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Desporto

Súmula da jornada de 19/20 de Outubro

21 Outubro, 2013 - 09:50

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E o S C Valenciano é o primeiro e único campeão do Minho! Registava ontem, com leve ponta de ironia, o Presidente da colectividade raiana que “ninguém tem uma taça destas”.
Parece confirmar-se, deste modo, que a Cruz do Reguengo é um campo talismã para o clube da Euro cidade pois ali voltou uma semana após a primeira vitória no campeonato para arrebatar o primeiro troféu com a designação de “Taça dos Campeões do Minho”. No duelo de “Rogérios”, o Brito levou a melhor sobre o Amorim, que é como quem diz, o Valenciano triunfou sobre o Ninense, em termos de conquista do “caneco” mas só por esse prisma, pois o jogo acabou empatado com um golo para cada lado e em cada parte, com os valencianos a marcarem primeiro. Só que no desempate pelas grandes penalidades, os do Alto Minho tiveram na baliza um S. Vítor que segurou três pontapés, mais que suficientes para que essas mãos de aço pudessem erguer, bem segura, a taça. Parabéns, pois, ao Valenciano cujo nome será o pri

E o S C Valenciano é o primeiro e único campeão do Minho! Registava ontem, com leve ponta de ironia, o Presidente da colectividade raiana que “ninguém tem uma taça destas”.
Parece confirmar-se, deste modo, que a Cruz do Reguengo é um campo talismã para o clube da Euro cidade pois ali voltou uma semana após a primeira vitória no campeonato para arrebatar o primeiro troféu com a designação de “Taça dos Campeões do Minho”. No duelo de “Rogérios”, o Brito levou a melhor sobre o Amorim, que é como quem diz, o Valenciano triunfou sobre o Ninense, em termos de conquista do “caneco” mas só por esse prisma, pois o jogo acabou empatado com um golo para cada lado e em cada parte, com os valencianos a marcarem primeiro. Só que no desempate pelas grandes penalidades, os do Alto Minho tiveram na baliza um S. Vítor que segurou três pontapés, mais que suficientes para que essas mãos de aço pudessem erguer, bem segura, a taça. Parabéns, pois, ao Valenciano cujo nome será o primeiro inscrito na “Taça dos Campeões do Minho”.

Pelos nossos campeonatos, o Desportivo de Monção acaba de bater todos os recordes negativos possíveis com nova derrota no 15 de Agosto, em Lanheses. Continua a mala pata e não há maneira de se alterarem as coisas. Nem com Avelino, nem sem Avelino, como ontem aconteceu, os da terra de Deuladeu são capazes de descolar lá bem do degrau mais baixo da escada classificativa. Entraram praticamente a perder, com golo madrugador dos locais, que ainda na primeira metade conseguiram o segundo e definitivo tento, deixando o Desportivo moribundo e a precisar urgentemente de sair deste ciclo infernal e terrífico, pois além do mais começa a ser vergonhoso.
Nesta competição em que os monçanenses teimam em não deixar a lanterna vermelha, no extremo oposto mantém-se dois dos adversários que já venceram o Desportivo, com o Correlhã a garantir a posição cimeira após ter enfiado meia dúzia – a goleada da ronda – aos homens das Lagoas, a um Bertiandos que talvez não estivesse precavido para estes voos. Já o Castelense, que mantém a parceria com os cornelianos, venceu tangencialmente, com a obtenção dum golo único mas suficiente para retirar três pontos e infligir a primeira derrota á equipa do Neves que tem tido um início muito comprometedor para as velhas aspirações e garantias de Fernando Rego. Derrota em Castelo de Neiva e queda para um incómodo décimo primeiro lugar, inimaginável aquando do pontapé de saída e inesperado, no momento actual.
Saliência às vitórias de Cerveira e Melgacense, ambas fora dos seus domínios, com os da vila das artes a comportarem-se de forma natural e normal em S. Sebastião, onde todos os ali visitantes triunfaram, tendo-o feito por claros três a zero e mantendo os de Moreira do Lima no espectro dos lugares de despromoção, enquanto os da terra de Inês Negra se impuseram por duas bolas sem resposta no 1º de Janeiro, marcando na primeira metade os dois tentos com que derrotaram o Campos. Por sua vez, o Courense, no seu campo de jogos, foi mais uma “vítima” do “veneno” de Piães, que voltou ao Vale do Minho, desta vez a terras de Coura, e tal como há uma semana provocou mossa, submetendo os courenses à primeira derrota pois os dois golos apontados, um em cada parte, foram insuficientes para anularem os três da equipa limiana nos primeiros quarenta e cinco minutos.
Finalmente e no que à jornada respeita, restam os dois conjuntos do Alto Lima que acabaram por averbar três pontos cada, vencendo pela mesma margem de um a zero, o que deixa antever dificuldades para um e outro, com o agravante dos arcuenses só terem conseguido a vitória nos instantes finais da partida frente ao Vila Fria e o Darquense ter dado réplica tremenda e luta dura na Ponte da Barca.

