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Desporto

Súmula da jornada de 18/20 Abril

21 Abril, 2014 - 09:59

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Confira os principais momentos do fim de semana desportivo.

Ora digam lá trinta e três! Trinta e três, dizem os benfiquistas; de três em três, é a expressão de consolo moral dos portistas, que ontem deixaram de ser tricampeões. E ao ambiente encarnado pelas ruas de Lisboa, juntaram-se alguns tons de verde pelo direito dos sportinguistas na entrada na Champions, considerado um feito após uma época sem cheirar as competições europeias.
Bem, mas a noite de ontem constituiu a apoteose da grande família benfiquista, que nestas alturas até parece mais numerosa. Para trás ficou já o amargo da frustração da época transacta e as gargantas puderam ontem dar vigor às cordas vocais para gritarem em uníssono: “campeões, campeões, campeões”! E que belo dia encontraram para dar largas ao entusiasmo e à euforia desmedidas!
Pronto, culminou a Semana Santa, com o “consumatum est” e ao aleluia pascal associou-se o triunfo desportivo, ficando o campeonato resolvido no que concerne às grandes decisões da dianteira, salvo ligeira excepção que poderá hoje definir-se, deixando apenas o fundo da tabela para mais duas jornadas de angústia, ansiedade e emoção. Definidos os lugares europeus, salvo a decisão matemática do “bronze”, que passará hoje pelo Dragão, onde o Porto poderá confirmar essa posição se triunfar sobre o finalista das Taças, Rio Ave, também ele garantido em lugar europeu com Estoril (ou Porto) e Nacional, eis que falta definir o futuro de Olhanense, Paços de Ferreira e Belenenses, três derrotados na ronda pascal e em manutenção da angústia até daqui a três semanas.
“Prenda” pascal teve igualmente o Moreirense, vinda dos lados de Chaves e da Madeira, já que os triunfos locais sobre de Desportivo e União, respectivamente, sobre Aves e Portimonense, associada ao seu magro triunfo sobre a equipa B do Braga, irmanada na “desgraça” com a equipa mãe, lhe possibilitaram a promoção, um ano após, aos principal escalão do futebol nacional, continuando o entusiasmo na sua luta empenhada pelo título de campeão e por mais uma vaga aberta a um companheiro e bem assim a uma hipótese, por via indirecta, a um terceiro conjunto.
Passemos pelo nacional de seniores, em mais uma ronda de incertezas e indefinições. O Valenciano complicou a sua situação em Galegos, perdendo a “final” perante Santa Maria, por três a um, e hipotecando praticamente todas as hipóteses de salvação sem, no mínimo, passar pelas agruras duma eliminatória, sendo mesmo esta de difícil alcance, embora dependendo apenas de si para a atingir, graças a um golo, ao cair do pano, marcado pelo Ninense, em Vila Pouca de Aguiar, frente ao Pedras Salgadas, cujo empate a um golo não possibilitou a fuga dos locais, não obstante a aproximação dos famalicenses. A única esperança do Valenciano é vencer os dois jogos fora de seu reduto, precisamente em Pedras e em Nine, além das necessárias vitórias caseiras. Difícil? Certamente. Impossível? Dependerá naturalmente de mudança, ao menos de resultados.
Absolutamente salvos ficaram os quatro primeiros da série, que, curiosamente, se defrontaram entre si e se colocaram tão próximos que apenas um ponto separa o primeiro do quarto, possibilitando qualquer um dos postos q qualquer deles. Na ronda anterior, marcaram dez golos, cinco em cada partida e em sentidos opostos, com vitória tangencial, em Trás-os-Montes, do Mirandela sobre o Fafe e idêntico resultado, mas em sentido inverso, com triunfo do Vilaverdense em Viana do Castelo.
Na série de subidas, salto importante dos “capões” de Freamunde, após o seu único golo marcado no Bessa, que lhe valeu mais um salto em frente, pautando agora a diferença em três pontos para o Vizela, que não foi capaz de se impor caseiramente ao S. João de Ver que conquistou uma igualdade e um no recinto do adversário. O Vitória continua a acalentar o sonho, após o triunfo no nordeste transmontano, perante o Bragança, enquanto o Limianos conseguiu o primeiro triunfo na fase, em terras de Oliveira de Azeméis, frente ao Cesarense, onde marcou dois golos e manteve as suas redes invioladas.
Quatro referências finais num fim-de-semana reduzido em quantidade desportiva ou não festejássemos a Páscoa.
A primeira para saudar os cornelianos e a sua principal equipa, a Correlhã que fez história ao conquistar a primeira Taça Associação, batendo na final de Darque a AD Ponte da Barca por quatro a dois, em jogo empolgante e com algum nervosismo à mistura, fruto de ingredientes sempre polémicos, como sejam expulsões e grandes penalidades. Uma algo contestada pelos barquenses permitiu a reviravolta corneliana perante equipa em inferioridade numérica durante largo período de tempo, pelo que os do Alto Lima se mostram algo queixosos de Pedro Rocha. Em todo o caso, parabéns, Correlhã.
Uma segunda referência ao dérbi do alto Alto Minho, em noite de Sexta-feira Santa, em que parece terem existido algumas “trevas” e mosquitos por cordas, lá para as terras de Inês Negra, com vitória dos monçanenses por dois a um sobre o Melgacense, num encontro adiantado da antepenúltima ronda.
A penúltima para felicitar os Sub-17 do Cerveira, que, junto ao mar de Âncora, encontraram boa maré e bom porto para receberem a Taça de Juvenis, batendo por claros quatro a zero a turma do Ancorense que, assim, não conseguiu igualar o feito dos do escalão imediatamente acima. Parabéns a este escalão do Cerveira, que se prepara ainda para a “dobradinha”.
Finalmente, a nota que a Taça de Iniciados ficará pelas bandas do Lima, já que Limianos e Neves adquiriram o direito de lutar pela sua posse, não desperdiçando o facto de jogarem em seus ambientes, deixando pelo caminho Ponte da Barca e Perspectiva, respectivamente.
Pronto. Dentro de cinco dias, voltará a normalidade das competições desportivas para uma apoteose final de época que durará mais um mês. Aproveite-o bem.

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