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Desporto

Súmula da jornada de 12/13 de Setembro

14 Setembro, 2015 - 09:08

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Ainda nem sequer está completa a primeira ronda das competições distritais, mas a “amostra” já dá para entender que o nervosismo vai ser uma constante e a não ser que haja alterações significativas, o equilíbrio poderá acompanhar, consecutivamente, todas as jornadas. Aliás, se recordarmos a época anterior, a presente não poderá ser mais expectante; no entanto, o pontapé de saída inclina-se para um campeonato deveras interessante, o que não nos poderá desagradar.
A ronda inicial da primeira divisão distrital, se bem que incompleta, por falta do Ponte da Barca/Correlhã, indicia-nos, exactamente, a noção de equilíbrio, já que quatro das sete partidas terminaram empatadas, significando, minimamente, cinquenta por cento, com um único visitante – Campos – sem ter feito o gosto do golo.
Emoção até ao último segundo teve o “clássico” de abertura, Arcos/Monção, com uma igualdade em um golo conseguida pelos monçanenses já no apito final de Márcio Torres, em resposta ao tento inaugural do marcador por pate dos locais, já no decurso da segunda metade. Crê-se que o guardião visitante possa ter sido o melhor em campo, mas esta igualdade é, em si, um indício de que ninguém vai poder festejar antecipadamente. E a sina do golo ao cair do pano não foi exclusiva da Coutada, já que também o Cerveira conseguiu o empate em cima do minuto final, em sua casa, diante do Piães, que chegou mesmo ao intervalo em vantagem, que voltou a conseguir na etapa complementar, já que no Rafael Pedreira se marcaram quatro golos, numa marca repetida em mais dois recintos: no Beira-Mar, onde o Paçô esteve em vantagem, quiçá com o primeiro golo da prova, e marcou também a fechar o encontro, com dois golos de permeio por parte do Castelense; marca idêntica foi registada no Moreira de Lima/Courense, com os locais em vantagem ao intervalo, por dois a um, conseguindo os forasteiros o tento da igualdade no decurso da segunda metade.
Nas três partidas restantes, assistimos à única vitória caseira, do Valenciano diante do vizinho Campos – único conjunto em branco – traduzida num golo em cada parte, e em dois triunfos forasteiros, curiosamente dos dois conjuntos promovidos no final da época anterior: do Chafé, em Lanheses, garantida na segunda parte, no encontro mais produtivo da ronda, com cinco golos e vitória pela margem mínima, sendo também por esta margem que se saldou o duelo das “Vilas”, com a Franca a levar a melhor na Fria, com o senão de apenas terem surgido três golos nesta partida e todos na etapa complementar.
Se contou bem, confirmou o equilíbrio, até em número de golos obtidos: uma dúzia pelos visitados e outra pelos adversários. Para começar, que tal? Menos produtiva esteve a divisão secundária, desde logo com menos três jogos (seis equipas sem competir), mas com cinco conjuntos em branco, entre a dúzia que marcou presença. Em branco começou o Raianos, com arranque falhado no Areal, já que o Darquense venceu em toda a linha: no resultado, graças a um golo obtido na etapa complementar e por dois a um no trio de vermelhos que foram exibidos pelo Rémi, em outras tantos minutos, embora num bom trabalho da sua equipa. E em branco ficaram também Gandra e Bertiandos, os mais sofredores da ronda na condição de forasteiros, diante dos líderes, respectivamente, Távora e Melgacense, que marcaram, cada qual, dois na primeira e um segunda metades e se colocam nos postos cimeiros, seguidos de perto pelo Perre que também marcou três, nas Caldas, mas acabou por consentir o primeiro golo do Longos Vales nestas andanças. Duas serão as particularidades a reter nesta estreia monçanense: primeiro, e a juntar ao “folar” amargo do “padrinho”, Perre, o facto de este conjunto ter marcado o primeiro golo da prova, quando não eram decorridos mais de noventa segundos; segundo, a referência a Paulinho, como marcador do primeiro golo do Longos vales em provas federadas, na altura a relançar a esperança colocando em um a dois o marcador.
