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Desporto

Súmula da jornada de 14/15 Dezembro

16 Dezembro, 2013 - 09:25

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Impõe-se-nos uma questão: será que o ambiente do Pai Natal influenciou as equipas de arbitragem de modo que o vermelho tivesse sido cor em voga em diversos campos? Pelo menos nalguns deles o excesso foi demasiado evidente, merecendo primazia o campo das Lagoas, ali para as bandas de Bertiandos, onde um tal Pedro, dando a impressão de ainda estar assustado com o triplo amarelo de há tempos, para não se enganar, decidiu mostrar logo vermelhos directos. Mas, ao que fomos ouvindo, nem esteve assim tão sozinho, de modo que os senhores conselheiros da disciplina vianense terão trabalhos dobrados em vésperas das festas natalícias.

Impõe-se-nos uma questão: será que o ambiente do Pai Natal influenciou as equipas de arbitragem de modo que o vermelho tivesse sido cor em voga em diversos campos? Pelo menos nalguns deles o excesso foi demasiado evidente, merecendo primazia o campo das Lagoas, ali para as bandas de Bertiandos, onde um tal Pedro, dando a impressão de ainda estar assustado com o triplo amarelo de há tempos, para não se enganar, decidiu mostrar logo vermelhos directos. Mas, ao que fomos ouvindo, nem esteve assim tão sozinho, de modo que os senhores conselheiros da disciplina vianense terão trabalhos dobrados em vésperas das festas natalícias.

Bem, no que concerne aos jogos propriamente ditos, na divisão principal vianense, foram apontados vinte e oito golos, em apenas sete campos, numa extraordinária média de quatro em cada um, excepção feita ao nulo no Beira-Mar. O líder Cerveira apontou essa marca “quatro” em terras de Inês Negra, com a particularidade de ter estado em desvantagem logo ao minuto quatro, momento em que os locais apontaram o seu único golo de honra. E esses quatro tentos valeram-lhe não só a manutenção da liderança senão o isolamento nesse posto, em função do tal nulo entre Castelense e Ponte da Barca, tal como o antevíramos como “um dos encontros mais propensos a empates”.
O trio restante do Vale acabou por conseguir resultados positivos, através de vitórias forasteiras de Courense e Desportivo de Monção, se bem que com tremendas dificuldades, além do empate caseiro do campos frente ao Lanheses. Este encontro bateu o recorde de golos da ronda, com meia dúzia, em contante alternância de marcador e de dianteira, conseguindo o Campos abrir e fechar a contagem que lhe acabou por traduzir um mal menor em função também das peripécias do jogo, nelas se incluindo o tal factor “vermelho” . Por sua vez, o Courense acabou vencedor em Darque, em solo de lanterna vermelha, mas sem que antes terminasse em sobressaltos, pois os anfitriões reduziram para a diferença mínima (dois a um) e fizeram tremer os courenses, perdulários incluindo a não conversão de grande penalidade nem a respectiva recarga. E não é que o Desportivo de Monção também andou em tremeliques nas Lagoas, onde chegou a estar em vantagem folgada, mas acabou relegado à diferença mínima aquando do segundo golo local, no tal encontro altamente avermelhado, não só pelo colorido das vestimentas mas também pela exibição do Pedro Gonçalves!
Nos outros três encontros, obtiveram-se duas vitórias caseiras, com expressividade a do Neves frente ao vizinho mais próximo, Vila Fria, que não chegou a fazer tremuras ao adversário pois não conseguiu marcar nem evitar um trio de golos, e mais tangencial do Vitorino de Piães sobre o Moreira do Lima, num jogo em que os locais foram obrigados a superar na segunda metade a desvantagem do intervalo no único golo dos forasteiros. Finalmente o Atl. Arcos que averbou triunfo precioso em terras da “villa corneliana” , por um a dois, na segunda metade após o nulo da primeira, alcançando o posto segunda da tabela e deixando a Correlhã algo distanciada já da luta dos galos no poleiro.

