O presidente da junta de freguesia de Sá, em Monção acaba de solicitar, “com carácter de urgência”, uma audiência com os deputados alto-minhotos do PSD e do CDS-PP.
O pedido surge no seguimento da aprovação, na generalidade, do Orçamento de Estado para 2013, na passada quarta-feira.
Filipe Quintas quer “sensibilizar” e alertar os deputados do Alto Minho para o impacto que o documento poderá ter na região. O autarca fala num “conjunto de medidas recessivas” que em muito o preocupam.
O autarca de Sá quer que os deputados intercedam, “junto do órgão próprio e competente”, para que sejam “introduzidas as medidas alternativas necessárias e fundamentais”, a fim de se obter um orçamento “viável, mais justo, mais equilibrado, mais equitativo, mais consensual e que melhor sirva os interesses de Portugal”.
Neste encontro com os deputados do distrito, o presidente da junta de Sá quer, também, debater o problema da situação actual e futura do sector da restauração e hotelaria do Alto Minho. Filipe Quintas diz que este sector está “ferido de morte” com a “redução do consumo e o aumento do IVA para 23 por cento”.
Aos deputados do PSD e do CDS-PP de Viana do Castelo, o autarca de Sá visa, ainda, apresentar “um conjunto de medidas e soluções alternativas concretas, exequíveis e passíveis de serem introduzidas no OE 2013”. Filipe Quintas considera que é necessário “travar um Orçamento de Estado trágico e catastrófico para o país”.
Além da sua tomada de posição, o chefe do executivo de Sá, em Monção, apela ainda aos autarcas do Alto Minho e demais entidades e instituições, para que adoptem “iniciativas semelhantes na defesa dos cidadãos”.
O presidente da junta de freguesia de Sá aguarda agora uma resposta por parte dos deputados do Alto Minho do PSD e do CDS-PP.
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