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Desporto

Súmula da jornada de 16/17 de Abril

18 Abril, 2016 - 10:38

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Há resultados bastante inesperados em provas por pontos que aparecem na primeira metade ou até três quartos e todos consideram surpresas da jornada; idênticos resultados, quando acontecem na recta final, como o presente fim-de-semana foi exemplo, trazem atrás de si a respectiva interrogação, sinónimo de dúvida, mas carregada de ansiedade e estranheza profunda. Acreditamos que nada de extraordinário ou anormal se tenha registado em determinados resultados, mas que provocaram a respectiva interrogativa/afirmativa, “como?”; “o quê?”, lá isso não pode ser alheado. Enfim, quando os pontos “queimam” e conseguimos amealhar algum, mas o nosso “próximo” também o consegue, lá nos vem a dúvida e o correspondente cepticismo! Vamos encontrar alguns desses casos, mormente pela distrital.
Garantíamos que o campeão distrital vianense não se consumaria neste fim-de-semana; mas também antevíamos que só daqui a mais dois encontros, pois era convicção quase nula que ele ficasse a uma escassa vitória. No primeiro caso, a Matemática resolvia-nos a questão – é a certeza dos números; no segundo caso, talvez a “lógica” desportiva, mas como esta não existe, lá falhou a previsão e o campeão segue, efectivamente, ao próximo triunfo. Que até nem poderá ter necessidade de tal.
É isso, o Ponte da Barca venceu, sem apelo e quiçá sem resistência, o Chafé, com a célebre “la manita” e acabou beneficiado, embora sem favores, pela derrota inesperada e causadora da tal interrogação, obtida pelo Cerveira, em ambiente caseiro, perante o Lanheses, por um a dois, e, por isso, ao próximo triunfo garante, matematicamente, o título. E a equipa da vila das artes vê-se agora “emparceirada” com o Atl. Arcos, numa luta extra pelo lugar de “prata”, pois os arcuenses vieram a Valença e infligiram a segunda derrota caseira e consecutiva ao Valenciano, vergados a nova derrota, esta por um a dois.
E a derrota do Valenciano não lhe hipotecou, por ora, o sexto lugar, porquanto ao Desportivo de Monção cabe a mais radical questão do “como?” conseguiu sair derrotado do seu estádio perante o Campos, que apontou um golo e soube sofrer para defender esse “tesouro” infindo de dupla benesse, pois também lhe serviu o excelente triunfo do Paçô perante Vila Franca, no jogo da jornada, que possibilitou aos arcuenses, finalmente, ultrapassar as “rosas” que agora se transformaram em “espinhos” auto flageladores. E a partir de agora, os homens do 1º de Janeiro respiram de alívio e, embora não podendo adormecer totalmente, poderão assistir ao mano a mano entre Paçô e Vila Franca, já que um deles deixará o “convívio” entre os maiores.
Embora cumprindo calendário, o nulo registado no encontro entre os vizinhos Correlhã e Vitorino de Piães deverá garantir o quarto posto aos cornelianos, encontrando-se agora o Vila Fria muito próximo do sexto, pois com sua goleada por meia dúzia diante da lanterna vermelha e despromovido Moreira do Lima, igualou (ultrapassando-o, portanto) o Desportivo de Monção e ficou a um “passo” de poder fazer o mesmo ao Valenciano. Finalmente, o Castelense afirmou-se perante o Courense, batendo-o por três a zero, e deixando já um fosso entre ambos com o Chafé de permeio.
Na divisão secundária confirmou-se a promoção, há muito esperada, do Arcozelo, em função do empate em Bertiandos por dois golos. Esta é a grande decisão e a maior expectativa, não obstante a hipótese de lhe juntar o título de campeão também seja importante. Falta resposta a outra questão: quem o acompanhará? O Távora é o principal e mais provável candidato, tendo sido proveitoso o triunfo no Fachense, por dois a um, com a equipa caseira a desperdiçar grande penalidade que lhe daria vantagem e, por isso, fica arredada da luta pela promoção. Além disso, o Távora dista seis pontos da dupla Bertiandos e do Âncora Praia que garantiu triunfo mínimo em Gandra, traduzido num golo. Também o Ancorense, apesar do triunfo por quatro a um diante do Anais, com golos na segunda parte, está fora dos planos de promoção.
Pelos nossos meandros, registou-se empate em um golo no dérbi Raianos/Moreira, com os “canarinhos” madrugadores na vantagem, mas a terminar em sufoco, enquanto o Melgacense levou a melhor em Longos Vales, por três a um, diante da turma sanjoanina, em partida na qual os golos só foram alcançados na segunda metade.
Nas três partidas restantes, destaque ao triunfo do Lanhelas diante do Cardielense, por três a um, em jogo “especial”, com Tó a escrever o nome como marcador do primeiro golo oficial no renovado complexo desportivo, tendo o Darquense vencido a lanterna vermelha, Castanheira, por três a zero, com a consequente manutenção dos courenses nesse posto derradeiro, concluindo num dérbi vianense, entre Perre e Vianense B, em partida com sete golos e vitória tangencial dos da cidade capital de distrito.
