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Desporto

Súmula da jornada de 14/15 de Setembro

16 Setembro, 2013 - 11:12

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Não estaríamos em território luso se nada de anormal acontecesse em matéria desportiva no arranque de nova época. Desta feita, coube a “batata quente” à Associação de Viana do Castelo. Num eventual episódio inédito, o Courense tinha ontem dois adversários para enfrentar. Em Paredes de Coura, para a ronda inaugural do principal campeonato da associação vianense, compareceram Bertiandos, por calendário, e Távora, segundo o seu Presidente, por decisão judicial do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga. Foi um corolário pouco vulgar para uma semana que havia sido bem “quente” e cujas sequelas prometem ainda animar os próximos dias… ou semanas.

Não estaríamos em território luso se nada de anormal acontecesse em matéria desportiva no arranque de nova época. Desta feita, coube a “batata quente” à Associação de Viana do Castelo. Num eventual episódio inédito, o Courense tinha ontem dois adversários para enfrentar. Em Paredes de Coura, para a ronda inaugural do principal campeonato da associação vianense, compareceram Bertiandos, por calendário, e Távora, segundo o seu Presidente, por decisão judicial do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga. Foi um corolário pouco vulgar para uma semana que havia sido bem “quente” e cujas sequelas prometem ainda animar os próximos dias… ou semanas.

Deixando as questiúnculas jurídicas de parte, nos relvados (e nalguns ainda pelados), arrancou o campeonato da I divisão distrital de forma pouco convincente para os nossos representantes, excepção para o Courense, único a averbar um triunfo, muito magro, através de uma grande penalidade a culminar a primeira metade, sob o Bertiandos, com o Távora a assistir nas bancadas. Já o Cerveira acabou por não averbar mais que um ponto, no Beira-Mar, consentindo o empate do Castelense, também de grande penalidade, no dealbar da partida.
Pior esteve o trio restante, com a particularidade de Melgacense e Campos terem sofrido derrotas nos seus redutos; os homens da terra de Inês Negra aguentaram o ímpeto do candidato Neves até à entrada dos minutos finais, altura em que os forasteiros, de rajada, tiraram dois coelhos da cartola e um primeiro triunfo importante; os do 1º de Janeiro sucumbiram perante um “parceiro” de longa data, encaixando um único golo, servido de forma bem Fria por parte da equipa vilafrigidense. Por sua vez, o Desportivo de Monção sofreu, na Correlhã, uma das duas derrotas mais pesadas da ronda, averbando três golos sem resposta, no que foram igualados pelo Darquense na deslocação ao difícil terreno do Vitorino de Piães.
Da jornada de abertura falta a referência ao par do Alto Lima, ambos em seu ambiente, mas com entradas diferentes perante outro par de vizinhos, com a recém-formada equipa arcuense a “despachar” o Lanheses com dois golos sem resposta, ao passo que o Ponte da Barca não conseguiu melhor que uma igualdade a um frente ao Moreira do Lima, uma das sensações da época transacta.
Dezasseis golos na abertura, a que corresponde a média exacta de dois golos/jogo, um/equipa, não servirão ainda para se extraírem grandes ilações, mas dará que pensar por parte das equipas que encaixaram o seu e o do adversário ou mais drasticamente, os que ultrapassaram essa fasquia. Mas o contrário também merece consideração.

A ronda inicial da divisão secundária ficou encurtada pelo “desvio de rota” dos tavorenses que deixaram o Paçô, em seu terreno, a jogar sozinho, no que se considera como ponto negativo; pela parte oposta, realce ao primeiro dérbi do Vale, no Areal, com o Raianos a mostrar superioridade sobre o vizinho e rival Moreira, vencendo por três a um, num encontro emotivo e merecedor de aplauso em todos os tons.
Mas houve outros encontros emocionantes, tais como a disputa entre as “menções honrosas” da época anterior, com o Perre a impor-se, no Ilídio Couto, perante o Lanhelas, por dois a um, uma marca igualmente conseguida pelo Chafé no reduto do Ancorense, sendo igualmente os números do triunfo do Gandra, em sua casa, perante os vizinhos de Arcozelo.
Numa jornada em que ao contrário da outra divisão se não registaram empates, saliência às vitórias no domicílio da única equipa B, o Darquense frente ao Caminha, no jogo que mereceu honras de abertura na tarde de Sábado, conseguindo obter dois golos sem resposta, bem como do Fachense sobre a equipa do Castanheira, esta por três a um, graças a excelente segunda parte dos locais que evitaram a derrota parcial da primeira metade.
Falta mencionar o “massacre” do Vila Franca em plena Carapita, “depenando”, sem apelo nem agravo, as Águias do Souto, conseguindo, desde já, um recorde difícil de bater, com os nove tentos marcados – foram exactamente nove os traços que o Bruno Nunes teve que anotar no seu bloco e cuja parcela contribui para elevar a média superior à divisão principal.

Passando ao nacional de seniores, comecemos por referir que os ventos não sopram de feição para os lados da fronteira valenciana. A ronda terceira trouxe igual número de derrotas, sendo esta última de maior preocupação, porque também por números mais expressivos, em ambiente caseiro e perante os vizinhos limianos, equipa que apontou quatro, contra apenas um dos comandados de Rogério Brito, que a partir de hoje se encontram sozinhos na cauda da tabela, pois o Ninense, agora sob comando de Rogério Amorim, averbou o primeiro ponto frente ao rival Vilaverdense.
Em maré alta está a equipa da capital do distrito, somando por vitórias os três jogos disputados, após triunfo nas Pedras Salgadas, liderando isolada, pois a turma de Santa Maria, mesmo em sua casa, não resistiu à “justiça” de Fafe, sofrendo dois rombos e sendo relegada para o meio da tabela, atrás ainda do Mirandela que ontem venceu, de forma clara e inequívoca, por dois a zero, o dérbi transmontano perante os brigantinos.
É verdade que isto ainda está em fase de arranque, cumprido apenas o primeiro sexto, mas a continuidade destas prestações por parte do nosso representante gera motivo de preocupação.

Finalizamos esta primeira súmula com a avidez de mais emoções, como será natural, incluindo o campeonato maior a sair duma jornada sem grandes surpresas, nomeadamente entre os ditos grandes, com águias, dragões e leões em triunfos, mais ou menos claros e sem sobressaltos, respectivamente, perante um Paços de Ferreira, sensação pela negativa nas suas quatro derrotas, Gil Vicente com “crista baixa” e em Olhão, onde a vista foi “grossa” por parte do Olegário, ao contrário do Sr. Capela que, em Braga, viu demais e cometeu a proeza “heróica” de enxergar grandes penalidades fora da área quando era conhecido por nem dentro as constatar! Uma Capela, numa terra de muitas e imponentes Igrejas, teria que “dar nas vistas” para ser notado.

Apesar de tudo, de todas as peripécias e pese alguma ausência de emoções, para arranque não esteve mal esta última jornada em hora de Verão. Domingo próximo entraremos, desportivamente, na “hora de inverno”, com o início dos jogos às três da tarde. E vem por aí já muitos duelos interessantes.

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