Pela segunda divisão, a tarde não foi propícia às equipas do vale do Minho, pois apenas o Raianos, em sua casa, conseguiu pontuar, ficando tão-somente pelo pontinho resultante do nulo imposto pelo Távora, na primeira vez que jogou na qualidade de forasteiro, não repetindo, à terceira, a falta de comparência das anteriores. Com este empate sem golos, os Raianos viram-se ultrapassados pelo Paçô, tendo o conjunto arcuense averbado um precioso triunfo por dois a zero frente ao “parceiro” de tabela, Ancorense, que lhe vale o estatuto de vice-líder, a um ponto apenas da liderança que se mantém em Perre, que voltou à Carapita e conseguiu nova vitória, embora desta feita por diferença menor que a então obtida para a Taça. Dois a um traduzem a vitória do Perre, o mesmo resultado conseguido pelo Fachense na deslocação ao Ilídio Couto, onde o Lanhelas desperdiçou soberana oportunidade de sair do “estacionamento” perigoso junto à ravina, continuando um percurso muito modesto e nada motivador.
Moreira e Castanheira foram, desta vez, “cilindrados” em terras do Lima, tendo os “canarinhos” sido violentados com seis espinhos das “rosas” de Vila Franca, equipa de regresso às goleadas das primeiras jornadas, ao passo que os de Paredes de Coura encaixaram quatro tentos dos gandarenses, que já preparam os festejos em honra ao patrono S. Martinho.
Fim-de-semana muito cinzento, para não dizer negro, para o nosso trio, numa jornada em que o Chafé também arrecadou três pontos de vitória, embora magra e mínima, no vizinho Darquense e o Caminha venceu, de forma folgada e tranquila, o Arcozelo, por três golos sem resposta.

Sem disputa de campeonatos nacionais pela realização de eliminatória de Taça de Portugal, já com os “grandes” em acção, o maior foi Santa Maria, o verdadeiro “tomba gigantes” que afundou o Nacional, com um tremendo rombo na nau madeirense que ficou á deriva e sem hipótese de salvação para porto seguro.
De resto, uma Taça sem surpresas de vulto, a não ser os magros triunfos e consequentes dificuldades de apuramento de águias e dragões, que mais não foram capazes que apontar um golo a Cinfães e Trofense, embora os benfiquistas tenham optado por equipa alternativa em contraste com a larga maioria dos craques azuis e brancos, em dois ensaios menos positivos para os confrontos de Champions que por aí estão de regresso por estes dias próximos. O leão, esse não brincou em serviço e afinou o pé canhão para o dragão obrigando o Alba a mudar de cor por oito vezes, não obstante os de Albergaria tivessem tido o mérito do ponto de honra em Alvalade.

Eis em síntese um fim-de-semana com muito entusiasmo e bastantes dissabores, mantendo-nos hoje a expectativa em conhecer o adversário que nos complicará a vida no objectivo Brasil, numa semana repleta de provas europeias e em preparação para um grande clássico para Domingo, no Dragão, com o embate entre os primeiros da Liga, além de muitos outros motivos de emoção e interesse.

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