Rumamos aos nacionais e entramos por Portugal Prio em décima ronda, que deverá ter garantido a permanência aos Limianos em face desse triunfo expressivo na capital vianense, por três a zero, mas complicando – e de que maneira – a vida ao principal emblema da cidade “princesa do Lima”, agora mergulhado num trilema, com os intervenientes noutra partida, o Neves, que venceu o Camacha, por três a dois, em encontro decisivo para os vianenses, que se mantém em respiração, isto partindo do pressuposto que o Argozelo, apesar do empate conseguido diante do Marítimo B, não reunirá argumentos para alcançar a permanência. Três são os pontos que separam o trio em apuros, pelo que o próximo Camacha/Vianense é de vida ou morte. Para Mirandela e Pedras Salgadas, num duelo entre vizinhos e com garantia de tranquilidade, não admira que o resultado tenha sido um nulo no marcador.
Na série de subidas, a normalidade imperou na totalidade e os três primeiros venceram os homólogos do fundo da tabela, mantendo-se tudo como à partida, salvo ficar menos uma jornada para conclusão. Assim, o Fafe, que venceu na lanterna vermelha, Anadia, por dois a zero, mantém a liderança e os bairradinos, o fundo, mantendo-se o mesmo entre Vizela e Pedras Rubras, pelo triunfo dos vizelenses, por um golo. Gondomar e Vilaverdense estão fora do objectivo promoção, após os jogos desta ronda, respectivamente, derrota caseira perante Estarreja, por um a três, e empate, em Bragança, em um golo, mantendo os litorais ainda ténues hipóteses de lutar pelo objectivo a que se propôs, uma esperança que foi perdida, em definitivo, pelos transmontanos depois destes dois pontos perdidos em casa.
A II Liga teve uma jornada frenética e altamente proveitosa para os dois primeiros, ambos triunfantes, pelo que o Porto B mantém a liderança por ter batido o Feirense, por dois a zero, e o Chaves por conservar o primeiro posto de promoção, após triunfo esclarecedor diante do Gil Vicente, por quatro a zero, e ambos beneficiando da ampliação de vantagem face a Portimonense, que, “in extremis”, ainda conseguiu empate em dois golos em Alcântara, que lhe permite conservar o segundo posto de promoção. Este empate permitiu a recuperação da esperança ao Freamunde que foi ao “Mar” e “pescou” três pontos com dois “anzóis” e ainda acreditam Famalicão, que voltou a perder dois pontos em casa diante do Oriental, e Feirense, apesar da derrota no Dragão.
No duelo de “clássicos” entre equipas “B”, o Sporting derrotou o eterno rival, por dois a um, mantendo o Benfica debaixo da linha de água, enquanto os arsenalistas claudicaram na segunda metade e possibilitaram remontada total ao congénere vimarense que acabou em triunfo por três a dois, com ambos os conjuntos sem sossego na tabela classificativa.
E por NOS, é hoje que o Benfica se obriga a triunfar diante do Setúbal para recuperar a liderança perdida para o Sporting, que, com um pequeno auxílio, com Paixão, apontou um golo que lhe valeu três pontos em Moreira de Cónegos, o regresso à dianteira e as habituais “picadelas” ao rival que promete resposta dentro das linhas, esta noite.
Também hoje ainda, o Braga ambiciona o regresso aos triunfos diante do Tondela, mas Petit avisa que ainda sobrevive e não vai facilitar. Na luta europeia, os arsenalistas já venceram nesta ronda à custa do nulo registado entre Arouca e Rio Ave, que se mantém como preferenciais na luta pela última vaga, não obstante os triunfos de Paços de Ferreira e Estoril, com cujas vitórias mantêm os sonhos em aberto, embora tenham mantido as contas complicadas a U. Madeira, derrotada em casa pelos castores, pela margem mínima, em partida com sete golos e alternância de marcador, e também Boavista, vencido na “linha”, por um golo dos “canarinhos”. Para não terem saído mais complicadas as contas a este par, valeu o Belenenses que não deixou a Académica ganhar no Restelo, ficando a partida por empate em um golo e a manutenção desta “troika” em luta incessante nas quatro rondas finais.
A jornada trouxe ainda um “Porto” de valor normal, começando cedo a cimentar a vitória diante do Nacional da Madeira, cortando o sonho europeu aos madeirenses e consolidando o terceiro posto, com esse triunfo por quatro a zero, mais um que o alcançado pelo Marítimo, cuja “vítima” foi o Vitória de Guimarães, atirado para a segunda metade da tabela.
Dada a extensão da crónica, apenas uma pincelada pelas modalidades, com o regresso do Valença HC a posição de discutir promoção, garças a triunfo tangencial em Cucujães e derrota do Riba D’Ave, em Espinho, com os Tigres agora rumo ao título. No nacional maior, os favoritos ganharam, registando-se apenas empate entre Oliveirense e Sporting.
A jornada do Futsal cumpriu mais uma ronda nos Torneios e na fase final de seniores masculinos, deixando a decisão para esse embate último entre Neiva e Âncora Praia.

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