Na divisão secundária, houve lugar a tropeção do Raianos, em pleno Areal, que sofreu duas “bicadas” das Águias do Souto e apenas conseguiu reagir em igual número. O empate final a dois acaba por ser o oficial já que o Raianos marcou mais, inclusive primeiro, mas o Emanuel (não o do significado do Natal – Deus Menino, apenas o “menino”) chegou demasiado tarde, muito tarde mesmo, mas a tempo de cometer um chorrilho de asneiras que mais parecia “sermão encomendado”.
Os outros dois conjuntos do Vale tiveram prestações diferentes, com vitória do Castanheira, traduzida em dois a um, frente ao Perre, triunfo que valeu aos courenses a subida de dois lugares, deixando essa indesejada posição de lanterna vermelha, e retirando o Perre da luta pelos lugares de subida, ao contrário do Moreira que saiu derrotado do Monte Aval, ainda que por um golo único do Távora, muito por obra de Filipe que travou uma grande penalidade, bem como da restante equipa que até fez uma boa partida, embora não fosse conseguido o objectivo de pontuar.
O principal trio perseguidor do líder Raianos é agora composto por Vila Franca, Caminha e Arcozelo que tiveram em comum o facto de jogarem fora de casa e venceram por margem confortável, especialmente os da terra das rosas que vieram ao Ilídio Couto “cilindrar” o Lanhelas com chapa quatro, voltando os lanhelenses a cair no fundo da tabela em parceria com o Darquense, enquanto os outros dois conjuntos averbaram iguais vitórias por três a um e em idênticas circunstâncias dado tratar-se de dois dérbis. Com sabor especial, a do Caminha em Âncora, pela rivalidade e pela aproximação pontual que os vai unindo, mas também importante a do Arcozelo em território da Facha, apesar destes mais longínquos, pontualmente falando.
Mais duas vitórias caseiras e pela mesma margem de dois a um, foram as conquistadas por Chafé e Gandra, com realce à primeira delas já que à custa do Paçô que tem vindo a travar a luta intensa pelo topo, sendo mais natural a dos gandarenses perante a lanterna vermelha Darquense.

No nacional de seniores, defrontaram-se os opostos na tabela e ficaram mais extremados, após triunfo do Fafe em Nine, ainda que com um único golo, provocando fuga para a frente aos fafenses, agora isolados e ainda únicos invictos, e deixando, opostamente, os famalicenses em dificuldades para deixarem a lanterna vermelha. É claro que o isolamento do Fafe foi à custa do Mirandela que derrotou o Vianense, em encontro também com um único golo e única vitória caseira, relegando os da capital do distrito para um quarto posto, já que ultrapassados pelo Limianos, um dos quatro triunfadores fora de casa, concretamente em Santa Maria de Galegos, onde o fez com dois golos contra um dos locais. Também o Bragança se colou ao Vianense após o seu triunfo em Valença, igualmente magro graças a uma grande penalidade que veio complicar e baralhar as contas da primeira metade da tabela, além de ter travado a carreira empolgante do Valenciano que, apesar de tudo, acabou por nem ser muito penalizado.
Para não fugir à regra, o quarto triunfo forasteiro pertenceu ao Vilaverdense que foi até às Pedras Salgadas desforrar-se da primeira volta e deixar os transmontanos entrar para lugares perigosos.
Com cinco jornadas em disputa nesta fase, estarão encontradas as cinco equipas na luta pelos dois lugares dourados, intervalados por quatro pontos, começando também a definirem-se as posições de fundo e as intermédias onde tudo se deverá decidir e se concentrarão as atenções principais.

Uma palavrinha ao Inatel, com a equipa de Longos Vales em novo desaire caseiro, mantendo-se no fundo da tabela após vitória do Anais no Santo António, por dois a zero, registando-se ao invés dois triunfos caseiros, sendo um do novo líder isolado, o Cabaços com chapa três sobre o campeão em título, Adecas, e o outro do Cardielos sobre o Cepões, numa prova curta e apesar de tudo ainda bastante equilibrada.
Finalmente, a prova dos ditos grandes onde o trio da frente se manteve inalterado nas posturas, graças a vitórias de leões, dragões e águias, com maior facilidade do “rei” leão pois aconteceu na sua “corte” e até teve uma “mãozinha” divina a empurrar os da Cruz de Cristo, com mais dificuldade as dos rivais já que fora dos seus ambientes, com as águias a serem forçadas a remontar duas vezes de desvantagem em Olhão, enquanto o dragão ainda chegou a sentir o frio das águas do Rio Ave, embora na segunda metade tivesse conseguido dois mergulhos mais temperados a seu gosto.
Ah, claro, na terra dos Arcebispos, com mais igrejas que “mesquitas”, o espírito cristão forte lá consagrou o Salvador para fazer (re)nascer a equipa arsenalista, numa tarefa que será gigantesca.
Voltaremos ainda antes da grande festa da família, pois ainda haverá muita emoção para gerir. E também para a ajudarmos a partilhar.

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