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Desporto

Súmula da jornada de 07/08 de Novembro

9 Novembro, 2015 - 08:54

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Sendo tempo de S. Martinho, o verão nem se fez rogado, decidiu mostrar-se, e desconhecendo se saboreou o gosto pelas castanhas ou pelo menos o seu aroma inconfundível, a verdade é que os golos surgiram em abundância, mormente pelos nossos campeonatos distritais, onde no conjunto dos trinta e quatro emblemas se marcou a soma erótica de sessenta e nove, com distribuição quase equitativa entre anfitriões e forasteiros, no que concerne à divisão principal, já que à dezena e meia dos visitados responderam os visitantes com menos um, embora na secundária, sempre mais propícia a um maior volume, os locais chegaram aos vinte e cinco enquanto os forasteiros ficaram por menos dez, com a particularidade de ter sido o Moreira o único conjunto em branco.
E como antevíramos, na divisão principal, Desportivo de Monção e Ponte da Barca ficaram emparceirados na liderança, porquanto os barquenses conseguiram um triunfo em casa da lanterna vermelha, Moreira do Lima, ao passo que os da terra de Deuladeu não fizeram melhor que um empate, em dois golos, perante o sensacional Chafé. Nem deixa de ser curioso que foram os anfitriões, em ambos os casos, os primeiros a conseguir o golo, com a diferença que no 9 de Julho a vantagem se manteve até ao intervalo, enquanto em terras limianas, a Barca conseguiu a remontada e saiu na frente para o balneário. Na etapa complementar, os da terra da Nóbrega ampliaram a vantagem, com mais um golo, ao passo que os da Deuladeu também conseguiram a remontada, mas uma vez mais, não seguraram o triunfo, pelo que foram apanhados pelos barquenses, à condição, já que estes têm uma partida em atraso, servindo de consolação aos monçanenses o facto de se manterem como únicos Valenciano e Cerveira também decidiram empatar-se, em encontro de quatro golos e emoção, que serviu para atraso de ambos, não obstante o jogo em falta dos locais lhe possibilitar o retorno aos lugares da frente, embora ambos tenham sido ultrapassados pelo Courense que conquistou os três pontos, em seu território, ao ganhar por dois a um ao Paçô, bem como pelo Vitorino de Piães, o emblema que ofuscou o perfume das “rosas” em Vila Franca, tendo-lhe espetado três “espinhos” e feito cessar um percurso excelente até então. Também em regresso a triunfos e em grande esteve o Arcos, que conseguiu mão cheia diante do Vila Fria, autor ainda do ponto de honra, numa demonstração que os arcuenses estão de volta e há que contar com eles nomeadamente após os dois encontros em falta.
Restam à ronda dois encontros que tiveram o mesmo desfecho de igualdade a um, sinónimo do equilíbrio que revelam os dois pares. Por um lado, Campos/Correlhã, com ambos chegados aos dois dígitos, e, por outro lado, Lanheses/Castelense, a rondar aqueles, notando-se já nítidos sinais de mini campeonato do fundo entre o trio Moreira do Lima, Paçô e Vila Fria.
Na divisão secundária, o Ancorense fez jus à sua lei de mais forte e sério candidato e abateu, com “chapa quatro”, o seu concorrente directo, Melgacense, que só conseguiu atenuar com o ponto de honra, proporcionando aos da terra do mar uma competição quase perfeita, pautando-se como únicos invictos, que agora possuem como mais próximos o par Távora/ Arcozelo, em função das vitórias de ambos. E se a dos tavorenses não traz quaisquer surpresas, pois com um golo em cada parte “cortou as asas” aos “canarinhos” de Moreira, que se mantiveram na lanterna vermelha, já os limianos tiveram que se esforçar mais e aplicar a fundo para conseguirem marcar mais um golo que o seu anfitrião, Perre, numa das partidas mais empolgantes, já que contou com sete golos.
Assistimos ainda à “descolagem” do Âncora Praia, que mais não conseguiu que marcar um golo em Darque, na etapa complementar, com o qual garantiu o empate, tendo-se aproximado, de novo, o Vianense B, em regresso às vitórias, em Longos Vales, por dois a um, em mais um encontro que a turma sanjoanina não foi capaz de conseguir o sabor do triunfo, se bem que, desta vez e ao contrário dos anteriores desafios, marcou o ponto de honra perto do final, em vez de deitar tudo a perder nesse período. Já agora e para completar o ciclo dos monçanenses, que continua em mará baixa, também o Raianos voltou a não conseguir triunfar e, na recta da meta, permitiu mais um empate em dois golos, caseiramente e diante do Cardielense, não tendo sequer um terço de vitórias, numa das piores épocas de sempre do seu historial.
Das três partidas restantes, destaque a dois triunfos caseiros, como foi o do Lanhelas, por dois a um, diante do Anais, travado na sua ascendente carreira e do Fachense que derrotou, copiosamente, em seu domicílio, o Castanheira por meia dúzia, sendo também este número a expressão traduzida no dérbi limiano Gandra/Bertiandos, só que com os golos repartidos em igualdade por ambos os conjuntos.