Registando três adiamentos – Moreira/Anais, Castanheira/Arcozelo e Vianense B/Âncora Praia, até 8 de Dezembro – restam dois empates: em branco, no Fachense/Lanhelas, aliás com justificação, já que se os golos também servem para o espectáculo e gáudio do público, se tivessem existido, quem os aplaudiria? Finalmente a um golo no encontro entre Ancorense e Cardielense, com todos os tentos na segunda parte da partida.
A ronda terceira do Campeonato Nacional de Seniores acabou por “selar amizade” nas Feiras Novas, em função desse empate entre os rivais Limianos e Vianense, traduzido em um golo, que teve funções distintas: manteve a invencibilidade dos locais, que continuam posicionados nos lugares cimeiros da tabela e ainda não possibilitou a primeira vitória dos da capital do distrito que, assim, se mantém pelos baixos da tabela, apenas superando a lanterna vermelha, Argozelo, batido em casa pelo Neves, no jogo mais concretizador, com meia dúzia de golos, sendo quatro para os forasteiros.
O Vilaverdense isolou-se na liderança com esse triunfo tangencial sobre a Camacha, por dois a um, registando-se ainda dois triunfos caseiros e transmontanos, ambos por um único golo, com que as Pedras Salgadas “borbulharam” as águas do Marítimo, enquanto os da capital do nordeste, os brigantinos, brindaram o vizinho Mirandela, mantendo-se, por enquanto, um certo equilíbrio nesta contenda.
Numa referência ao futebol profissional, começamos pela capital da nossa província para espelhar bem melhor comportamento dos “B” que “A” bracarenses, pois enquanto os secundários lideram, isolados, a Segunda Liga, os principais voltaram a escorregar na “linha”, de nada lhes valendo jogar mais e melhor, com menos atletas, pois os “canarinhos” do Estoril averbaram os pontos da partida com um soberbo pontapé.
Na frente, à quarta ronda, já se encontra o trio dos grandes, embora pela diferença de um ponto entre o par dianteiro, Porto e Sporting, ambos triunfadores fora de portas, com o Dragão a vencer em Arouca, à vontade em três a um, e o Leão a triunfar em Vila do Conde, mais tangencialmente, e a Águia que ia apanhando uma indigestão com a meia dúzia de “pastéis” de Belém que, tão amavelmente, lhe foram ofertados.
Noutras partidas, relevo à fartura de sete golos na Madeira, com o Marítimo a enfiar cinco aos sadinos, que responderam por duas vezes, e, ao lado, o Nacional também apontou dois à Académica que, em função do nulo registado em Moreira de Cónegos entre os locais e U. Madeira, coloca os “estudantes” como únicos sem qualquer ponto, sendo ainda notório o primeiro sucesso de Vitória SC, em Guimarães, diante do estreante Tondela, derrotado com um golo.
Uma pincelada final, extra futebol, para sinalizar a grandeza do 2º troféu Euro Cidade de Valença, em Hóquei em Patins, que, apesar do último lugar no Torneio por parte do anfitrião, Valença HC, não deixa de ser digna de registo a sua performance tanto que obrigou o vencedor e campeão Benfica ao recurso a grandes penalidades para seguir rumo à final onde conseguiu impor-se ao Liceo da Corunha, que, de véspera, havido ultrapassado o O C Barcelos. Um hino à modalidade, que prossegue pela Taça Jorge Coutinho, residindo a aposta no campeonato que terá início no princípio do mês seguinte.
Com estas parangonas está cumprida a primeira de muitas etapas que se antevêem emotivas. A próxima virá já por aí no fim-de-semana. Dentro desta, os nossos votos de sucesso a Benfica e Porto, na Liga milionária que aí vem, e a Sporting, Braga e Belenenses, também na alta-roda europeia. Nestas duas, torceremos por todos eles, equitativamente.

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