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Desporto

Súmula da jornada de 19/20 de Setembro

21 Setembro, 2015 - 10:27

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Confira os principais momentos do fim-de-semana desportivo.

Ainda só tivemos um primeiro clássico, mas o ambiente já anda repleto de nervosismo. Em nosso entender, no Dragão, ontem ao final da tarde, não houve um daqueles jogos de “encher o olho”, apenas uma partida, talvez mais emotiva que bem jogada, com um vencedor tirado num detalhe que valeu três pontos na primeira vez que o “basco” conseguiu derrotar o rival da Luz e deixá-lo a quatro pontos. Acreditou-se que o empate iria prevalecer até final, mas o golo marcado no declinar do encontro trouxe novo entusiasmo às hostes portistas, arredadas de títulos há dois anos, e embora perfeitamente recuperável a distância, não deixou de se tratar do segundo desaire consecutivo dos encarnados, fora de portas, em igual número de encontros.
Ora, quatro pontos sempre são quatro pontos e essa é a marca que o Sporting pode também atingir esta noite contanto que leve de vencida o Nacional e se redima do desastre europeu, ficando após este par um grupo alargado de equilíbrios, fora do qual fica, desde logo, a Académica, que voltou a baquear no cidade dos estudantes e valeu, como previsto, a primeira chicotada da época. De “herói” na anterior, Viterbo já não faz parte da Academia Coimbrã, por culpa mais próxima do xadrez, merecendo ainda realce o triunfo esclarecedor, por três a zero, do Rio Ave na Capital do Móvel, impedindo os castores de terem dormido uma noite na liderança.
O estreante Tondela também não acerta passos, aproveitando os “canarinhos” do Estoril para pularem em altos voos, registando-se, por enquanto mais dois empates: com quatro golos o duelo dos Vitórias, no Bomfim, e em branco ficou o terceiro jogo do U. Madeira, desta feita caseiro e diante do sensacional Arouca.
Tal como na principal, também na Liga profissional secundária o Porto comanda com o Sporting muito próximo e o Braga no terceiro posto, pelo que em termos de promoção temos, ao final da oitava ronda, Chaves e Ac. Viseu, situados em quarto e quinto postos, respectivamente, o que não deixará de ser algo caricato. No entanto e pesem as oito rondas, ainda nem atingimos a quinta parte da contenda.
Já pelo Campeonato Nacional de Seniores ainda não foi à quarta que Rogério Amorim conseguiu levar o seu Vianense ao triunfo, com a agravante de mais um empate caseiro diante da lanterna vermelha, Argozelo, já de si comprometedor dada a pequena dimensão da competição, que começa já a dar sinais de destaque do Vilaverdense, graças a um triunfo, ainda que tangencial nas Neves e da dupla transmontana Pedras Salgadas e Bragança que, viajando juntas para a Madeira, combinaram cada qual vencer por dois a zero, respectivamente na ´Camacha e na capital, o Marítimo. O melhor emblema vianense, até ao momento, continua a ser o Limianos que conseguiu mais uma igualdade – a terceira a um golo – na terra quente de Mirandela e faz parte do trio invicto, a par dos minhotos de Vila Verde, na liderança, e dos transmontanos do nordeste – os brigantinos.
Viremos agora as agulhas para o nosso rincão. Equilíbrio versus desequilíbrio parecem os termos contrários para aplicar à principal e à divisão secundária vianense. Mas a principal já pode ser caracterizada pelo signo de algumas surpresas, concretamente as de Cerveira e Atl. Arcos, pela negativa, dado que ainda não sentiram o sabor de vitória e já sofreram mesmo o amargo de derrota. A sensação maior é, por ora, do recém-promovido Chafé, o “carrasco” do Arcos, não só pelo triunfo senão também pelos números do mesmo, pois marcar três golos a um dos mais credenciados, não surge todos os Domingos e este até aconteceu mesmo em tarde de Sábado. Igualar o feito do Chafé, ou seja averbar duas vitórias em igual número de jogos, ainda poderá estar ao alcance de Barca e Correlhã, pois só hoje se estrearam na competição, obviamente com dois triunfos, sendo o dos cornelianos diante do malogrado Cerveira, abatido por um “tiro” certeiro, ao passo que o dos barquenses aconteceu no território do vizinho Paçô, com dois golos de vantagem, pois apontaram três em oposição ao tento local, com os dirigentes arcuenses a contestarem – e muito – o trabalho de Diogo Pinto, utilizando termos que não são dignos de dar à estampa.
