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Desporto

Súmula da jornada de 10/11 de Outubro

12 Outubro, 2015 - 09:00

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Apesar da selecção nacional ter disputado dois encontros e averbado igual número de vitórias, carimbando, em definitivo, o passaporte para terras gaulesas, não diminuiu o entusiasmo pelos jogos entre equipas nem se resfriaram os entusiasmos nas lutas internas pelo atingir dos postos mais altos das respectivas tabelas classificativas, mormente pelas nossas bandas, onde o furacão “Joaquin” não passou de ameaça, tendo sido o dos golos mais forte e levado a melhor no conjunto das duas divisões, no que vai de provas respectivas.
Sessenta e três no conjunto, constituem, até à ronda quinta, o volume mais elevado, mas parcialmente nem numa nem noutra se tratou do maior caudal. Trinta e nove – bela marca – teve a secundária, com mais meia dúzia que a ronda anterior, mas já ultrapassada em três golos pela segunda ronda, ao passo que as duas dúzias da principal ficaram em meia dezena aquém da imediatamente anterior. Seja como for, há que saudar os artilheiros, com excepção dum par, na secundária, enquanto ainda se registaram cinco conjuntos sem saborear o golo, na jornada da principal divisão vianense.
Nesta, o Valenciano sofreu, mais do que seria expectável e desejado, para manter a liderança isolada, tendo-a conseguido já com a última dezena de minutos a decorrer, graças a um golo solitário com que bateu os arcuenses de Paçô, caso contrário teria sido ultrapassado pelo Chafé, que conseguiu igual marca, embora tivesse obtido um tento bem madrugador e depois até se tivesse dado ao prazer de desperdiçar uma grande penalidade, no que foi imitado pelo Vila Franca, seu adversário neste encontro no 9 de Julho.
O Desportivo de Monção voltou a desperdiçar nova oportunidade de se manter colado à dianteira, registando o terceiro empate da prova, nos cinco jogos, com a agravante de ter deixado dois pontos em Vila Fria, num campo que lhe costuma ser adverso, é certo, mas com sabor amargo de ter sido desfeiteado em duas vantagens conseguidas, mormente pela segunda que não durou mais que uns segundos, pelo que foi apanhado, à condição, pois ainda conta uma partida em deficit, pela Correlhã, que não deu chances à lanterna vermelha, Moreira do Lima, antes lhe endereçou quatro tentos que confirmam os moreirenses como pior defesa da prova.
Cerveira e Courense averbaram dois triunfos caseiros, diremos que normais, diante de Campos e Castelense, respectivamente, sem terem consentido qualquer golo, embora os courenses se ficassem pelo solitário, marcado na segunda metade, em oposição dos da vila das artes que bisaram na etapa inicial, colocando-se em lugares de relevo, ao contrário de Arcos e Barca, que no seu duelo do alto Lima se neutralizaram, num dérbi emotivo, com quatro golos e, em consequência do empate, se atrasaram dos lugares dianteiros, mantendo-se ambos por postos modestos.
Resta a partida mais produtiva da ronda, com sete golos, num triunfo tangencial do forasteiro Vitorino de Piães em Lanheses, altamente responsável pelas duas dúzias obtidas na ronda, rigorosamente num empate entre visitados e visitantes.
Na divisão secundária, ao contrário da de honra onde o Valenciano ainda não perdeu pontos, caiu não só essa primazia senão a invencibilidade do Távora e ainda por cima em sua casa, não dando o Monte qualquer Aval aos seus proprietários, já que naufragaram diante dos homens da Praia de Âncora, que levaram a melhor por expressivos quatro a dois e deram ajuda preciosa aos seus conterrâneos do outro lado da estrada para ascender ao topo, após triunfo esperado e esclarecedor, por quatro a um, diante da lanterna vermelha, Castanheira.
As quatro equipas da nossa área não precisaram de deslocação alguma, ou seja, todas actuaram em seus domínios, mas apenas Melgacense e Raianos obtiveram triunfos, com os da terra de Inês Negra a conseguir o mais esclarecedor da ronda, com meia dúzia de golos e apenas dando o tento de honra ao Cardielense, enquanto o Raianos se viu obrigado a “forcing” na fase final para remontar da vantagem do Bertiandos e averbar os três pontos pela margem mínima conseguida pelos dois golos apontados, sendo este o mesmo número marcado pelo Longos Vales, que esteve empatado até aos dois, mas a ponta final do Anais foi mais frutífera, conseguindo mais dois e uma vitória robusta. Por seu turno, o Moreira voltou a sentir as habituais dificuldades diante do Vianense e não resistiu a novo desaire em dois golos sem resposta.
