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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 6 e 7 de Abril

8 Abril, 2013 - 10:28

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Somos levados a começar por dizer de forma peremptória: “Viva a Taça!”. Neste caso, a Taça Associação de Viana do Castelo que ontem transbordou de emoções em quatro campos deste rincão, com destaque para o Dr. Lourenço Raimundo onde o Valenciano, um dos melhores conjuntos da Honra vianense, foi “despedido”, com justa causa, da segunda prova da associação e ainda por cima no suplício das grandes penalidades, após cento e vinte minutos em que apenas conseguiu apontar por uma única vez, de forma certeira, no interior das redes à guarda de Cesteiro, servindo este golo, na segunda parte, apenas para reequilibrar a vantagem tavorense da primeira metade. Para consolação desta “partida”, só resta ao Valenciano, no próximo Domingo, ir cobrar os juros com a desforra em casa do seu adversário, de modo a poder recuperar a liderança do campeonato.

Somos levados a começar por dizer de forma peremptória: “Viva a Taça!”. Neste caso, a Taça Associação de Viana do Castelo que ontem transbordou de emoções em quatro campos deste rincão, com destaque para o Dr. Lourenço Raimundo onde o Valenciano, um dos melhores conjuntos da Honra vianense, foi “despedido”, com justa causa, da segunda prova da associação e ainda por cima no suplício das grandes penalidades, após cento e vinte minutos em que apenas conseguiu apontar por uma única vez, de forma certeira, no interior das redes à guarda de Cesteiro, servindo este golo, na segunda parte, apenas para reequilibrar a vantagem tavorense da primeira metade. Para consolação desta “partida”, só resta ao Valenciano, no próximo Domingo, ir cobrar os juros com a desforra em casa do seu adversário, de modo a poder recuperar a liderança do campeonato. Talvez a equipa não vá a Távora com a mesma convicção de facilitismo do jogo de ontem.
Em Valença, disputou-se o único encontro com horas extras, mas em Cerveira, o prolongamento só foi evitado por um escasso segundo, já que a vitória por dois a um com que a equipa da vila das artes eliminou o Lanheses foi alcançada no último toque na bola. Até esse nonagésimo quarto minuto, as equipas estiveram empatadas, tendo os locais sido obrigados a revirar o resultado em seu favor.
Pela mesma margem de dois a um, os anfitriões Neves e o surpreendente Perre, este conjunto uma vez mais tomba gigantes, ultrapassaram o modesto Chafé, de escalão inferior e dos últimos classificados, e o poderoso Correlhã, que a par de Valenciano, provocaram as grandes surpresas dos quartos. O destaque vai inteirinho para a equipa do Olival de Perre, outrora carrasco do líder Courense e desta vez “despachante” dos cornelianos.
Dentro de quinze dias, as emoções da Taça estarão de volta entre quatro intervenientes, sendo dois já habituais por estas andanças – Cerveira e Neves – que ou se defrontam ou terão que haver-se com a dupla dos desmancha-prazeres e intrusos Távora e Perre.

Pelos nacionais, prosseguiu a III divisão com a ronda dois e com ela o penoso “calvário” para os jovens melgacenses que na segunda partida do fim-de-semana encaixaram onze em S. Pedro de Merelim, tornando-se cada vez mais complicado encontrar um mínimo de motivação para os dezasseis jogos em falta (oito em Sábados e outros tantos ao Domingo). Ontem, no João Soares Vieira, a uma equipa já cansada do encontro da véspera, houve “canetas” a mais dos opositores e mormente um Canetas especial, talvez com entrada no livro de recordes pelos seis golos apontados.
Já o Desportivo de Monção montou a cena dum filme já visto aquando do jogo da primeira fase, repetindo o resultado quase com os mesmos contornos, excepção para um tal jogador local que então marcara quatro, dois em cada baliza. O Desportivo, que jogava a titularidade da lanterna vermelha, chegou atrasado ao jogo e quando nele entrou já perdia por dois a zero. A proeza foi grande a ponto de inverter totalmente a situação, mas claudicou na recta final e acabou por sofrer o empate a três, terminando também as equipas empatadas em número de jogadores em campo, pois até em vermelhos houve igualdade.
No outro confronto da série, derrota dos barquenses, pelo mínimo possível, em terras de Lanhoso perante a Maria da Fonte que parece caminhar rumo à consolação de entrada na Taça de Portugal.
Na outra série, onde as coisas são mais sérias, duelo emotivo em terras do nordeste transmontano, com a equipa de Santa Maria a efectuar uma segunda parte de grande nível e a remontar uma desvantagem de dois golos ao intervalo, alterando a derrota de três a um dos primeiros quarenta e cinco minutos para a uma vitória de três a quatro no final da partida e o encontro do caminho da liderança, agora com mais dois pontos que o brigantinos, em mau arranque de etapa final.
Quem não deve ter desgostado de todo deste resultado foi o Ronfe que marcou cedo o único golo com que venceu o Vianense e se mantém na corrida pelos confortáveis lugares de manutenção, ao invés dos da capital do distrito que se sentem obrigados a inverter o ciclo de resultados.
Do jogo da “morte”, fica-nos a sensação que os Caçadores foram “caçados” e o Taipas parece ter dado um enorme tropeção que ou se levanta, de imediato, ou não conseguirá jamais erguer-se de lugares indesejados. Da igualdade a dois ao intervalo, o Marinhas galgou na segunda parte e averbou triunfo esperançoso, pelos mesmos números de Bragança.

Apenas alguns breves apontamentos finais, para referência ao acerto de calendário do Inatel, com o Anais a retomar leve esperança, após vitória caseira sobre o Calheiros, por dois a um, que poderá ser curta em face das duas rondas finais, ficando-nos já com a expectativa do título a ser jogado Domingo em Longos Vales.
Por falar em título, o único clube associativo que já há muito garantiu lugar no nacional, o Limianos, trouxe ontem emoção ao campeonato com a travagem imposta ao líder Mirandela, prendado com três “alheiras” e deixando a indecisão da subida adiada para as rondas finais, que são apenas três.
Concluindo com a competição mais abrangente e motivadora de discussões acesas, o dragão obriga-se hoje à noite, no seu covil, a bater os arsenalistas sob pena de deixar o título entregue, em definitivo, a uma águia que, decididamente, se não deixa abater e ontem teve “olhão” e passeou charme em terras algarvias. Ficam a restar cinco rondas numa luta interessante, bem mais a da última vaga na Champions que a do título, donde os bracarenses se poderão afastar, perigosamente, em caso de derrota no Dragão, o que pode conferir ao jogo desta noite – o primeiro de dois na mesma semana – um motivo acrescido em interesse e expectativa, mormente após o empate entre madeirenses do Marítimo e os pacenses, na abertura da ronda. Igualmente a luta pela vaga europeia assume contornos elevados, após novo triunfo sortudo, pela hora do alcance, do leão, na sua “jaula” frente ao Moreirense, um triunfo apenas conturbado pela vitória esmagadora dos canarinhos do Estoril perante o Nacional. E para não variar a importância, também a luta pela descida assume agora carácter dramático para vários conjuntos, sendo mais eminente para Beira-Mar, mas preocupante para vários outros, neles se incluindo a europeia Académica que ontem sentiu a psicologia do chicote, com o técnico Pedro Emanuel a entoar a paráfrase do fado, pois para ele “Coimbra não tem mais encanto na hora da despedida”.

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