Concluída a primeira metade da fase inicial no Portugal Prio, os dois transmontanos, vizinhos na geografia, Bragança e Argozelo encontraram-se, com triunfo por dois a zero dos da capital do nordeste e extremaram as posições isoladas, com os brigantinos na dianteira e os “mineiros” na retaguarda, pois, por um lado, o Vianense conseguiu uma empate em um diante do Vilaverdense, apesar disso mantendo os alto minhotos uma carreira muito deficitária, e, por outro lado, o Camacha foi ao seu vizinho Marítimo triunfar pela mesma marca, baralhando as contas nos fundos da tabela.
O Vianense, com uma única vitória, mantém-se num lugar perigoso e é o pior do trio distrital, sendo o Limianos o melhor posicionado, em honroso quarto lugar e em posição de discutir os lugares dourados, após triunfo sobre as Pedras Salgadas, por dois a um, sendo intermédio o Neves que foi “queimado” na terra quente, em Mirandela, por dois golos sem reacção.
No futebol profissional, houve mexidas na dianteira, não obstante o trio dos grandes ter cumprido, com maiores ou menores obstáculos e dificuldades. O “rei” Leão voltou a ser bafejado pela fortuna e lá conseguiu um único “rugido”, em Arouca, em momento crucial e impossível de ser contraposto, porque em escassos segundos finais e quando se encontrava em inferioridade numérica, enquanto Porto e Benfica, mais cómodos em seus aposentos, lá conseguiram a mesma marca de dois a zero diante de sadinos e axadrezados, não sem que os dragões se tenham enervado, pois apenas conseguiram o primeiro “sumo” a vinte minutos do termo da contenda, ao passo que as águias repartiram os tentos por cada metade.
Mas houve mexida na dianteira, em face do triunfo suado do Marítimo sobre o Rio Ave, por três a dois, que poderá ter repercussões ainda maiores se o Braga, esta noite, inverter a tendência da Madeira, diante da União, onde há muito não encontra felicidade. Também esta noite o Belenenses recepciona o Tondela, que tal como antevíramos, ali se desloca na condição de lanterna vermelha, já que a Académica não perdeu na linha do Estoril, donde saiu com empate em um golo, e os “cónegos” do Moreirense lá conseguiram saborear o primeiro triunfo, logo por dois a zero, diante dos castores de Paços de Ferreira, na quinzena mais negra da época, pois sofreram duas derrotas, sendo a anterior diante do Vitória de Guimarães, que, nesta voltou ao ciclo negativo do “rei” Sérgio, já que derrubado no seu “castelo” pelo Nacional, que sob a orientação dum Machado, bem afiado, conseguiu o primeiro triunfo fora da Ilha.
Emoções ao rubro houve igualmente na II Liga, não tanto na liderança onde Porto e Sporting se mantêm à distância inicial dos cinco pontos, em função dos triunfos dos dragões B em Viseu, por um a três, e dos leões B, caseiramente, diante do Penafiel, por quatro a dois, mas essencialmente pela luta intensa na promoção, para cujo primeiro posto voaram as Aves, garantida vitória diante do Famalicão, por dois a zero, relegando a trilogia Chaves, Feirense e Portimonense para um degrau abaixo, onde apenas um deles poderá permanecer em segurança. Isto porque, afinal, o factor casa e serem os primeiros – Chaves e Portimonense – a defrontar os dois últimos – Oliveirense e Leixões – não bastou e até se solidarizaram no mesmo empate em um golo, tendo os da Feira tido melhor vista que os de Olhão. Por empate em um se saldou, na abertura, o dérbi Gil Vicente/Varzim.
Como norma, três pinceladas finais para os “Tamanhos da Bola”. Primeira para salientar, apesar de tudo, resultado positivo no empate a três do Valença H C em Famalicão, do qual resultou a subida dum lugar pela derrota caseira do Marco diante do Lavra e o encurtar distância aos Carvalhos, vergados em Paços de Ferreira, apesar de na dianteira o Espinho ter encontrado tarefa fácil diante do Infante Sagres e o Riba D’Ave ter derrubado os poveiros. As emoções do campeonato principal surgirão apenas depois de amanhã pela noite, com o quarteto dos primeiros a jogar fora de casa.
Depois para salientar boas e excelentes prestações em todos os escalões em mais uma ronda completa de Basquetebol e Futsal, com resultados para todos os gostos, não obstante não terem surgido daqueles jogos que atraem mais atenção pela rivalidade ou decisão.
Finalmente, para mencionar a formação em futebol de onze que, apesar de só terem sido disputados três jogos em acerto de calendário, houve uma eliminatória da Taça em cada um dos escalões, sendo mais atraentes os dérbis de Iniciados. Nestes, a emoção maior registou-se no Valenciano/Desportivo de Monção, apesar da inexistência de golos nos setenta minutos, compensados com vinte grandes penalidades, que perduraram em emoção até ao triunfo forasteiro por sete a oito.

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