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Desporto

Súmula da jornada de 12/13 Abril

14 Abril, 2014 - 09:18

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Recorde os momentos-chave do fim-de-semana desportivo.

Tal como invocámos a simbologia de Ramos na antevisão da jornada, também recorremos ao espírito litúrgico na sua consequência para atentarmos que tudo se conjuga para que das gargantas de milhares de benfiquistas soem gritos de “aleluia” no dia ou no tempo mais apropriado. É verdade, o Domingo de Páscoa, no seu final de tarde, trará, quase de certeza, a sagração da Águia como campeã nacional. E isto se não houver mais um título de sofá, em plena Vigília Pascal, já que a Liga não acautelou, devidamente, esse facto. É que se o emblema da Cruz de Cristo se empolga e não possibilita o triunfo dos leões, lá teremos mais uma edição de campeão… no sofá.
Bom, mas esses pormenores ficarão lá para a semana, apenas nesta altura quisemos reiterar as consequências da ronda que colocou Benfica e Sporting às portas da concretização dos objectivos principais, após as duas “bicadas” da Águia, na Veneza portuguesa, local onde o Arouca montou tenda para os dois últimos encontros do campeonato, bem como igual número de rugidos do Leão perante o “Galo” de Barcelos, que anda de crista baixa. O Dragão não possibilitou já a festa dos sportinguistas, em virtude duma ponta final de boa monta em Braga, onde retirou os arsenalistas da rota europeia, a não ser que ainda surja por aí o “milagre” dos Arcos.
Fechadas praticamente as contas na frente, relativamente ao top cinco, restam as do fundo, mais complicadas após jornada pouco esclarecedora e pior ainda poderá ficar pior se o Paços de Ferreira travar o Estoril, já que à vitória caseira do Belenenses frente aos vitorianos nortenhos, respondeu o Olhanense com triunfo inesperado em Vila do Conde, perante um Rio Ave que parece guardar o caudal para as Taças.
Passemos pelo nacional de seniores, onde o Valenciano não venceu a primeira grande final, mas nem tudo correu de forma inglória, e aliás o nulo conseguido frente ao Mirandela, no seu estádio, em inferioridade numérica por pretenso mal juízo arbitral, acabou por se tornar esperançoso, graças ao “monstro” da baliza que, uma vez mais, travou grande penalidade, e ainda à conjugação dos outros resultados que acabaram por “servir” aos raianos, destacando-se as vitórias do conterrâneo Vianense, em Pedras Salgadas e bem assim a do Vilaverdense frente a Santa Maria. E se esta última poderá traduzir alguma facilidade dos locais, como expressam os três a zero finais, já a do Vianense, pelos dois a um, conseguida na recta final da partida e quando os locais estavam reduzidos ao mínimo, ou seja, sete atletas em campo, deixam antever dificuldades enormes aos vianenses, mas garantiram tranquilidade e provocarão ainda “mossa” em rondas seguintes aos locais, cujo futuro parece mesmo “salgado”. Não tanto a convir, mas também não se pode exigir tudo, o único senão foi a vitória do Ninense, por dois a zero, não permitindo a “justiça” de Fafe, equipa já comodamente instalada na poltrona.
Na série de subidas, é cada vez mais evidente o duelo entre os “capões” de Freamunde, ontem vencedores do Cesarense com um único golo, e do Vizela que triunfou, embora pela vantagem mínima, no Cruzeiro, na partida mais produtiva da ronda, com cinco golos, tendo sido obrigado a recuperar de duas desvantagens. Guimarães B talvez ainda acalente uma réstia de esperança após o triunfo sobre o Ver, com duas bolas sem retribuição, enquanto o Boavista, sem qualquer necessidade ou interesse, foi ao nordeste transmontano vencer por dois a zero e contribuir para a manutenção do Bragança, única possibilidade que lhe resta.
Deslizando para os nossos meios, na divisão principal e no essencial em decisão, ficou a certeza praticamente irremediável da despromoção do Bertiandos, após derrota no Manuel Lima, ainda que tivesse dado “água pelas barbas”, já que se abasteceram bem nas Lagoas antes da viagem, como prova a derrota tangencial, pois dos cinco golos, os forasteiros marcaram o primeiro e o último, conservando a igualdade ao intervalo. O acompanhante do Bertiandos continua por decidir, mas a jornada desfez o empate entre Moreira de Lima e Darquense, alternando-se de posições, pois ao empate a um conseguido pelo Darquense em território do Courense, considerado satisfatório, responderam os limianos com vitória sobre os vizinhos de Piães, numa partida que teve cinco golos na etapa complementar, e com os locais a conseguirem mais um que o adversário, mantendo-se uma luta, deveras entusiasmante, entre ambos nas três derradeiras jornadas.
