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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 8 e 9 de Junho

10 Junho, 2013 - 13:32

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“Campeões, campeões, nós somos campeões!”, gritou-se ao final da tarde de Domingo, no Estádio Dr. Lourenço Raimundo, em Valença. O Valenciano acabava de se sagrar campeão Distrital da Divisão de Honra e adquirir o direito de participar no campeonato nacional de seniores, privilégio extensivo apenas a Limianos e Vianense.

“Campeões, campeões, nós somos campeões!”, gritou-se ao final da tarde de Domingo, no Estádio Dr. Lourenço Raimundo, em Valença. O Valenciano acabava de se sagrar campeão Distrital da Divisão de Honra e adquirir o direito de participar no campeonato nacional de seniores, privilégio extensivo apenas a Limianos e Vianense.
Desde cedo que pelos nacionais ficava traçado o destino de Desp. Monção e Melgacense, pelo que as nossas principais atenções se concentravam na Divisão de Honra, onde militavam quatro equipas, sempre na expectativa de que uma delas chegasse ao final na frente da tabela. Acabou por consegui-lo o Valenciano, ainda que apenas na derradeira ronda. Reiteramos os nossos parabéns ao Valenciano.

Consumatum est. Eis que chegamos ao final das competições, com tudo decidido, acabando por nas duas divisões distritais tudo terminar conforme à partida para a última jornada.
Na Divisão de Honra, Valenciano e Neves obtiveram o mesmo resultado embora por números e de formas diferentes. Tudo começou da melhor maneira para o Valenciano, com dois golos quase de rajada a culminar os primeiros dez minutos, em simultâneo com a vantagem dos forasteiros no Alferes Pinto Ribeiro. Em cima do apito para o intervalo os resultados eram iguais, com a equipa de Moreira de Lima a reduzir a desvantagem para um golo e o Neves a conseguir a cambalhota no marcador. A ansiedade da etapa complementar depressa se esfumou com o golo madrugador dos raianos a voltar a colocar a equipa em algum sossego, mas o mesmo só surgiu com o quarto golo após o desperdiçar de grande penalidade, ao contrário dos visitantes que, dessa mesma maneira, reduziriam para dois golos em simultâneo com a ampliação do Neves. As vitórias estavam, porém, consumadas, por três a um do Neves, traduzindo amargura em contraste com a de quatro a dois do Valenciano que fez transbordar de felicidade o Lourenço Raimundo, bem composto para a festa.
No extremo oposto, o Távora concretizou dois golos na primeira metade e segurou a vantagem até final acabando por garantir a permanência em troca com o Bertiandos, que, a ver o encontro, pela sua folga, nada pôde fazer para contrariar, a não ser a partir de agora na batalha jurídica que encetou com o recurso ao Conselho de Justiça.
No cumprimento de calendário, o dérbi Vale do Minho pela disputa do último lugar do pódio mostrou um Cerveira bem mais possante que o adversário, garantindo essa terceira posição, ao contrário do Courense que com este resultado pesado de quatro a um, aliado às três rondas anteriores, acabou por ter um final de época nada condizente com a condição de candidato assumido.
A quarta equipa Vale do Minho, o Campos, terminou num honroso nono posto após a vitória sofrida em Paçô, nuns dois a três finais, obrigando-se a duas reviravoltas e a terminar com algum sobressalto por culpa própria ao não ter conseguido concretizar uma grande penalidade já perto do término da partida.
Mais dois encontros entre tranquilos traduzindo-se em resultados normais, com a vitória da Correlhã em Lanheses, num único golo, a garantir o quinto posto aos cornelianos e um empate a um entre Vitorino de Piães e Vila Fria, duas boas surpresas da prova.
Caiu o pano, está terminada a última edição da Divisão de Honra de Viana do Castelo, fechou o cenário, com Valenciano, campeão, a “fugir” para o nacional, e com Bertiandos, Paçô e Vila Franca a descerem ao escalão inferior, mantendo-se os restantes onze conjuntos para a disputa da I Distrital na próxima época, a que se juntarão Arcos e Darquense, pelo mérito, e Desportivo, Melgacense e P. Barca em face da queda dos nacionais.