Das três partidas restantes, há a salientar apenas uma vitória forasteira, do Arcozelo na deslocação ao vizinho da Facha, também por dois golos sem oposição, tendo Perre e Darquense levado de vencida os visitantes de Lanhelas, que não seguraram a vantagem do golo ao intervalo, consentido dois e os três pontos para o anfitrião, enquanto o Gandra marcou dois, mas insuficientes para os três da equipa de Salvador Miranda.
A ronda meia dúzia do Campeonato Nacional de Seniores voltou a isolar o Bragança após um triunfo suado e muito trabalhoso nas Neves, pois obrigou-se a marcar quatro golos – mais um que os anfitriões – para conseguir os três pontos, ficando sem companhia pois Vilaverdense e Pedras Salgadas não desataram o “nó” e permaneceram em branco de princípio a fim.
Vianense e Limianos partilharam o avião até às ilhas e contentaram-se ambos por um ponto cada, com a diferença de a equipa da capital do distrito ter jogado na capital, diante do Marítimo em partida com dois golos, ao passo que na Camacha tudo se manteve inalterável nos noventa e tal minutos de jogo. Mesmo assim, a ronda até pôde contabilizar quase uma média de três golos/jogo, pois aos sete das Neves, junta-se a mão cheia com que o Mirandela brindou o seu vizinho Argozelo, relegando-o para lanterna vermelha, em companhia da turma madeirense de Camacha.
Pelo futebol profissional, os compromissos da selecção obrigaram à suspensão da Liga NOS, mas a maioria dos conjuntos da liga secundária e bastantes da principal estiveram em acção: seis deles para acerto do calendário, de meio da tabela para baixo e um outro já em antecipação: tratou-se do Gil Vicente, cujo “galo” deu uma “bicada” no Penafiel e subiu uns degraus. Mais uma dezena de emblemas dum e doutro escalão participaram no “mata mata” da Taça que agora chamam CTT. Nesta, realce à queda de Vitória vimaranense, que continua a maré negra, “afogando-se” no caudal do Rio Ave, ficando também fora da competição o Tondela, afastado pelo Nacional na lotaria das grandes penalidades. Já o Belenenses venceu o “clássico” na Tapadinha, por dois a zero, enquanto o Arouca conseguiu passaporte na Póvoa de Varzim, mas apenas na “roleta” das penalidades.
Três pinceladas finais em outras tantas modalidades. No Hóquei, o Valença H C voltou a não patinar como esperado e consentiu mais uma igualdade, esta caseira diante de Póvoa, numa situação que urge inverter, registando boa safra as restantes equipas minhotas, em casa, como Riba D’Ave, Famalicense e Cartaipense. No Campeonato principal, ronda pautada pela naturalidade dos triunfos dos mais fortes, mesmo fora de casa: do Benfica, em Viana, diante da Juventude, onde marcou meia dúzia, em dobro dos locais, da Oliveirense, em Vale de Cambra, rigorosamente pela dúzia e do Porto, cuja “química” deu quatro à Física.
O Basquetebol fez a sua aparição entre nós, mas os resultados cá pelas terras de Deuladeu não foram animadores, notando-se um desnível acentuado, só ligeiramente atenuados pelo triunfo das meninas valencianas na terra quente de Mirandela.
E no futsal, ao normal arranque do campeonato distrital masculino e ao prosseguimento em mais uma jornada no feminino, com a evidência dos mais sérios candidatos à vitória final, acabaram de igual modo em vitórias previsíveis as deslocações do Benfica ao Boavista e do Sporting a Fundão, mantendo, por isso, até à próxima jornada em que se defrontam, a liderança da prova, da qual se afastou o Braga, derrotado no dérbi da cidade dos Arcebispos pelo Gualtar.
Pronto. Esta semana foi-se, mas há outra já por aí prestes a pairar. E com o Benfica cá por estas bandas. Que pena não traulitarmos “ Eu hei-de ir a Viana”, porque, na realidade, com Viana sim, mas em Barcelos.

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