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Vale do Minho

Subida de IVA de 18 para 21% em Espanha é ‘faca de dois gumes’ para mercado transfronteiriço – UEVM

12 Julho, 2012 - 08:22

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Apesar de destacar “uma maior igualdade de circunstâncias”, Joaquim Covas defende a adoção de critérios de diferenciação, mas do lado português, acrescentando que “os nossos problemas não se resolvem com o mal dos outros”.

Perante o recente anúncio espanhol do aumento de três pontos na taxa máxima do IVA, de 18 para 21 por cento, o presidente da União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) teme uma medida que pode conduzir a uma retração de consumo por parte de ‘nuestros hermanos’, contribuindo para uma recessão do mercado transfronteiriço.

Apesar de destacar “uma maior igualdade de circunstâncias”, Joaquim Covas defende a adoção de critérios de diferenciação, mas do lado português, acrescentando que “os nossos problemas não se resolvem com o mal dos outros”.

Se por um lado, a zona do Vale do Minho ganha em termos de competitividade, o dirigente associativo prevê uma diminuição da afluência turística de espanhóis, provocando uma quebra significativa no consumo.

Sem se congratular com este cenário, Joaquim Covas explica que agora a aposta tem de recair em campanhas de dinamização e de conquista de turistas.

A UEVM já tem algumas candidaturas a aguardar luz verde para que, ainda este Verão, haja uma maior promoção do “verdadeiro valor da raia minhota”.

Questionado se os preços do lado de lá vão deixar de ser atrativos para os portugueses, e provocar um regresso ao consumo no mercado de proximidade, Joaquim Covas diz que cabe à população portuguesa mentalizar-se que pode contribuir para sair desta crise, ajudando também os pequenos comerciantes.

Há alguns anos a reivindicar uma diferenciação para os mercados de fronteira, a UEVM reitera que não desiste dessa luta, mesmo perante o aumento do IVA espanhol de 18 para 21 por cento.

Além desta medida, o Governo de Mariano Rajoy anunciou ainda a suspensão do subsídio de Natal para funcionários públicos, deputados e senadores.

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