A Câmara de Caminha atribuiu um subsídio de 30 mil euros a uma cooperativa de ensino local para evitar o encerramento da escola profissional do concelho.
A medida, já aprovada esta semana pelo executivo municipal, prevê a repartição deste subsídio em 12 prestações mensais de 2.500 euros, verba que será atribuída à cooperativa de ensino COOPETAP.
O vice-presidente da autarquia explica que a entidade de ensino deu conta de estar atravessar dificuldades financeiras e a impossibilidade em suportar o pagamento das rendas do edifício, ponderando mesmo o encerramento da sede da escola em Caminha.
Flamiano Martins destaca o papel fundamental do ensino profissional no concelho, numa altura em que a autarquia tem implementado diversos programas de apoio a vários sectores e os quais necessitam de técnicos intermédios.
O valor atribuído corresponde ao montante das rendas do edifício “Internato Silva Torres”, propriedade do Município e no qual funciona a escola profissional ETAP, gerida por aquela cooperativa.
Trata-se de um apoio de valor igual ao montante anual da renda decretada pelo tribunal num processo movido pela Câmara contra a cooperativa, há alguns anos, e que determinou a posse do mesmo edifício pelo município.
Deste modo, a solução encontrada permite o cumprimento integral do acórdão do tribunal e evita o encerramento da ETAP em Caminha.
Recorde-se que a ETAP foi criada em 1989 e, segundo a COOPETAP, é uma das escolas profissionais mais antigas do país, tendo sido a primeira criada na região norte e a segunda a nível nacional.
Além de Caminha, desenvolve atividades em Valença, Vila Nova de Cerveira, Vila Praia de Âncora, Viana do Castelo e Ponte de Lima.
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