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Viana do Castelo

Sistema de choques eléctricos acaba com pombos em praça

11 Junho, 2013 - 09:39

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Os pombos que polvilhavam a principal praça de Viana do Castelo deixaram de ser vistos na zona, comprovando o sucesso do sistema instalado para proteger a fachada de um secular edifício do centro da cidade.

Os pombos que polvilhavam a principal praça de Viana do Castelo deixaram de ser vistos na zona, comprovando o sucesso do sistema instalado para proteger a fachada de um secular edifício do centro da cidade.

Consistiu na instalação de pequenos fios pela fachada do edifício do antigo hospital da Santa Casa da Misericórdia, com cerca de 400 anos, os quais accionam pequenas descargas eléctricas ao contacto das aves, afastando assim pombos e gaivotas, mas sobretudo os seus dejectos.

Praticamente indetectável à distância, este sistema custou cerca de 15 mil euros e desde o início do ano que permitiu proteger o restauro realizado daquele imóvel, no qual a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo acaba de investir mais de um milhão de euros.

“Algumas pessoas até me perguntam qual é a nossa a varinha mágica para afastar os pombos. Além de terem abandonado a nossa fachada, que estava tão degradada antes das obras, também deixaram de ser vistos na praça”, disse à agência Lusa o provedor da instituição, Vitorino Reis.

A instalação deste sistema aconteceu depois de o edifício, de três andares e onde funciona a sede da instituição, ter recebido profundas obras de conservação, ao nível da fachada, que se encontrava bastante deteriorada, em grande parte devido aos dejetos dos pombos.

“Os impulsos são transmitidos às patas das aves, sem lhes provocar sofrimento, mas permitindo afugentá-las. O sistema funcionou muito bem e deixamos de ter pombos e gaivotas na nossa fachada”, reconheceu Vitorino Reis.

Trata-se de uma fachada que serve de postal da cidade de Viana do Castelo, em plena praça da República, e que “não tem paralelo na arquitectura maneirista portuguesa”, descrevem os especialistas, por ter sido inspirada nos modelos arquitectónicos da Europa do Norte.

“O investimento de requalificação e restauro foi muito grande. Não podíamos estar sempre a investir pelo que agora será apenas necessário realizar a manutenção daquilo que foi feito”, rematou o provedor da instituição.

Apesar do “sucesso” do sistema, os pombos continuam a ser vistos em Viana do Castelo, mas agora mais afastados daquela zona da cidade.

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