Mas se Barca e Correlhã ainda poderão ser totalistas em triunfos, já o é o Valenciano que foi à “terra das rosas” e apesar de ter levado um “espinho” encarnado, conseguiu derrotar um Vila Franca muito aguerrido, obrigando os raianos a sofrer imenso para aguentar a magra vantagem que conseguiram no golo apontado já na etapa complementar.
Courense e Desportivo de Monção são o par perseguidor, pois ao empate inaugural juntaram, nesta ronda, dois triunfos, ambos tangenciais e caseiros. Os de Deuladeu ainda chegaram a dois de vantagem, mas o Castelense reduziu para a margem mínima e obrigou os monçanenses a ficarem reduzidos de um atleta, enquanto os courenses, no decurso da segunda metade, lá conseguiram um tento que coloca o Lanheses na condição de lanterna vermelha, como único conjunto sem pontuar, à segunda jornada.
Destaque ainda para dois triunfos: um, na surpresa do Vila Fria em Piães, bastando um golo para averbar os três pontos; outro, a vitória do Campos, sem mácula, diante do Moreira do Lima, com mais dois golos obtidos igualmente na etapa complementar, mais produtiva que a primeira, pois treze dos dezassete golos aconteceram depois dos quarenta e seis minutos.
Desequilíbrio parece ser mais notório na divisão secundária, a atestar desde logo pelos quarenta e dois golos concretizados, nos nove jogos, daquela que foi a primeira jornada completa da prova. E a média de quase cinco golos/jogo foi ultrapassada em vários, pois o dérbi Gandra/Fachense até ficou em branco, como também em branco ficou o Moreira que se estreou em Arcozelo, sendo batido por três a zero, com a particularidade de duas grandes penalidades na recta final da partida. Já agora, sem marcar ficou ainda o Bertiandos na recepção ao Távora, que conseguiu dois “mergulhos” nas Lagoas e a liderança em trio, a que se junta o Melgacense, no jogo mais produtivo da ronda, em Anais, que até marcou o primeiro dos nove golos do encontro, sendo meia dúzia para os da terra de Inês Negra, liderando também o Perre que bateu, inapelavelmente, o Raianos, tendo chegado à vantagem de três golos e apenas consentindo o tento de honra aos monçanenses, que iniciam de forma negativa a participação nesta prova, com dupla derrota. E para não variar nesta entrada negativa dos monçanenses, também o Longos Vales voltou a ser derrotado, numa partida disputada no Morber onde apesar de ter conseguido apontar dois golos acabou vergado a uma mão cheia do Lanhelas, nesta casa emprestada, temporariamente.
Já que estamos em marcas altas de goleadas, destaque a mais sete golos em Darque, onde o surpreendente Ancorense chegou e despejou meia dúzia, com três em cada metade, ficando os locais, “carrascos” do Raianos, apenas por um escasso. Restam dois jogos com cinco golos cada e triunfos em condições opostas: vitória caseira e dilatada do regressado Âncora Praia, por quatro a um, diante do Castanheira, e triunfo tangencial do Vianense B em Cardielos (Torre), com a particularidade dos cinco golos terem acontecido todos na mesma baliza, ou seja, os dois dos locais, na primeira metade e o trio dos visitantes, na etapa complementar.
Duas a três breves pinceladas finais. A primeira para mencionar o bis da Juventude de Viana na Taça Jorge Coutinho após derrotar os famalicenses de Riba D’Ave na final de Barcelos.
Uma segunda para registar a continuidade do “passeio” do Benfica pelo Futsal, já que o Fundão, desta feita em sua própria casa, foi presa bem mais fácil que na Supertaça, tal como inofensivos se tornaram Modicus para o Sporting e Q. Lombos para os bracarenses, que seguem na peugada dos encarnados.
Finalmente um aceno aos primeiros apurados na Taça de Juvenis e Iniciados, quiçá com uma ou outra meia surpresa, mas na generalidade os mais conceituados foram apurados. Surpreendente, não tanto pela eliminação, mais pela coincidência, o “azar” nos números de ambos os escalões do Moreira: na manhã de Domingo, os Iniciados imitaram os Juvenis, e para que se sentissem solidários, ambos fizeram de questão de se ficar pelos treze. Não pensem querer bater este recorde. Vamos lá competir mais a sério.

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