Na luta pelo pódio, alvíssaras ao Castelense de Necas Lima que se impôs na Barca, em mais um desafio com cinco golos e vitória pela tangente, mantendo a “prata” em sua posse, mas seguido pelo Neves que devido ao seu triunfo em Vila Fria, em resultado dum golo apontado na segunda metade, assenhoreou-se do “bronze”, entretanto perdido pelo Atlético de Arcos que não foi capaz de vergar a Correlhã, saldando-se este encontro em terras do Vez por uma igualdade a um golo.
Resta-nos focar os dois conjuntos da vila das artes, com o campeão Cerveira a mostrar credenciais sobre a juventude Melgacense, num claro triunfo por quatro sem resposta, bem como o Campos na continuação duma prova com sabor bem gostoso, mantendo-se no meio da tabela após a igualdade a um golo trazida de Lanheses, onde chegou a estar em vantagem desde os primeiros segundos.
E a divisão secundária mantém as emoções a quatro, já que os primeiros, com mais ou menos facilidades, com maiores ou menores esforços, acabaram vencedores e assim se mantiveram as distâncias, com vantagens evidentes para o par da frente, cada vez mais próximos do apito final. Mas haverá ainda três jogos de nervos à flor da pele e escaldantes.
Ora, nesta ronda, as dificuldades maiores parecem ter sido para Paçô e Raianos, pois ambos ficaram pelas vitórias à tangente, pese a dos monçanenses ter sido conseguida extra muros. Cinco golos na Carapita, sendo os dois primeiros para os Raianos, um dos quais no primeiro minuto, não deixavam antever que a igualdade a dois surgisse por parte das Águias do Souto e só desfeita já perto do som final, pelo que os Raianos estiveram fora da luta pela promoção e voltaram a reentrar nela. Já o Paçô marcou um único golo, à beira do intervalo e aguentou até final, averbando mais três pontos de ouro nesta caminhada. Os números deixam antever vitórias suaves de Vila Franca, por três a zero, sobre o Lanhelas, embora a ansiedade local reflicta em sentido contrário, tal como os quatro a zero do Perre sobre a lanterna vermelha Castanheira poderão ser enganadores para quem não souber que o primeiro golo só surgiu quase a meio da etapa complementar, e de grande penalidade, tal como o segundo e ainda o quarto, quiçá o primeiro “hat trick” de grandes penalidades, visto pelo RX de João Carlos Costa.
Nas quatro partidas para cumprir calendário, realce à continuidade do ciclo negativo do Moreira, na sexta derrota consecutiva, desta vez perante o Távora que marcou três na Tomada perante uma equipa canarinha que parece, há muito, desorientada, mencionando no restante trio de encontros uma tripla vitória caseira, sendo mais estreita a registada no dérbi caminhense, com a equipa da sede concelhia a vencer o Ancorense, com golo único, e mais dilatada a do Arcozelo sobre o Fachense, traduzida em quatro a zero, ficando por meio-termo a do Darquense frente ao Gandra, embora na partida mais produtiva, já que registou seis golos, sendo quatro dos anfitriões.
A finalizar, menção à penúltima ronda do Inatel, que, não sendo decisória, acabou com vitória forasteira do Cardielos na despedida do Cabaços da prova, contribuindo para colocar o conjunto vianense na dianteira e à espera da visita do ainda campeão, Adecas, para decisão final na última jornada, obrigando os arcuenses a uma vitória, já que um ponto bastará aos Cardielenses.
E como nunca é tarde para as boas novas, aqui vai um aceno aos veteranos do Vianense e do Neves que se apuraram para disputar a final da Taça, com os vianense a entrarem também na recta final do torneio (campeonato) com o primeiro lugar em sua posse e à sua inteira mercê.
Pronto. Ainda por cá nos deveremos encontrar antes do Domingo pascal, prenúncio de festa de arromba também no futebol, mas aceite desde já os nossos votos de Páscoa Feliz.

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