A Direção Regional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) de Viana do Castelo tece duras críticas à postura da Câmara Municpal de Viana do Castelo no processo de término de contrato de 11 trabalhadores ligados à Divisão de Educação, Desporto e Qualidade de Vida.
Classificando de “vergonha” a situação, a coordenadora do STAL denuncia o facto de o executivo vianense, sabendo que não poderia prolongar por mais tempo a precariedade do vínculo laboral a estes trabalhadores, em vez de criar no seu mapa de pessoal vagas para a regularização da situação, optou pela subcontratação destes a uma empresa de trabalho temporário.
Ludovina Sousa sublinha “mais um brutal ataque aos trabalhadores (na sua maioria jovens)”.
O sindicato está a acompanhar de perto o desenvolvimento destes casos, porque, segundo a coordenadora do STAL distrital, há receio de “se torne moda o descartar trabalhadores e depois contrata-los a empresas de trabalho temporário”.
Ludovina Sousa acusa o executivo liderado por José Maria Costa de “alimentar” as empresas que vivem da exploração, do trabalho precário, dos baixos salários, da desregulação dos horários, do não pagamento do trabalho extraordinário e que não respeita as folgas.
Em causa está a dispensa de nove técnicos superiores e dois nadadores salvadores, alguns a exercer as suas funções há cerca de dez anos.
A RVM tentou obter uma reação por parte da autarquia vianense, mas sem sucesso.
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