marcou o seu tento de honra e segue na lanterna vermelha, enquanto os do 9 de Julho triunfaram por três a um perante o Fachense.
Darquense e Arcozelo estrearam-se na prova, nas Oliveiras de Darque, e o marcador não sofreu qualquer alteração durante os noventa minutos, pelo que o nulo se firmou até final com a consequente repartição de pontos.
Finalmente, o Lanhelas, que parece repetir o “fantasma” da época transacta e não encontra meios de conseguir marcar, voltou a ficar em branco perante a equipa B do Vianense, que conseguiu dois tentos no Ilídio Couto.
No nacional de seniores, os ventos não estiveram de feição pelas margens do Lima, pelo que Vianense e Limianos foram “desfeiteados” nos seus recintos. Os da capital averbaram a primeira derrota frente ao Vilaverdense, que esteve duas vezes em vantagem, com a segunda a ser definitiva, e em oposição somaram a primeira vitória, ao passo que as Pedras Salgadas, em período de grande efervescência, ao contrário de aliviarem foram indigestas, por três vezes, para os Limianos.
Para salvar a honra vianense, apenas o Cerveira, que arrancou um ponto em terras do nordeste transmontano, mantendo o nulo até final, em Bragança, região que viu o seu terceiro representante, Mirandela, ser batido no seu terreno pela turma de Santa Maria, que com um único disparo averbou a sua primeira vitória e impôs o primeiro dissabor total aos locais. Beneficiado com tudo isto foi o Fafe, a descolar da concorrência e a isolar-se depois de ter enfiado uma manita cheia ao vizinho Vieira que não conseguiu ainda amealhar o seu primeiro pontinho.
Finalizando pelo futebol profissional, aí está a concretização da “fertilidade surpreendente do futebol em pregar partidas”. Então não sucedeu que o quarteto da dianteira, embora com todos a jogar em casa, se desmoronou e de que maneira? Quem de quatro tira três, fica apenas o Benfica, isolado na liderança, à quinta jornada, não sem que antes tivesse apanhado um susto à dimensão de “Cónegos”, mas enfim lá se desvencilhou das “vestimentas” clericais com uma segunda parte de gabarito e contou com ajudas “laterais”, dum Paços que empatou em Guimarães, cumprindo tradição, dum Arouca que “gelou” o caudal do Rio Ave, em seu próprio “leito” e sobretudo dum Boavistão que entrou com o “autocarro” no dilúvio das Antas, esperou que a bonança chegasse ao Dragão e contribuiu para que o Porto não conseguisse materializar a sua superioridade. Quem diria?!
Para juntar a todas essas peripécias, eis que o leão, afinal, também acordou, mostrou que sabe ganhar e com quatro rugidos atrofiou o galo, no seu “poleiro”, remetendo-o para a cauda, já que os penafidelenses lucraram os primeiros três pontos, em resultado do “chicote” e à custa da laranja sadina que continua sem sumo.
Ora, em face dos desenvolvimentos, aí está a “desenhar-se” um campeonato interessante, que prosseguirá já daqui a poucos dias, quando em plena noite de Sexta-feira, leões e dragões se digladiarem ali para as bandas de Alvalade.
Numa breve pincelada final, a menção que o Valença H C entrou com patins afinados numa prova que também promete ser empolgante, já que a concorrência é forte e tiveram início as competições dos mais jovens, dita formação, com cenários diversificados, merecendo-nos destaque o jogo das grandes penalidades desperdiçadas, pesem os seis golos conseguidos. Quatro grandes penalidades assinaladas num encontro de Juvenis, em pleno Parque das Caldas, e nenhuma concretizada, quer por Desportivo de Monção, quer por Correlhã! Não terão sido muitas penalidades, Rui Pinto e C. a? Pelo menos, os atletas parece que o acharam e, para chatear, não as concretizaram!

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