Tal como na Honra, também na I Divisão Distrital se manteve o desfecho inicial da ronda, com Atl. Arcos a garantir o título de campeão logo no primeiro ano de actividade, graças ao triunfo no Areal, com um golo em cada metade apontado ao Raianos, que, em face da derrota, não conseguiu “mexer-se” do sétimo posto. Aos arcuenses junta-se o Darquense, também vencedor do Caminha, embora por quatro a dois, em igualdade pontual mas em desvantagem no confronto directo, que, assim, regressa ao principal escalão no ano imediato ao da sua descida.
Vitória curta teve o Perre com o seu único golo apontado em Vitorino das Donas, já na segunda metade, mas além de “magra” foi também amarga, ficando, quando muito, em “lista de espera” por alguma desistência ou repescagem. Já o Lanhelas hipotecou as últimas chances para entrada no pódio, pois não só o Perre venceu o seu encontro, mas eles próprios não evitaram uma derrota, algo inesperada, em Castanheira, onde sofreram um golo na segunda metade e não conseguiram reagir, vendo-se conformados e rendidos ao quarto posto.
Do Vale do Minho, resta o Moreira que se despediu em beleza, perante o seu público, na Tomada, com a vitória mais expressiva, traduzida em cinco golos sem resposta infligidos à lanterna vermelha, Gandra. Menos um que os “canarinhos” enfiou o Ancorense ao Chafé, num campeonato aquém do esperado por parte de ambos os conjuntos.
Ponto final na prova e aguardemos a nova II Divisão Distrital onde esperamos contar, de novo, com pelo menos três equipas na área de abrangência: Raianos, Moreira e Castanheira, que, esta época, concluíram em sétimo, décimo segundo e décimo terceiro lugar, respectivamente.

E pronto também da nossa parte. Após quarenta e uma semanas de dose dupla – antevisão e súmula – e cento e sessenta e quatro páginas A4 rascunhadas e dadas à estampa, certamente nem sempre de agrado geral ou de aceitação por todos, fazemos conclusão deste modo de diálogo e informação. Foram muitas horas despendidas, nem sempre com a melhor das condições, mas com total vontade e na melhor das intenções. Desculpará o ouvinte ou o leitor alguns momentos ou tiradas menos interessantes ou algum arrazoado menos diligente, mas poderá ficar com certeza que esta trabalheira foi levada a cabo apenas com o pensamento nestes dois entes.
Gratidão aos clubes: atletas, dirigentes e equipas técnicas pela aceitação e pela teimosia e insistência da nossa parte, glória aos vencedores e honra aos vencidos. Compreensão às equipas de arbitragem por eventuais “picadas”, embora sempre impregnadas de admiração pela dificuldades que lhe reconhecemos.
E como Coordenador da componente desportiva aqui deixo a minha admiração e apreço a todos os que de forma abnegada percorreram quilómetros e suportaram intempéries e outros obstáculos: aos monçanenses Francisco, Marques, Filipe, MG (Mário Gonçalves), bem como ao Márcio e ao João; ao melgacense Maximiano e aos cerveirenses Arcádio e Renato. Manifesto, de igual forma, a consideração e simpatia à Irene e à Sílvia, pelo “massacre” na montagem de centenas de RM que deram vida no “Prolongamento” e nos “Tamanhos da Bola”. E testemunho, finalmente, o que significa em primeiro, a minha total cordialidade à Fátima, pela pachorra que sempre teve e pelo martírio que suportou em tantas tardes domingueiras.
Depois de mais de três centenas de horas de emissão, resta-me segredar-lhe que “foi com muito gosto que o fizemos por si”.

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